Os impactos e tendencias da globalização
Por: geovanesilvajr • 12/4/2015 • Artigo • 2.506 Palavras (11 Páginas) • 1.654 Visualizações
Introdução
A globalização teve início nos anos 80 com a tecnologia de informática e a tecnologia de telecomunicações associadas à queda das barreiras comerciais. Há também uma interligação acelerada dos mercados internacionais, que passaram a movimentar grandes quantias de valores em segundos, originando o que chamamos de Terceira Revolução Tecnológica.
As mudanças atuam nas empresas de forma única e em bloco, não diferencia os setores econômicos envolvidos pela empresa.
Essas mudanças são as variáveis ambientais, economia, clima político e legal, tendências socioculturais, tecnologia, demografia, concorrência.
Não considerar essas mudanças, no mundo competitivo da economia, é como um planejamento estratégico empresarial sem cenários ou fazer um planejamento de marketing sem considerar o planejamento estratégico da empresa como um todo.
A globalização é um fenômeno de ramificações industriais, de prestação de serviços, comerciais ou financeiras, devido à baixa do custo da comunicação e as novas tecnologias de troca de dados. A rapidez, o barateamento e a confiabilidade são características da globalização do ponto de vista tecnológico. A Velocidade da informação pelo mundo é a característica atual da globalização.
A globalização não beneficia a todos de maneira uniforme. Uns ganham muito, outros ganham menos, outros perdem. Há exigências de menores custos de produção e maior tecnologia, porém mão-de-obra não qualificada é descartada.
1.0 Os impactos da globalização
Existem diversas definições para a globalização e seus impactos, tais como, a terceira revolução tecnológica, blocos econômicos integrados, interligação e interdependências dos mercados físicos e financeiros, entre outros.
Há, porém, um termo muito usado ultimamente, o chamado “mundialização”, onde a globalização é definida como sendo mais que uma fase suplementar no processo de internacionalização do capital industrial em curso, pois o comércio entre nações é velho como o mundo, os transportes intercontinentais rápidos existem a vários decênios, as empresas multinacionais prosperam há meio século, os movimentos de capitais não são uma criação dos anos 90, assim como a televisão, os satélites, a informática.
O que leva a despertar uma novidade é o desaparecimento do único grande sistema que concorria com o capitalismo, o comunismo soviético. Esse fim permite globalizar o capitalismo com todos os impactos decorrentes: aumento no fluxo de comércio, de informação e de expansão das empresas multinacionais em mercados antes fechados. A globalização está definitivamente na moda e designa muitas coisas, define uma nova era da história humana.
Devido ao avanço das telecomunicações, do intercâmbio dos negócios por meio de viagens, da troca de informação e de ideologias, da difusão da língua inglesa e do abalo do bloco soviético, o mundo foi se interagindo e tornando-se cada vez menor, apesar do espaço entre ricos e pobres não ter diminuído, pelo contrario, quando países tecnologicamente avançados investem em economias mais frágeis, aumenta-se o abismo econômico entre eles.
No entanto, a globalização faz parte de nossa realidade, tanto é que os conselhos administrativos das grandes empresas estão cada vez mais ocupados por representantes internacionais. As fusões e aquisições, no setor de serviços como energia e telecomunicação, fazem com que as empresas passem da condição de multinacionais para a de globais.
Esse novo contexto global passa a exigir dos gerentes mais agilidade e cultura em termos globais, além de entender de taxas de câmbio, os homens de negócio precisam ter a capacidade de elaborar e checar estratégias globais.Precisam compreender o movimento tecnológico além das fronteiras, possuir sagacidade política em vários países e estar cientes das questões do comércio global e motivação subjacentes a clientes de todo o planeta.Com a globalização, os gerentes precisam não apenas de habilidades interpessoais, mas também interculturais.
Uma empresa que procura criar capacidade organizacional global necessita avaliar em que medida seus recursos humanos estão preparados para atender a esse desafio, quantos de seus gerentes possuem essas competências globais, quantos são sensíveis à cultura e peculiaridade de cada mercado, quantos são capazes de representar adequadamente os interesses da organização para uma platéia global, que percentual poderia ficar à vontade em um jantar com clientes importantes de outros países, que sistemas de incentivo podem estimular os funcionários a compartilhar as idéias em nível mundial, como a empresa pode criar uma mentalidade que respeite as condições locais e ao mesmo tempo crie um pensamento global.
Ao contrario do que muitos imaginam a globalização não produz receitas globais para organizações interessadas em se inserir nessa nova ordem. A marca registrada de uma empresa com esse porte, é a capacidade de formular e implementar estratégias que alavanquem o conhecimento mundial que respondam plenamente às necessidades locais e façam uso do talento e energia de cada membro da organização. Essa é uma tarefa heróica, que exige visão global e sensibilidade para as necessidades locais. Não há dúvida de que as organizações serão cada vez mais solicitadas a capacitar seus membros para que possam desenvolver essas tarefas.
A globalização e o mercado financeiro internacional têm poder adquiridos pelos fatores dos anos 80 e o avanço tecnológico nas comunicações, fazendo com que capitais percorram o mundo expressivamente.
Acabaram os controles sobre movimentação de capital e ao mesmo tempo mudou a face do mercado financeiro e a hegemonia dos bancos, como geradores de empréstimos acabaram. Subiu o mercado de títulos, emitidos por instituições financeiras e empresas, como os títulos comprados por diversos investidores ao redor do mundo, especialmente por meio de fundos de pensão e fundos de investimento, que tiveram um crescimento vertiginoso.
Tais avanços das comunicações e a liberdade de fluxos de capitais uniram os mercados, hoje, muitas instituições financeiras operam 24 horas por dia. Por esta razão, qualquer choque sobre o mercado tende a se propagar em paradas. Outro componente que torna o mercado financeiro internacional assustador é o volume do dinheiro movimentado por derivações de negociações, onde se negocia no mercado futuro uma operação financeira de compra e venda que tem como referência a variação
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