O ECCE HOMO - Classes Sociais
Por: Regiane Diniz • 7/12/2017 • Resenha • 469 Palavras (2 Páginas) • 1.827 Visualizações
Ecce Homo - Classes Sociais
O documentário "As classes sociais", da série Ecce Homo, é uma oportunidade para a construir a ideia de sujeito histórico, ou seja,para identificarmos como agentes da História e o produto das relações sociais foram forjadas nesses processos históricos. Da utopia de uma sociedade igualitária ao auge do individualismo. Trazendo situações cotidianas, em contraponto aos acontecimentos históricos, construindo de forma única uma temporalidade com questões que tendem a reflexões frente às questões da atualidade e também a visualização de um posicionamento que podemos construir diante das situações.
Temos também a apresentação e contextualização dos pensadores clássicos e das teorias dos mesmos, assim como depoimentos de intelectuais que contextualizam os conceitos abordados, apresentando a história da humanidade mundial, contrapondo ações coletivas de natureza política e posturas de personas, afim de problematizar os caminhos que foram traçados para a atual sociedade.
O documentário nos faz analisar intimamente se o meio qual as crianças crescem e estão inseridas terão influência decisiva sobre o rumo que terão suas vidas, se as levará a mais oportunidades que outras, como uma melhor educação, melhores interações de apoio emocional, entre outras. Diferenças estas que serão determinadas pelas classes sociais.
A classificação das pessoas com base na sua renda existe há muito tempo, desde aqueles que atingiram o topo da pirâmide hierárquica e que controlavam todas as riquezas.
Nos primórdios todos eram iguais, por enfrentar forças desconhecidas da natureza. Com a invenção, ou início da compreensão da agricultura, alterou-se completamente essa relação igualitária. Pois, o trabalhador começa a desenvolver uma produção maior do que sua necessidade e assim, dá início a formação das classes. Fazendo com que a pessoa que nascesse em determinada classe, estivesse praticamente determinada a morrer nela, sendo quase impossível pertencer à outra.
Após inúmeros acontecimentos, modelo feudal começa a surgir, onde os nobres são a classe conhecida como dominante e os servos seus subordinados. Uma característica que diferencia as classes é a monopolização, já que os utilizavam armamentos. Os nobres estavam pobres e ricos, não sendo a riqueza o fator diferenciador, mas sim a classe que eles pertenciam no momento do nascimento.
A partir deste modelo, é que surge a burguesia, dando início a Revolução Francesa. Para Marx, por exemplo, não foi uma Revolução Francesa, mas sim uma Revolução Burguesa, já que esta lucrava com a saída dos nobres.
No século XIX muitos camponeses deixaram o campo e foram trabalhar na cidade.
Com a Revolução Industrial veio a transformação na ordem social, pois a indústria passou a contratar todo tipo de mão de obra; homens, mulheres e crianças trabalhavam em condições precárias, em média dezesseis horas por dia, num cenário desumano. Após um período de tempo trabalhadores da Grã Bretanha garantem uma redução da jornada de trabalho para dez horas diárias. Por fim, após inúmeras revoltas comunistas os trabalhadores conseguiram melhores condições de existência.
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