O Equipe Periclemeno
Por: Marlon Gripp • 17/5/2021 • Trabalho acadêmico • 1.392 Palavras (6 Páginas) • 215 Visualizações
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- Introdução:
Como é do conhecimento de todos, a Argo Menthor vem desde o desastre ecológico em Gâmbia, que causou graves danos ao ecossistema local deixando em risco toda a fauna e a flora e redes fluviais da região, passando uma turbulência no âmbito da sua imagem diante do mercado e na Administração com dúvidas e incertezas quanto ao futuro.
A imagem da empresa já vem sendo revista, agora temos a oportunidade através da descoberta feita pela Dra. Liz Circe de reverter essa “turbulência”, trazer novamente a Argo Menthor para vanguarda e fortalecer sua imagem no mercado mundial como uma empresa inovadora, de gestão solida pautada em seus valores e missão.
- Análise do Senário e Propostas Recebidas:
Há muito tempo a Argo Menthor vem trabalhando para ser uma referência na área de pesquisas bioquímicas, e toda sua estrutura está montada para isso.
Sua missão é clara e objetiva “utilizar a ciência para encontrar soluções bioquímicas que satisfaçam a grandes necessidades humanas. (...) Descobrindo compostos bioquímicos que possibilitem uma melhor qualidade de vida às pessoas.”
É certo que o Branding da Argo precisa ser realinhado, a teoria já existe, e é possível consulta-la no seu próprio site, mas, a prática é o que se faz necessário no momento. Para isso, uma grande ação social, que esteja de acordo com os Valores, Missão e Visão da empresa, é um ponto de partida para a retomada da sua imagem e essência perante a sociedade.
Ainda que o antigo CEO Sr. Pélias argumente que as manipulações de derivados do óleo de palma ocorreram segundo parâmetros ambientais e legais, não é o suficiente para mudar o rumo do acidente.
Foram recebidas duas Proposta com ideias e aplicações diferentes em determinados pontos. Uma enviada pelo CEO Jason Higgins que chamaremos de Proposta 1 e outra enviada pelo Sr. John Pelias que chamaremos de Proposta 2.
Proposta 1 | |
Vantagens | Desvantagens |
Protagonismo na criação de um ambiente colaborativo de Inovação, melhorando a imagem da empresa. | Produtos podem ser copiados; |
Compartilhamento de Ideias para atingir um objetivo de forma mais eficiente | Empresas podem usar da fórmula para outros fins; |
Economicamente viável | Lucratividade reduzida a curto prazo; |
Investimento com baixa pressão do tempo de prazo da patente. |
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Rede de comunicação e trabalho com vários cientistas, pesquisadores, institutos e fundações; |
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Melhoria da Imagem da Argo Menthor para o Mercado; |
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Proposta 2 | |
Vantagens | Desvantagens |
Maior Lucratividade; | Custo elevado para desenvolvimento de medicamentos; |
Proteção do Patrimônio Intelectual; | Tempo de desenvolvimento, pesquisas mais longas; |
Proteção da Fórmula por até 20 anos; | Investimento de risco devido a muitas vezes não alcançar resultados relevantes para prosseguir com a produção; |
Exclusividade na pesquisa, desenvolvimento de cosméticos; | Regulamentação de preços dos medicamentos pelo governo; |
| Risco de licenciamento compulsório ou quebra de sigilo de patente pelo governo; |
Desta forma, acreditamos que a Proposta 1 do CEO Jason, possui todos os requisitos para esta retomada. Ela é inovadora e será útil para a sociedade, visa a qualidade de vida e tem base no windsom of crowds (sabedoria das multidões), isto é, busca a agregação de informação em grupos, resultando em decisões e descobertas que, serão melhores do que as que poderiam ser feitas por apenas uma pessoa. O trabalho em equipe sempre levará aos melhores resultados.
- Escolha pela Ética:
Um dos motivos que nos levaram a decidir pela proposta do Jason Higgins é a situação que se entende como mais ética para não represar o conhecimento de uma descoberta que pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas em todo mundo, imaginando que a descoberta da fórmula pela Dra. Circe se tornará um marco no tratamento de doenças degenerativas.
- Ética em pesquisas e desenvolvimento de medicamentos:
No Brasil, a ética em pesquisas e desenvolvimento de medicamentos é acompanhado e vistoriado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), o qual trabalha em conjunto com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e através do sistema Conep/CEP.
Nessa sistemática o Conep realiza o acompanhamento dos protocolos da ética nas pesquisas de alta complexidade e o CEP as de média e baixa complexibilidade.
“Para ser ética, a pesquisa precisa:
- Respeitar o participante da pesquisa em sua dignidade e autonomia, reconhecendo sua vulnerabilidade, assegurando sua vontade de contribuir e permanecer, ou não, na pesquisa, por intermédio da manifestação expressa, livre e esclarecida;
- Ponderar entre riscos e benefícios, tanto conhecidos como potenciais, individuais ou coletivos, comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos;
- Garantir que danos previsíveis sejam evitados;
- Ter relevância social, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio humanitária.”
- Análise de Viabilidade:
Para detalhar um pouco mais, é necessário contextualizar que três pilares são importantes para fundamentar a viabilidade da proposta, são eles:
Mercado:
O número de pessoas com a doença de Alzheimer nos Estados Unidos vai mais que dobrar até 2050 – uma tendência impulsionada pelo envelhecimento da população, um prevê novo estudo. O custo do atendimento de pacientes de Alzheimer vai de 307 bilhões de dólares para US $ 1,5 trilhão por ano até 2050, estimaram os pesquisadores. Eles acreditam que dentro de 35 anos o custo médio anual por paciente da doença será o dobro do custo de 71.000 dólares por ano.
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