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Hotelaria hospitala

Por:   •  27/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.333 Palavras (14 Páginas)  •  224 Visualizações

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Faculdade Anhanguera

Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar

Hotelaria Hospitalar

Setembro de 2014

Sumário[pic 3]

Introdução..............................................................................................3

Consciência Gerencial...........................................................................9

Tolerância Zero.....................................................................................9

Síndrome da Pirâmide Invertida............................................................9

Diferença entre Cliente e Paciente........................................................9

Missão do Hospital..............................................................................10

Hotelaria Hospitalar............................................................................11

CRM....................................................................................................13

Implantação.........................................................................................18

Organograma.......................................................................................19

Slides...................................................................................................19

Bibliografia..........................................................................................20

Introdução

         A palavra hospital é de origem latina ( Hospitalis). Vem de hospes – hóspedes porque antigamente nessas casas de assistências eram recebidos peregrinos pobres e enfermos.

        O termo hospital tem hoje a mesma acepção de nosocomium, de fonte grega, cujo significado é tratar os doentes, como nosododochium, receber os doentes.

         Na Babilônia, segundo Heródoto, o grande historiador de Halicarnassus, na prática da medicina, os doentes  eram levados ao mercado e ali todos que passavam interpelavam-no para saber o que sentiam e assim sugeriam tratamento que tinham sido eficazes ao tratamento de outras pessoas, por falta de médicos.

A história da medicina tem origem muito mais remota que a dos hospitais, o homem começou a se preocupar com sua saúde e a dos seus familiares, e com o passar do tempo a se interessar mais pela saúde dos seus semelhantes, havendo assim uma necessidade de proteção coletiva. Deu-se o início do tratamento terapêutico. Médicos cobravam  pelo serviço, mas se ocorresse um erro,  se o paciente fosse uma pessoa importante e morresse, o médico era severamente castigado, ou  os pacientes pagavam pelo serviço com objetos.

Na renascença, as organizações hospitalares foram adquirindo cada vez mais caráter municipal.

        O progresso da ciência foi determinando o aperfeiçoamento das casas assistenciais, principalmente nas cirurgias, não só pelo aperfeiçoamento anatômico, como também pela desobediência ao edito da igreja que impedia o derramamento de sangue nos procedimentos.

Em 1634 constituiu-se a ordem das irmãs de caridade São Vicente de Paulo, originada no Hotel Dieu em Paris, por um pequeno grupo de moças que aprenderam enfermagem. Esse Hotel possuía 1.100 leitos individuais e 600 leitos eram divididos por mais de um paciente. Em 1772 foi destruído por um incêndio motivando um grande avanço na construção hospitalar.

O progresso nas organizações hospitalares vem acontecendo gradativamente por toda a história. A necessidade de melhoria nos prédios destinados a hospitais, qualificação multidisciplinar, escolha certa dos dirigentes, pois qualquer pessoa que ocupasse um cargo de destaque na sociedade podia liderar um hospital, e muitos sem conhecimento técnico.  Hotelaria Hospitalar.2 ed. São Paulo: Atlas 2005, fala sobre a HOSPITALIDADE em saúde sendo:

- Ato de hospedar;

        - Acolhida de hospede;

        -Hospedagem;

        - Recepção ou tratamento afável;

        - Amabilidade;

        - Gentileza.

         É uma prática muito antiga, faz parte de a natureza humana receber e acolher.

Ele caracteriza ACOLHIMENTO como:

- Acolher;

        - Maneira de receber ou de ser recebido e consideração;

        - Abrigo gratuito e hospitalidade;

        - Lugar seguro, refúgio.

         Em seu livro Marcelo Assad Boeger ressalta sobre os avanços da tecnologia, a valorização da informação globalizada,                                                                          uma nova realidade no mercado. A mudança comportamental dos clientes hospitalares, que estão cada vez mais exigentes, surgindo assim à competitividade, havendo a necessidade de:

- Receber o cliente desde sua chegada;

        - Responsabilizar-se integralmente por ele;

        - Ouvir;

- Permitir que ele expresse suas preocupações e angústias;

         - Garantir atenção resolutiva e a articulação com os outros serviços de saúde;

         - Respeito à crença e aos valores individuais;

         - Acolher, escutar e dar a resposta mais adequada;

         - Chamar o paciente pelo nome.

Esses pontos, segundo Marcelo Assad, são fundamentais para o sucesso de um bom atendimento, assim como perceber o cliente, falar de forma clara e objetiva. Anotar os pontos principais, atentar se houve bom entendimento, saber escutar, saber perguntar.

                Para tornar o cliente fiel, é necessário antecipar suas necessidades, superar suas expectativas e atender seus requisitos.

        Marcelo Assad citou em seu livro Florence Nigthingale e sua preocupação com a humanização na saúde.

         Em 1820 Florênce  Nightingale foi a iniciadora de um processo extraordinário de melhoria e humanização no sistema hospitalar, principalmente na área da enfermagem. Os cuidados eram ministrados por mulheres que haviam cometido algum delito, por bêbadas ou prostitutas, mas Florence queria mudar essa imagem, acreditava que os feridos de guerra, os enfermos em geral mereciam um atendimento mais humanizado. Chamava-os de ¨Meus Filhos¨ . Em 1853 aceitou um cargo sem remuneração de super intendente do Estabelecimento para mulheres enfermas, em Londres. Teve que lutar nos âmbitos das autoridades militares, pelo propósito de reformar o sistema hospitalar, pois as condições eram precárias, falta de higiene, doenças como cólera e tifo eram comuns nos hospitais.  

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