O PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Universidade de Caxias do Sul

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Componentes: Douglas Roman, Giovani Orsato e Ronaldo Carvalho

Disciplina: Finanças Corpotativas I

Professor: Carlos Eduardo Roehe Reginatto

Conteúdo: Tipos de orçamento

Bento Gonçalves, 07 de Julho de 2017.

INTRODUÇÃO

         O futuro das organizações, e até mesmo da nossa vida pessoal, necessita de um planejamento constante, e com inúmeras peculiaridades envolvidas na sua realização, pois mais precisamente nas empresas, este processo envolve toda a gestão interna da empresa levando em conta todos os custos e suas estratégias envolvidas, considerando também todos os meios da economia que influenciam no desenvolvimento da sociedade.

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

 Devido às grandes mudanças ocorridas no cenário econômico e nos processos de produção faz com que as empresas, se nos próximos anos não tiverem um planejamento e uma visão diferenciada, de como se diferenciar das demais com o tempo vão acabar desaparecendo (Cecatto, 2002, p.66).

De acordo com Atkinson et al (2000, p. 465) o orçamento é uma ferramenta que auxilia a visualizar se o plano financeiro da organização será capaz de atingir as metas estabelecidas pelo planejamento estratégico. O orçamento mostra a colocação de recursos financeiros por cada unidade organizacional, se baseando nas atividades executadas e objetivos de curto prazo; demonstrando assim um importante elo de relação entre o planejamento e o orçamento, pois o orçamento analisa se à recursos e possibilidades de atingir os objetivos que foram planejados pela empresa, sendo indispensável a participação conjunta dessas duas ferramentas de trabalho.

Dentro dos processos de planejamento, avaliação e controle, tem em vista a necessidade de tomada de decisões rápidas e de melhor qualidade que lhe assegurem o atendimento de seus objetivos de continuidade, expansão e lucratividade. Dessa forma o orçamento empresarial é uma valiosa ferramenta não apenas de planejamento, mas útil também para controle das operações da empresa, independente de seu ramo de atividade, natureza ou porte

Também o planejamento proporciona uma situação de avaliar as implicações futuras devido a decisões presentes, em função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisões no futuro. A estrutura de organização das empresas subdividem-se em três categorias de decisão resultando em três níveis de planejamento (estratégico, tático e operacional).

Já o orç        amento empresarial estabelece, da forma mais precisa possível, como se espera que transcorram os negócios da empresa, proporcionando uma visão bem aproximada da situação futura desejada, e não a como realizar um bom planejamento estratégico sem alinhar as metas e objetivos ao orçamento empresarial, Costuma-se dizer que o orçamento empresarial é a tradução do planejamento estratégico.

Deste modo faz com que os principais itens básicos para uma empresa continuar em função e bem planejada; é que o planejamento estratégico, orçamento anual e controle orçamentário; devem estar em plena concordância e funcionamento, sendo indispensáveis um para o outro. Neste contexto o orçamento é considerado como instrumento que implementa decisões do plano estratégico, dentro de um horizonte de tempo; e o controle orçamentário é visto como uma forma de monitorar esse plano e de retroalimentar o planejamento.

Através do planejamento, traduzido em números no orçamento que se estabelece metas com a equipe, tendo como princípio uma visão objetiva de onde a empresa pretende chegar dentro daquele período de tempo, sendo o orçamento empresarial uma das técnicas administrativas mais utilizadas pelas grandes instituições empresariais. Sem a realização do orçamento e de um planejamento de médio e longo prazo, trabalha-se pensando somente no dia-a-dia e nos resultados do mês (faturamento) e não é muito raro as equipes em que os gerentes e supervisores não conhecem os objetivos e as metas da empresa.

 

 

 

ORÇAMENTO BASE ZERO

 Conceito:

 Planejar e vislumbrar o futuro faz parte de qualquer ente na sociedade, sendo que para empresas a tarefa é mais difícil, pois além de pensar na sua gestão interna em termos de custos e competências estratégicas, ela precisa considerar todos os entes da economia para estimar seu crescimento, tendo como estimativa de que o estudo perpassa sobre o planejamento voltado para resultados e suas modalidades.

Este tipo de orçamento teve o seu surgimento motivado por três fatores segundo Santos et al(2007), que são eles; o não estabelecimento das metas e objetivos específicos de maneira que a diretoria os o prevê e delimita, ausência de decisões operacionais causando impactos sobre a quantidade de recursos e as quantidades do orçamento não são alocados de acordo com as alterações de responsabilidade e de carga de trabalho.

Assim então o orçamento base zero (OBZ) é uma metodologia de previsão de budget, que projeta receitas, custos e despesas sem considerar o que houve nos exercícios anteriores. Foi desenvolvida em estado americano, pela Texas Instruments Inc. nos anos 60, e adotado pela agricultura nos Estados Unidos.

Segundo Phyrr (1981), antes de iniciar o ciclo orçamentário com a utilização do Orçamento base zero (OBZ) é necessário estabelecer objetivos de modo que isso seja transparente para o nível tático da organização, onde são identificados e analisado como serão realizadas as operações.

Para o planejamento das empresas podemos incluir a pratica do orçamento com base zero, pois propõe técnicas simples que avaliara relação custo versus benefício para as decisões relacionadas a natureza e ao nível de serviço a ser fornecido pela empresa tendo como principal objetivo estimar o futuro sem olhar para o passado.

Na OBZ cada função departamental é revista de modo profundo, aonde cada desembolso previsto deve necessariamente ser aprovado, mesmo que sejam em níveis inferiores as referências históricas. A necessidade de planejamento exigida para a condução deste processo é imperativa e cada detalhe deve ser justificado para conseguir a aprovação, visto que a OBZ é indiferente com a relação à tendência dos custos, segundo(CARVALHO,2002).