Quanto vale o dinheiro?
Por: Carol Ceragioli • 1/3/2016 • Trabalho acadêmico • 971 Palavras (4 Páginas) • 378 Visualizações
Introdução
“O dinheiro é uma das ideias mais simplificadoras de todos os tempos...ele cria sua própria revolução”. Paul J. Bohannan
Em todo o mundo, artigos que vão de sal a tabaco, de toras de madeira a peixe seco, e de arroz a tecido foram usados como dinheiro em diversas épocas da história.
Pode-se encontrar na história diversos artigos, desde sal a tabaco, toras de madeira a peixe seco, arroz a tecido, etc... que já foram utilizados como moedas de troca, mas nenhum desses conseguiu transpor a barreira da unificação e simplificação para desenvolver o comércio.
No livro de Jack Weatherford, A História do Dinheiro, ele retrata como a rápida monetarização do valor tornou possível expressar praticamente tudo através de um denominador comum, o dinheiro. Desse modo, estabeleceu-se um sistema de valores compartilhados para calcular o valor de praticamente tudo, de um pão a um poema, de uma hora de serviços sexuais a impostos, ou de uma prateleira de carne de cordeiro ao aluguel de algo por um mês. Tudo podia ser expresso em um sistema simplificado. (WEATHERFORD, 2005, p.42).
Havendo então, a possibilidade de se tudo ser “pago” ou “recebido”, surgiu um fator importante na análise, o tempo. Pois segundo SAMANEZ (SAMANEZ, 2007, p.3), as pessoas tem preferência pela liquidez. Esse princípio indica que $100 disponíveis hoje são preferíveis a (ou valem mais que) $100 a serem recebidos em data futura, por pelo menos três razões fundamentais:
• O risco de não receber a quantia no futuro;
• O menor poder aquisitivo da quantia no futuro, devido ao efeito inflacionário;
• O custo de oportunidade do dinheiro, que, por meio do investimento, permite-nos transformar $100 hoje em mais do que $100 no futuro.
Justificativa
Para conseguir garantir essa liquidez, o estudo da matemática financeira é extremamente fundamental, através dela pode-se tomar decisões financeiras ótimas para assim obter a maximização da riqueza.
No dia-a-dia das empresas essa necessidade, maximização da riqueza, é ainda mais essencial. A análise e a tomada de decisão correta seja na tomada de um financiamento para ampliação ou na aplicação de recursos, garantirá o desenvolvimento do negócio.
Desenvolvimento
Para fazer as análises necessárias, alguns conceitos importantes tem quer entendido, tal como o juro.
O juro representa o custo do dinheiro tomado emprestado ou, analogamente, a remuneração pelo sacrifício de adiar uma decisão de gasto/consumo e aplicar o capital por certo número de períodos (BM&F Bovespa, 2014, p.1).
Outro conceito importante é a taxa de juros. Taxa de juro é a porcentagem aplicada ao capital inicial que resulta no montante de juros. Conceitualmente, a taxa de juro é o custo de oportunidade do capital, isto é, a taxa paga/recebida para que um capital seja aplicado e resgatado no futuro e não gasto no presente (BM&F Bovespa, 2014, p.1).
A relação entre a taxa de juros com o tempo determina o regime de capitalização, simples ou composto. Definindo assim, a forma que a taxa de juro incidirá sobre o montante inicial.
De uma maneira geral, o regime de capitalização simples, os juros de cada período são calculados sempre sobre o mesmo principal. Não existe capitalização de juros nesse regime, pois os juros de determinando período não são incorporados ao principal para que essa soma sirva de base de cálculo dos juros do período seguinte. Consequentemente, o capital crescerá a uma taxa linear. (SAMANEZ, 2007, p.2).
Já o regime de capitalização composta, mais comum no dia-a-dia, no sistema financeiro e no cálculo econômico. Nesse regime, os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros no período seguinte. Ou seja, o rendimento gerado pela aplicação será incorporado a ela, passando a participar da geração do rendimento no período seguinte; dizemos então, que os juros são capitalizados. (SAMANEZ, 2007, p.14). O capital nesse regime, crescerá de uma maneira exponencial.
Para melhorar a comparação, vamos supor que a empresa tenha
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