Foxconn technology Group(A): O Setor de Serviço de Fabricação de Eletrônicos
Por: jeane18santos • 5/5/2018 • Resenha • 1.547 Palavras (7 Páginas) • 544 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Fichamento de Estudo de Caso
Francisca Jeane dos Santos Pereira
Trabalho da disciplina: Cadeia De Suprimentos, Armazenagem E Movimentação
Tutor: Roberto Tarantino
Local
Ano
Estudo de Caso :
Foxconn technology Group(A)
O Setor de Serviço de Fabricação de Eletrônicos (“Electronics Manufacturing Services” – EMS)
O seguinte trabalho tem como base um analise do texto que foi proposto e traz, logo em seu primeiro parágrafo uma realidade chocante e trágico que circundou o meio trabalhista de uma sociedade oprimida e sem muitas perspectivas de melhoria de vida no quesito profissional. O que também perpassa a vida pessoal também desses trabalhadores. O que fez com muitos desses viessem a tomar decisões drásticas em relação a isso.
Ver-se fatos narrados em períodos compreendidos entre 1974 a 2005. Período esse que constam relatos da fundação da atual empresa em questão a seu desenvolvimento no ramo de fornecimentos produtivos de eletrônicos até sua pós-venda. Também há temas muito bem pontuados nos períodos entre 2009 a 2015. Um período não muito longo, mas que nesse curto espaço de tempo histórico tem-se claramente uma visão panorâmica e assustadora dos trabalhos desenvolvidos na China. O que apresenta uma exploração de mão de obra barata por grandes empresas. Isso era, na época em questão, nada mais ou nada menos que uma ação lucrativa. Algo do tipo diferencial entre as empresas naquele momento.
Pequenas empresas, grandes fornecedoras para o que podia-se chamar de “monstros” empresarias, viam-se forçadas a ofertar uma mão de obra a custo preço, se essas tivessem a pretensão de continuar em um ambiente altamente competitivo. Onde seu melhor produto ofertado era o baixo custo em mão de obra.
Essa mão de obra barato era vista como uma mina de ouro naquela China atual. Levando a alguns empresários a estruturar todo o seu império sobre essa base. Aproveitando ali para desenvolver ainda mais seus espíritos empreendedores e de liderança.
Usufruindo muito bem de suas influências políticas para crescer e impor seu poder autocrático. O que remete facilmente há um tempo dominando pelo pensamento taylorista. Onde cada trabalhador tinha sua mão de obra praticamente escravizada. Condições de trabalho que lhes rendiam um sentimento de opressão e um salário desumano se comparado à produção exercida para a aquisição deste. Um salário irrisório em troca de suor e sangue praticamente.
Uma empresa veio a ficar em evidencia por conta dessa metodologia trabalho aplicada. Algo gritava aos olhos de um povo operário tão sofrido. O claro excesso em exacerbo de trabalho na fábrica Foxconn foi notório que levou a diversas pesquisas de estudos. Passando de algo despercebido a algo que merecia um olhar mais aprofundado aos métodos ali impostos aos seus colaboradores.
A forma como era imposto o método de trabalho na empresa a cada colaborador que possui um mínimo de conhecimento possível acadêmico, tornava a piorar a vida de quem dali tirava seu sustento. O trabalho escravizado era fácil de perceber a qualquer um que tivesse interesse de averiguar. Não havia a menor qualificação daquela mão de obra. O que muito pouco ainda se fazia era ofertar um serviço burocrático, mas não menos escravista, a alguns que possui um título acadêmico. Os que não os possuíam, teriam que dar-se por satisfeito à linha de produção quase tirana.
Como base argumentativa alguns empresários que se apropriavam desta cultura laboral, esses tentava ludibriar a seus colaboradores com ideias fracas de benefícios quase inexistente, se comparado ao que era ofertado em outros países a essa classe trabalhadora. Porém, talvez por falta de conhecimento e conduzidos pro uma necessidade de sobrevivência, muitos operários chegavam a, de uma certa forma, agradecer por “tudo” que recebiam ali em troca de seus esforços. Pois diziam que existiam muitos outros lugares de trabalho em condições bem pior. Uma expressão clara de desespero e subserviência.
Estando erguida sob uma sociedade quase miserável, essas condições davam para essas empresas a oportunidade de ofertar um serviço sem muito valor monetário. Levando em consideração que os operários não tinham muitas opções de escolha.
Sendo naquele momento uma população tão numerosa e pobre, já era de se esperar que a China se tornasse alvo fácil de muitas empresas exploradoras. Que tinha o intuito de apenas encontrar ali uma mão de obra escravistas para o desenvolver suas atividades comerciais. Já que até então nenhuma lei trabalhista existia para favorecer aos operários. Por mais o “sindicato” tivesse estabelecido algumas leis de proteção a esses trabalhadores, esse não tinha força o suficiente de ir contra a um governo que não tinha muita intenção de mudar esse cenário.
Até houve uma reforma nas leis atuais de trabalho, mas nem com essa houve a mudança necessária para erradicar essa pratica de trabalho em todas as empresas. Muitas delas ainda se mantinham na inconformidade. Possibilitando assim a continuidade ao sacrifício dos empregados que se sujeitavam a uma prática antiga e desumana de trabalho que só os conduziam a uma trabalho que os levariam à morte.
Esse cenário tão desafortunado só teve mudanças consideráveis a parti de 1990 com a alteração nas leis trabalhistas até então vigentes. Essas novas leis apresentadas, trouxeram exigências que favoreciam aos trabalhadores que tinham dificuldades inúmeras na execução de suas tarefas. Diante disto, viu-se a provável transição da China que até então mantinha-se no topo da concorrência com seu baixo custo de mão de obra.
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