HENRY FORD OS PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO
Por: Luane Santos • 4/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.065 Palavras (5 Páginas) • 620 Visualizações
HENRY FORD OS PRINCIPIOS DE ADMINISTRAÇÃO
Alane Rodrigues Trindade
Carina Barbosa da Silva
Jessica Borges Henrique
Luane dos Santos da Silva
Raquel Regina Machado
Professor: Willians Tigrao
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I
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RESUMO
Neste trabalho abordaremos a vida de Henry Ford, desde o nascimento estendendo-se a trajetória no ramo industrial. Henry Ford é um dos notáveis mais conhecidas no meio da administração moderna. Foi o grande fundador da empresa “Ford Motor Company”. Trataremos sobre a maneira que Henru Ford acrescentou sua personalidade utilizando as linhas de produção e sempre visando a racionalização do trabalho.
Palavras-chave:
1 INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir tem como principal objetivo apresentar sobre Henry Ford e seus estudos realizados como designo de possibilitar a integração do conhecimento, por meio dos conceitos e das características do Fordismo, onde os conceitos de Ford são explanados, dentro das organizações.
2 HENRY FORD
Henry Ford nasceu em 30 de julho de 1863 na cidade Americana de Springwells, falecendo em 07 de abril de 1947. Começou sua trajetória como mecânico, após alguns passou ao cargo de engenheiro chefe de uma pequena fábrica. Seu grande feito foi no ano de 1903 onde fundou a “Ford Motor Company”, tornando-se ai o grande pai da administração moderna, o que lhe permitiu dar asas a seu sonho de construir um automóvel popular e que este revolucionasse a indústria automobilística.
Seu sistema de produção ficou conhecido como Fordismo. A teoria de Fordismo era revolucionária para a época, pois pela primeira vez bem estar social foi levado em consideração para atingir o sucesso financeiro.
A data básica é 1913, quando Henry Ford, à frente de uma empresa que leva seu nome, formada dez anos antes, cria aquilo que se dominou fordismo. É uma nova organização na produção e no trabalho, destinada a fabricar seu veículo, o modelo T, por um preço relativamente baixo, de forma que fosse comprado em massa.(GOUNET, Thomas, 1999, p. 18).
Visava sempre a racionalização do trabalho, onde gastava menos recursos e produzia mais e em menos tempo; a fábrica era grande e centralizada, produzia todos os materiais necessárias para a montagem, sendo os mesmos de fácil fabricação, assim podendo ser fabricados em grande escala e a um preço baixo. Os funcionários faziam um única função ganhavam bem, gerando uma grande motivação de produzir cada vez mais.
Para Ford, o lucro não deveria vir venda produtos caros e luxuosos, mas na venda de produtos baratos e que a maioria da população poderia comprar, inclusive seus próprios colaboradores. Utilizou um sistema de concentração horizontal e vertical onde produzia desde a matéria prima inicial ao término do produto até a venda através de suas próprias agências.
3 OS TRÊS PRINCIPIOS BÁSICOS UTILIZADOS POR HENRY FORD
Entre as principais ideias que utilizava para alavancar seus negócios Ford adotou três princípios básicos: Principio de Intensificação, Princípio de Economicidade e Princípio de Produtividade.
3.1 PRINCÍPIO DE INTENSIFICAÇÃO
Diminuir o tempo de duração do produto e rápida colocação do mesmo no mercado, com o objetivo de tornar competitivo o produto no mercado. São inseridas novas tecnologias para acelerar o processo de fabricação, e introduzidas máquinas para fazer o serviço mais pesado.
Segundo Deoclécio Mendes(2016), o principio de intensificação é caracterizado por intensificar produção, fazendo com que a matéria prima chegue mais rapidamente a fabrica. Ford desenvolveu uma linha de montagem móvel(esteira) em que o trabalho ia até o trabalhador, isso fazia com que o produto fosse entregue mais cedo do que o esperado no mercado.
3.2 PRINCÍPIO DE ECONOMICIDADE
Conforme Nick Huber(2011), a teoria econômica por trás da decisão da Ford de aumentar o salário de seus funcionários tem pouco a ver com a afirmação pública de "pagar os trabalhadores o suficiente para comprar os carros que eles fizeram". Em vez disso, a decisão da Ford baseou-se na crescente concorrência na indústria automobilística e no aumento da demanda por trabalhadores que poderiam produzir e produzir de maneira produtiva e eficiente. À luz desta nova demanda por empregados de carros em um mercado onde a Ford já desempenhou o papel de monopolista trabalhista, ele escolheu aumentar os salários para continuar a atrair e reter os melhores empregados. Ele pagou um "salário de eficiência".
Reduzia ao mínima o estoque de matéria prima em transformação, era possível entregar os veículos aos consumidores em prazos mais curtos e com uma liquidez maior. Tinha como meta fazer com que as empresas reduzissem ao mínimo seus estoques.
Neste princípio de economicidade foram trabalhadas a integração vertical e integração horizontal. Explica-se:
- Integração Vertical: número de etapas que o produto passa até chegar ao consumidor final.
- Integração Horizontal: número de centros de distribuição(franquias) com intuito de distribuir o produto.
3.3 PRINCÍPIO DE PRODUTIVIDADE
De acordo com Deoclécio Mendes(2016), o Principio de Produtividade envolvia o aumento da produção de um funcionário, por meio da padronização dos equipamentos e dos movimentos feitos na montagem. Além de reduzir o custo baseado na padronização do produto, Ford também criou o sistema de pagamento baseado em bônus e honorários(comissão) que cresciam conforme a produção aumentava.
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