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Prointer - Crise Hidrica

Por:   •  2/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  439 Visualizações

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A CRISE HÍDRICA NA CIDADE DE SÃO PAULO: O SISTEMA CANTAREIRA

  1. RESUMO

     A terra, hoje, possui algo em torno de 98% de água, a qual se encontra em oceanos, que por conta do sal, não caracteriza-se potável.                 Apenas 2% da água do planeta é potável, o restante se constitui na maior parte por oceanos, geleiras, aquíferos, portanto só uma pequena parte, 0,036% do total de água no planeta está em rios e lagos. Diversos fatores, como falta de chuva na região Sudeste, crescimento da agricultura e o crescimento da população na região, favorecem o cenário atual de escassez de água.

  1. INTRODUÇÃO

     Será feita uma pesquisa sobre a dessalinização da água do mar, apresentando uma forma de se possuir água potável.

  1. OBJETIVOS

     Pretende-se buscar uma solução para a crise hídrica na cidade de São Paulo, com a dessalinização da água do mar para que seja transformada em água potável. A pesquisa tem como objetivo buscar possibilidades para resolução do problema de falta de água.

  1. METODOLOGIA

      Trata-se de um estudo sobre a dessalinização da água do mar e a crise hídrica na região de São Paulo. É uma pesquisa exploratória, pois há investigação sobre a causa dessa crise até o ponto em que podemos encontrar uma solução para a mesma, para poder contornar da melhor forma possível esta situação. No entanto, é uma pesquisa bibliográfica, tendo como fonte de informação internet, livros e revistas com matérias específicas. Nessa pesquisa, serão analisados métodos utilizados para obtenção da água dessalinizada, a rentabilidade, os impactos econômicos e os impactos ambientais.

  1. DESENVOLVIMENTO

     A partir dessa afirmação, percebemos que a maior culpa da crise foi em relação ao aumento da população na região de São Paulo, que de 4,8 milhões passou-se para 11,8 milhões de pessoas, ocasionando ainda mais a dificuldade do acesso à água potável por conta da poluição dos rios, verticalização, impermeabilização do solo, falta de planejamento e sobrecarga do sistema de abastecimento e coleta. E como resultado, em 2014, apareceram os primeiros sinais da crise hídrica, pois os reservatórios não conseguiam dar conta do armazenamento de água para abastecer toda a população da região, fazendo com que o volume útil do Sistema Cantareira se esgotasse.

     Esclarecendo o que é este Sistema, informamos que é um conjunto de represas, que ficam nas nascentes da bacia do Rio Piracicaba, com o intuito de permanecer os reservatórios cheios.

     Como consequência do esgotamento destes reservatórios, a SABESP (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) decidiu utilizar o volume morto, onde é encontrado abaixo das comportas que retiram água do Sistema Cantareira, e esta decisão foi exclusiva por conta do desastre, pois nunca havia sido utilizada.

     Outros métodos abordados são a dessalinização da água salobra e a água do mar, onde é retirada a alta concentração de sais desta água, tornando-a potável, além de haver sacrifício por parte da população, contendo ações das concessionárias de abastecimento, envolvendo situações governamentais e não governamentais, garantindo a segurança da população e direito ao abastecimento de água para consumo, saúde e emprego.

     Acreditamos que, se estas e muitas outras medidas tivessem sido tomadas antecipadamente, assim quando se deram os primeiros indícios da estiagem, a situação poderia ter sido controlada, ou seja, poderiam ter efetuado racionamento, campanhas, instalação de sistemas de captação para reuso da água, etc. E não ter esperado agravar a situação para tomarem decisões emergenciais no último momento.                      

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