Resenha Critica Inside

INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS - RIBEIRÃO DAS NEVES-BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO – TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS - PROFESSOR: THIAGO SILVA 

22/09/2021 

Kellen De Abreu Reis Soares 

ROSSÉS, Gustavo Fontinelli; GELATTI, Cristiane Braida; SILVA, Andriele da; PASSOS, Letícia Jaques dos; AMARAL, Luriane Santo do. Teoria das Relações Humanas e Economia Solidária: o caso do Projeto Esperança/Cooesperança. VII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia-VII SEGet, Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2010.

   A Teoria Das Relações Humanas ou Escola Humanística foi um movimento de oposição a Teoria Clássica e Burocrática. Surgiu no século XX, nos Estados Unidos diante de um experimento desenvolvido por Elton Mayo em uma empresa em Chicago, que propiciou um enfoque maior nas relações humanas e organizações informais dentro da empresa, se direcionando as áreas das ciências humanas como psicologia e sociologia.  

   A experiência de Hawthorne despertou a percepção do quanto aquilo era necessário, já que as empresas se encontravam diante de regimes autoritários, mecanicistas e normativos e Mayo trouxe à tona um novo parecer, o homem-social.

   Pressagiaram a humanização e democratização do trabalho, desta forma se inicia um novo ciclo da administração, onde as organizações maquinarias e a engenharia cedem seu lugar as pessoas e o desenvolvimento das ciências humanas.

   A experiência de Hawthorne foi realizada na fábrica de Western Eletric Company em Chicago, Estados Unidos, com o início no ano de 1927. Seu primeiro intuito foi analisar se a iluminação do ambiente interferia na produtividade dos funcionários, porém em seu primeiro teste já averiguaram que tal afirmativa não obtinha o resultado esperado.

Danvas (2010) assegurou que a vivência foi subdividida em quatro partes, onde a primeira foi citada anteriormente. Na fase dois Mayo já considerou um lado mais humano, onde alterou o local de trabalho, benefícios, pausas, salário, supervisão e obteve uma resposta positiva das pessoas estudadas. Já na terceira fase criaram um programa de entrevistas, no qual ouvia opiniões e sugestões, revelando os grupos informais dentro do ambiente e reconhecendo com

Kellen De Abreu Reis Soares

mais clareza os sentimentos, desejos, movimentos de seus empregados. Na quarta e última fase foi colocado em avaliação os indivíduos separados por setor e o pagamento dentro das condições de produção, o que levou a produção acelerar e a empatia pelo próximo também. O que direcionou a uma conclusão de que a interação social, os padrões sociais, grupos informais e a influência sobre o outro são processos que devem ser inteiramente considerados diante de uma organização.

   Diante do artigo analisado sobre o Projeto Esperança/Cooesperança foi realizado uma pesquisa quantitativa e bibliográfica através de metodologias descritivas e explanatórias no qual foi conduzido como um estudo de caso. Foram aplicados questionários aos maiores associados da cooperativa a fim de analisar suas atitudes diante de diversas situações envolvendo a pesquisa da Teoria Das Relações Humanas, no qual foi constatado que frequentemente as especificações da Teoria são utilizadas na gerência da cooperativa questionada. Havendo divergências somente na prática de motivações não-financeiras e na satisfação dos cooperados, onde reportam que o retorno financeiro é de maior interesse que a satisfação.

  A cooperativa do Projeto Esperança/Cooesperança aborda justamente essa forma de administração com o foco nos indivíduos que a constitui e suas respectivas interações. Sua centralização vem do trabalho em grupo, as comunidades que nela se formam, a motivação e reconhecimento grupal para satisfação individual. Foi instituída em 1989 com o intuito da comercialização de mercadorias desenvolvidas por empreendedores solidários em ambiente rural ou urbano, onde buscam um comercio justo e empático. Disponibilizam mais de 40 postos para que seus associados possam adentrar o mercado e garantir o sustento familiar.

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