Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
Por: Giseli Campos Conte • 8/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.019 Palavras (9 Páginas) • 521 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 TAYLORISMO E FORDISMO 4
3 PÓS FORDISMO 5
4 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
APÊNDICES 9
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados 10
ANEXOS 11
ANEXO A – Título do anexo 12
1 INTRODUÇÃO
O engenheiro norte americano Henry Ford iniciou sua vida como mecânico, chegando posteriormente a engenheiro chefe de uma fábrica. Fundou Ford Motor Co. Em 1913 fabricava 800 carros por dia. Princípios da Intensificação, da economicidade e da produtividade são os três princípios do sistema Ford que acelerou a produção através de trabalho ritmado, coordenado e econômico. Os primeiros automóveis surgiram na segunda metade do século XIX.
A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Características de personalidade permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis desempenhados variam.
Esse trabalho tem o intuito de compreender a evolução histórica dos modelos de sistemas de produção e compreender a importância das teorias administrativas reconhecida a partir do século XX.
2 TAYLORISMO E FORDISMO
No final do século XX e inicio do século XXI, duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
Frederick Winslow Taylor (1865 – 1915), nascido na Filadélfia e engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. Segundo Taylor, o objetivo da administração deve ser empregar meios para assegurar o máximo de prosperidade ao proprietário e, ao mesmo tempo, oferecer o máximo de prosperidade aos empregados.
Sendo assim, Taylor acreditava que poderia se estabelecer uma forma de pagamento por peça, com o intuito de fazer o trabalhador trabalhar o suficiente para assegurar uma remuneração razoável (CHIAVENOTO, 2007).
Taylor padronizou a realização das atividades para serem feitas de maneira simples e repetitivas. Os operários eram individualistas e movidos por recompensas financeiras. Deveriam fazer mais, em menos tempo, e com o mínimo de recursos.
Henry Ford (1863 – 1947) desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo.
Chiavenato (2003, pg 65) define o Fordismo como a “racionalização da produção, que proporcionou a linha de montagem que permitiu a produção em serie. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado, bem como o maquinário, o material, a mão-de-obra e o desenho do produto, o que proporciona um custo mínimo”.
A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.
O sistema de Ford caracterizou-se pela aceleração da produção através de trabalho ritmado, coordenado e econômico. Ele adotou três princípios:
• princípio da intensificação - diminuição do tempo desde a fabricação da matéria-prima até a colocação do produto no mercado.
• princípio da economicidade - reduzirão ao mínimo o volume do estoque de matéria-prima em transformação.
• princípio da produtividade - aumentar a capacidade de produção de um homem e a redução de custos por meio da especialização e linha de montagem.
Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.
Os três princípios de Ford podem ser observados hoje no McDonald’s, pela homogeneidade dos produtos, a rigidez das tecnologias, as rotinas padronizadas de trabalho, a desqualificação, a homogeneização do consumo. Todas as estratégias são transformadas em táticas, que cada restaurante deve seguir e tem objetivos fixos a cumprir. O objetivo maior sempre é a excelência nos produtos e serviços e a satisfação total do cliente. Podemos observar também os três princípios de Ford, nas diversas franquias que temos pelo Brasil. O Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de automóveis.
O Fordismo informal buscava realizar um maior numero de produção em um menor tempo, para produzir mais em menos tempo. A falta de emprego leva muitas pessoas a procurarem meios informais para se manterem. De acordo com uma pesquisa realizada em 2013 pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), 40% da população brasileira atua de maneira informal. Muitas vezes motivados pelo excesso de tributos e a pouca atenção às microempresas por parte do Estado, os trabalhadores informais estão em todas as áreas.
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