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PRINCÍPIOS DE HIGIENE OCUPACIONAL E GERENCIAMENTO DE RISCOS

Por:   •  11/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  5.313 Palavras (22 Páginas)  •  749 Visualizações

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PRINCÍPIOS DE HIGIENE OCUPACIOAL E GERENCIAMENTO DE RISCOS

RESUMO

Este artigo refere-se ao estudo e verificação de aspecto inerente a higiene ocupacional e gerenciamento de riscos no trabalho, abordando a importância da aplicação de melhorias nas organizações tendo em vista a busca por um ambiente salutar de trabalho, o que é obtido através do aumento da higiene ocupacional no ambiente de atividade do trabalhador, sendo essencial para uma boa convivência social e desempenho do trabalho. Para este entendimento são abordados conceito, visão histórica da Higiene Ocupacional e importância para os trabalhadores.

Palavras-chave: Higiene, Ambiente Seguro, Desempenho, Trabalho.

ABSTRACT

This article refers to the study and verification inherent aspect of occupational hygiene at work and risk management, showing the importance of the implementation of improvements in organizations in order to search for a healthy work environment, which is achieved through increased occupational hygiene at the work place where the worker realizes his activity, is essential for a good social life and job performance. For understanding this concept are discussed, historical view of the importance of Occupational Hygiene and Occupational hygiene for winkers.

Key-words: Hygiene, Safe Environment, Performance, Job.

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1. Graduandos do 6º semestre do curso de Administração de Empresas da UNOPAR (Universidade Norte do Paraná), pólo Iguatemi, Salvador-Bahia.

INTRODUÇÃO

“É a ciência e a arte voltada para a antecipação, conhecimento, avaliação e controle dos fatores de risco originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e bem-estar dos trabalhadores também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”.

ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists, EUA)

A Higiene Ocupacional é uma ciência, porque está baseada em fatos comprováveis, empíricos, e analisáveis por métodos científicos, por meio da física, química, bioquímica, toxicologia, medicina, engenharia e saúde publica. Por outro lado também, são consideradas as individualidades de cada trabalhador e as características da atividade e do local de trabalho. As ações da Higiene Ocupacional devem se fundamentar primordialmente na prevenção da exposição e em estudos epidemiológicos prospectivos, registram-se as exposições ao longo do tempo para que se conheça alguma relação entre a exposição ocupacional e o efeito à saúde.

Higiene industrial e higiene do trabalho estão contempladas na definição de Higiene Ocupacional, visto que não se refere apenas ao ambiente do trabalho ou ao ambiente industrial. O seu campo de abrangência e atuação cresce a cada dia, tornando-se necessário estudar as interfaces com outras ciências, como a medicina, a segurança, a ergonomia e a sociologia, para de forma interdisciplinar melhorar as condições do ambiente de trabalho e a saúde do trabalhador.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS os objetivos principais da Higiene Ocupacional é determinar e combater, no ambiente de trabalho, todos os riscos químicos, físicos, biológicos e psicossociais de reconhecida e presumida nocividade; Conseguir que o esforço físico e mental, exigido de cada trabalhador para o exercício do trabalho, esteja adaptado às suas necessidades e limitações técnicas, anatômicas, fisiológicas e psicológicas; Adotar medidas eficazes para proteger as pessoas que sejam especialmente vulneráveis às condições prejudiciais do ambiente de trabalho e reforçar sua capacidade de resistência; Descobrir e corrigir as condições de trabalho que possam deteriorar a saúde dos trabalhadores, de modo a garantir que os índices de mortes ocasionados pelo exercício do trabalho não seja superior ao do conjunto de população; Orientar a administração das empresas e os trabalhadores no cumprimento de suas responsabilidades com a proteção e a promoção de saúde; Aplicar nas empresas programas de ação sanitária que englobem todos os aspectos de saúde, o que ajudará o serviço publico de saúde a elevar os padrões mínimos de coletividade.

1 DESENVOLVIMENTO

1.1 História da Higiene Ocupacional

“Seminus, até em pleno inverno, ao fabricarem vasos de vidro, os operários permanecem juntos aos fumegantes fornos, forçoso é que se prejudique a acuidade da visão ao dirigi-la constantemente para s chamas ou ao vidro em fusão. Os olhos suportam o primeiro ímpeto incandescente, mas logo depois choram seu infortúnio, ficam lacrimejantes, debilita-se sua natural constituição que é aquosa, consumida e esgotada pelo excessivo calor. Por isso experimente uma sede insaciável que os incita, de ordinário, a tomar vinho, que o bebem imoderadamente, e com maior prazer do que água, pois julga a água mais nociva que o vinho para quem se esquenta demasiadamente, seja qual for à causa, e recordam casos frequentes de insolações em indivíduos que morrem subitamente por terem tomado bebida fria.”

Bernadino Ramazzini

As Doenças dos Trabalhadores, 1700.

O termo Higiene é originário da palavra grega HYGEIA. Na mitologia grega é considerada a Deusa da Saúde. Apesar de estar associado a outras áreas de Saúde (higiene dental, higiene sanitária) o termo Higiene tem sido popularizado desde a década de 70 no campo de Higiene Ocupacional após a publicação do “Occupational Safety and Health act” de 1970, pela OSHA, EUA. O termo industrial foi adicionado devido á preocupação dos profissionais da época em proteger a saúde dos trabalhadores da indústria.

Antes do ano 1900, havia pouca ou nenhuma preocupação com a Saúde do Trabalhador. Se no começo da civilização havia a luta pela sobrevivência e existência da espécie humana, com a divisão das classes sociais o trabalho comum foi realizado durante muito tempo pelos escravos. É sabido que em determinado período de sua cultura, os egípcios foram proibidos de executarem trabalhos manuais. A toxicidade com chumbo nas minerações foi reconhecida e registrada por Hypocrates, ainda no inicio do século IV antes de Cristo, embora nenhum esforço tenha sido desenvolvido para proteger os trabalhadores. Uns 500 anos depois, Plinius Segundus, o Ancião, um estudioso romano, referiu-se ao perigo iminente em se lidar com ácido sulfúrico e zinco. Ele descreveu uma máscara, tipo bexiga, para ser usada por trabalhadores exposto a grandes quantidades de poeira ou fumo de chumbo, que ele chamava de poeiras fatais. Até 1473 pouco se fez em Higiene Ocupacional, quando então Ulrich Ellenborg, publicou um folheto sobre doenças ocupacionais, que incluía notáveis instruções sobre Higiene.

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