O Surgimento Modernidade

A Escola de Relações Humanas é um modelo de administração iniciado nos Estados Unidos por volta de 1929, devido à alta taxa de desemprego gerados pela crise desse mesmo ano. Sendo impulsionada pela experiência que foi feita pelo médico e sociólogo australiano George Elton Mayo, a teoria buscava mostrar o homem como um ser complexo que necessitava de interações sociais. As ideias centrais da teoria constituem em dizer que o homem social não poderia ser reduzido a gestos e movimentos, como Taylor pensava, e que deveria haver participação dos funcionários nas decisões sobre como as tarefas deveriam ser.

        O texto, “Teletrabalho, Zoom e depressão: o filósofo Byung-Chul Han diz que exploramos a nós mesmos mais do que nunca”, faz uma crítica a sociedade moderna neoliberal que se força a render e a se auto explorar, sobrecarregando a si mesmo e acentuando o sentimento de cansaço que a pandemia do Covid19 trouxe consigo. Ademais, traz o vírus como um espelho da sociedade, que agrava suas crises. Sociedade essa que está preocupada somente com a sobrevivência, perdendo completamente a capacidade de valorizar a qualidade de vida e acarretando, como consequência, sérios problemas como a depressão.

        A Escola de Relações Humanas, defende que todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e autorrealização. Porém, como analisado com o texto, devido a pandemia e o distanciamento, o social foi destruído e a mídia e a permanente encenação do ego nos esgotam, isso porque destroem o tecido social e a comunidade. Além disso, a motivação, o potencial para o desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidade, a prontidão para dirigir o comportamento para os objetivos da organização estão presentes nas pessoas, fazendo com que autocobrança, citada no texto, seja cada vez mais comum entre a sociedade, já que “explorar a si mesmo é mais eficaz do que ser explorado por outros, porque envolve a sensação de liberdade”.