O Desenvolvimento segundo Adam Smith
Por: brenocar • 19/6/2018 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 510 Visualizações
Desenvolvimento segundo Adam Smith
Segundo Adam Smith, o trabalho produtivo é o essencial para a riqueza nacional. Em um dado período de tempo, o volume de produção obtido por trabalhador se dá por três fatores: intensidade do capital, da tecnologia e da divisão do trabalho.
Smith retoma o papel da indústria no desenvolvimento da produção, segundo a teoria do valor-trabalho. A indústria faz que haja economias de escalas e rendimentos crescentes, esta, neutraliza os rendimentos decrescentes da agricultura que é dependente da fertilidade do solo e do clima.
A economia para Adam Smith deve funcionar sob condições de liberdade total dos agentes econômicos, com pouca influência do estado pois a mesma tomaria vantagens sob obras públicas. O estado apenas teria participação na formulação de leis, na educação pública, entre outras funções.
O liberalismo para Smith, explicava pela psicologia individual. Assim, a ideia era que o interesse coletivo seria assegurado pelo interesse dos particulares que procuravam seu próprio benefício. O interesse individual era livre, para cada mercado ou fator, estes, através da “mão invisível” seriam harmonizados coletivamente.
Adam defendeu a PARCIMÔNIA (hábito de poupar, fazer economia), pois aumentaria o estoque de capital, que seria necessário para contratar trabalhadores e aumentar a produtividade e a qualidade do mesmo.
Deste modo, para uma maximização das riquezas das nações, de maneira alguma prejudicar a liberdade individual para empreender e empregar trabalho individual; assim como não se deve parar o desenvolvimento que expande o emprego.
O trabalho é produtivo quando se tem o investimento de capital que eleva a produtividade e o valor do produto. A demanda é criada através das trocas e da expansão do mercado, aumentando o volume de produção e diminuindo o custo e emprego do trabalho produtivo e de capitais adicionais. O trabalho útil é o trabalho que produz excedente de valor sobre seu custo de reprodução. Assim, a riqueza vem da quantidade do trabalho empregado na produção, em relação à população total.
As máquinas reduzem o tempo de produção do objeto e eleva a agilidade do trabalhador. Aumentando a produção por trabalhador, maiores são as quantidades de bens para trocar de acordo com o interesse individual. A propensão humana à troca é o principio que origina a divisão do trabalho. Nenhum individuo produz todos os bens que necessita, pois, existem bens que requer habilidades individuais.
O economista britânico observou que, nas formações de regiões a população tende a concentrar-se próximo aos rios e mares, com mais preferência próximo aos portos marítimos ou fluviais. Sabendo disso, foi concluído que uma melhoria nos meios de transporte para redução de custos e aumento de mercado seria muito importante.
Mercados mais amplos possibilitam a produção de um produto especifico e, a redução dos custos de transporte faz com que o produto tenha um maior alcance, podendo ser exportado para regiões ou países distantes, tornando-se viável à uma produção em larga escala.
Em suma, o modelo de desenvolvimento não tem obstáculos e é levantado pelo investimento que antes era poupança, possibilitando a contratação mão de obra produtiva. Com os rendimentos crescentes os salários e os lucros sobem; de acordo a população, ao capital e a tecnologia que são complementares. Isso é decorrente da acumulação de capital, por aumentar a demanda por trabalho, elevando a massa salarial e o tamanho do mercado interno, criando economias de escala e reduzindo os custos médios de produção.
Desenvolvimento segundo David Ricardo
A dedicação de David Ricardo voltava-se para a formação da riqueza nacional e sua distribuição entre capitalismo, trabalhadores e proprietários de terras. Para o mesmo, o grande problema do crescimento econômico era a agricultura, da qual não tinha capacidade de produzir produtos barateados para o consumo. Deste modo acarretava a elevação do salário nominal e os fundos de salário, essenciais para o aumento do nível de produto e da obtenção dos meios de produção. O foco principal do economista estava em determinar as leis que regulam a divisão do produto para os proprietários, os capitalistas e trabalhadores, na forma de salário, renda e lucro. Porem, essa divisão depende da fertilidade do solo, acumulação de capital e do crescimento demográfico.
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