Processo de Fabricação de Oleo de Soja
Por: gbroliani • 6/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.110 Palavras (5 Páginas) • 510 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Bunge Brasil pertence à holding Bunge Limited, fundada em 1818, nos Estados Unidos, e está presente no Brasil desde 1905. Ela é uma empresa global e integrada de agronegócios, alimentos e bioenergia, que opera em toda a cadeia produtiva do campo à mesa do consumidor. É uma empresa que visa a integridade, trabalho em equipe, abertura e confiança, empreendedorismo e cidadania.
É considerada uma das maiores exportadoras do Brasil, possuem mais de 100 instalações no Brasil, sendo, entre fabricas, usinas, moinhos, portos, centro de distribuições, silos e instalações portuárias, e nelas se encontram: a originação de oleaginosas e grãos e transporte aos clientes em todo o Brasil; esmagamento de oleaginosas para produção de farelos para alimentação animal e óleo parar a produção de alimentos e indústrias de biocombustíveis; produção de óleos, maionese, atomatados, margarinas e outros produtos alimentares para os consumidores, com marcas como Soya, Delícia, Primor, Salada, Cardeal, Salsaretti, Suprema e Gradina; processamento de cana para produção de açúcar, etanol e energia elétrica; moagem de trigo para a indústria de alimentos, padarias e outros cliente comerciais.
E neste trabalho, mostrará todas as etapas do processo da produção de óleo, sua classificação de acordo com os 4V’s que são: o volume produzido, a variação da demanda, a variedade e a visibilidade que os consumidores possuem e sua tipologia, constará também um fluxograma baseado em SIPOC, que mostra informações do processo, como os fornecedores, as entradas, a descrição e sequência do processo, saídas e os clientes.
CLASSIFICAÇÃO
A tipologia do processo produtivo é caracterizada pela alta repetição, a produção em grande quantidade e a não variação do processo, sendo por esses motivos classificado como “Processos Contínuos”.
Os 4V´s da empresa Bunge são bem divididos,de uma maneira que todo o controle dos produtos sejam bem analisados e regulados conforme os processos de entrada e saída.
Volume de output: O volume de saídas da empresa Bunge pode ser considerado alto, pois possui uma repetição elevada, necessita de um nível de especialização grande e sua sistematização é elevada, com um sistema de capital intensivo e baixo custo unitário.
Variedade de output: A variedade de saídas pode se considerar alto, pois é flexível, completo, consegue atender todas as necessidades do consumidor, e possui um alto custo unitário de produtos.
Variação de demanda: Sua variação de demanda é baixa pois a matéria prima utilizada na produção pode ter uma alteração apenas em épocas de colheita com uma safra baixa, assim podemos considerar com estável,rotineira,previsível,alta utilização,e com um baixo custo unitário.
Visibilidade: Possui alta visibilidade possuindo assim uma tolerância de espera com determinado limite,a satisfação do produto é dada pela percepção do consumidor e também é necessário manter o contato com o consumidos com habilidade, sua variedade é alta e possui um alto custo unitário.
PROCESSO
1. Pré-limpeza: Matéria prima é transportada até a indústria através de transportes rodoviários, ferroviários ou hidroviário. Após a chegada, é feito uma avaliação da quantidade de matéria estranha, grãos quebrados e teor de umidade. A pré-limpeza é realizada através de maquinário especial como peneiras vibratórias e outros dispositivos que separam os materiais estranhos maiores, diminuindo o risco de deterioração e reduzindo o espaço ocupado nos silos.
2. Descascamento: Os grãos limpos não devem sofrer compressão. Os descascadores são maquinas relativamente simples onde as cascas são retiradas com batedores ou facas giratórias e separadas por vibração e insuflação do ar.
3. Condicionamento: As sementes separadas em duas metades após o descascamento são levadas a um aquecimento de 55º a 60º C.
4. Trituração e laminação: Essa fase diminui a distancia entre o centro e a superfície do grão para aumentar a área de saída do óleo. É realizada por rolos de aço inoxidável.
5. Cozimento: Processo feito para romper paredes celulares, facilitando a saída do óleo. Fase feita por equipamentos chamados “cozedores”, que possuem quatro ou cinco bandejas aquecidas a vapor. Nessa fase o aumento da umidade facilita a saída do óleo . Na ultima bandeja os flocos são secados.
6. Extração do óleo bruto: Flocos são introduzidos em extratores e o oleo é extraído diretamente como solvente orgânico.
7. Prensagem mecânica: Realizado em prensas contínuas onde ocorre a remoção parcial do óleo, seguido novamente com extração de solvente organico, chamado processo misto.
8. Extração semicontínua: Coloca-se uma bateria de tres a seis extratores. O solvente movimenta-se contracorrente por conta do material desengordurado, sendo bombado e descarregado do primeiro extrator.
9. Extração contínua: Uma esteira com “semicanecas” movimenta-se e uma válvula regula o encimento das canecas, deixam cair seu conteúdo e retornam ao percurso.
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