LOGÍSTICA, CADEIA DE SUPRIMENTOS E ESTRATÉGIA COMPETITIVA.
Por: AlexandreVaz • 17/9/2015 • Projeto de pesquisa • 2.192 Palavras (9 Páginas) • 444 Visualizações
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TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)
ETAPA N° 1,2,3,4.
PROFESSOR
TAUBATÉ / 2015.
INTRODUÇÃO
As pesquisas realizadas nesse estudo visam aprimorar o conteúdo estudado na disciplina “Logística Empresarial”, levando em conta a atividade pratica de pesquisa de campo realizada para elaborar relatórios e análises do funcionamento de uma empresa, identificando seus “gargalos” para encontramos soluções praticas para serem aplicadas gradativamente na empresa sem um impacto cultural e financeiro.
Buscando sempre melhorias dos processos logísticos, evidenciando as falhas encontradas nas análises realizadas, dando suporte as empresas para a adequação das melhorias propostas obtidas dos estudos realizados as necessidades da empresa.
LOGÍSTICA, CADEIA DE SUPRIMENTOS E ESTRATÉGIA COMPETITIVA.
A cadeia de suprimentos é interligada em uma série de atividades, tendo como principio o envolvimento desde o fornecedor de matéria-prima até a entrega do produto acabado ao consumidor final. O gerenciamento de informações em todo o processo que se diz respeito a: fluxo das mercadorias, de produtos e de informações entre os colaboradores da cadeia tem sido reconhecido como umas das principais estratégias para a obtenção de resultados e vantagens competitivas, onde a competitividade é função muito mais do desempenho da cadeia como um todo, do que simplesmente a qualidade do produto e do processo interno da organização.
Os colaboradores da cadeia de suprimentos estão envolvidos em todas as fases do processo, estão sujeitos a desvios e interrupções pela ocorrência de falhas na comunicação ou coordenação. A integração entre as operações e processos torna-se critica para a eficiência e eficácia da cadeia de suprimentos, o gerenciamento das informações é importante para oferecer ao cliente resposta rápida às suas necessidades, levando a organização a um ciclo dinâmico de melhorias contínuas, permitindo ganhos significativos em sua eficiência, eficácia e custos.
A identificação dos “processos chave” e a implementação dos recursos de melhoria nos processos são constituídos de princípios modernos e pela gestão da qualidade, cujo objetivo é o atendimento de forma correta e completa, no prazo combinado e ao menor custo atendendo ao pedido do consumidor final.
Podemos definir melhoria da integração na cadeia de suprimentos como sendo:
a) A redução das ocorrências, como as falhas dos processos em execução ao longo da cadeia que prejudiquem o objetivo principal.
Exemplos de falhas decorrentes da falta de integração numa cadeia de suprimentos são exemplificados conforme a tabela abaixo;
- Desconhecimento as expectativas/requisitos do consumidor final;
- Processos deficientes de identificação e desdobramento das necessidades dos clientes;
- Manutenção de duplicidade de ativos entre os membros da cadeia; Ex.: Pessoal, equipamentos de manuseio e transporte, sistemas de informação, estoques, etc...
- Excesso de “lead-time” para entrega do produto ao cliente final; Ex.: Manuseio executados em duplicidades.
- Falta de análise crítica das interfaces dos processos críticos na cadeia;
- Custos adicionais desnecessários;
Ex. Verificações e conferência, omissões/erros nas trocas de informações críticas entre os membros da cadeia , requisições/pedidos incorretos.
- Falta de confiabilidade nas atividades executadas nas interfaces dos processos críticos.
b) A redução das atividades que não agregam valor ao consumidor final nos processos críticos da cadeia. Exemplos:
Entrada ou saída do processo do fornecedor
Entrada ou saída do processo do Cliente
Informações em papel
Falha na leitura e digitação de dados
Dados enviados para o sistema errados
PPCP não confiável
Estoques superdimensionados
Atendimento de pedidos não confiáveis
Produtos com qualidade não adequada
Inspeções e ensaios
Produtos fora do especificado
Documentos e dados incorretos
Verificações e conferências demoradas
Para identificação de falhas potenciais nas interfaces da cadeia de suprimentos devemos utilizar as ferramentas de gestão pela qualidade, umas das ferramentas utilizadas é o “Diagrama de fluxos”, o detalhamento permite destacar aquelas atividades que podem estar afetando o desempenho da empresa, o diagrama de fluxo é uma ferramenta extremamente importante para entender o funcionamento e o relacionamento entre as várias etapas dos processos da empresa, mostra de forma não detalhada as etapas de trabalho, mais sim uma descrição gráfica em alto nível da sequência do trabalho e como ele flui dentro do ambiente da organização.
Os processos exigem mais a participação da equipe levando a uma melhoria continua para uma analise detalhada dos processos de entradas, saídas, e a atividade desenvolvida ao longo do processo.
As definições das ações necessárias para eliminar ou reduzir as ocorrências e as causas de falhas são o ponto de partida. A implementação de ações de correção ou prevenção da ocorrência visam a reduzir as variações presentes nos processos críticos da cadeia de suprimentos. Esta implementação de ações de correção e prevenção, depende da participação da equipe, do comprometimento da gerência dos processos envolvidos realizando mudanças como o estabelecimento de novos padrões e procedimentos ou até mesmo a completa reengenharia dos processos críticos. As ações voltadas à prevenção da ocorrência de falhas ao invés de controle adicionais, como por exemplo, um novo sistema à prova de falhas na digitação de dados, ao invés da verificação e conferência dos dados digitados.
Avaliar resultados e consolidar melhorias tem o objetivo de verificar a eficácia das ações de correção e prevenção implementadas, utilizamos o índice: “NPR” – Número de Prioridade de Risco. Devendo resultar em índices de ocorrências de falhas menores, detectar com mais rapidez situações anteriores, levando a propostas para a melhoria do desempenho da cadeia de suprimentos em todos os níveis, principalmente a questão da integração estratégica. Uma das maiores dificuldades que impedem a implementação de novas melhorias tem sido a falta de ferramentas adequadas e estruturas para identificar as causas e falhas, o mau desempenho no nível operacional.
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