Resenha Economia Brasileira
Por: saramsoares • 15/9/2017 • Resenha • 869 Palavras (4 Páginas) • 378 Visualizações
Resenha 2 Economia Brasileira
Aluna: Sara Manhães Alves Soares
Formação do Brasil Contemporâneo- Caio Prado Júnior, 21ª Edição - 1989
Editora Brasiliense.
O autor Caio Prado, defende em seu texto a ideia de que cada povo tem sua história e sua evolução única. Estudar ela significa buscar em seus antepassados pistas de tudo que ocorreu nela. Para entender a história de um povo, não se pode observar apenas o momento desejado, e sim o todo de sua história, pois só assim conseguirá compreender totalmente. E só depois investiga-la profundamente. O objetivo do texto é nos mostrar isso. Apesar da relevante contribuição, algumas limitações permeiam as falas do autor.
Portugal pode nos mostrar o que o autor defende, no final do século 14 e na constituição da monarquia, a história portuguesa se fez na constituição de um pedaço da nação européia. Já no século 15 a história muda de rumo. Portugal se desliga do continente que o transformaria num país marítimo e volta-se para o oceano que se abria para o outro lado, transformando assim mais tarde em uma potência colonial. Tomando Portugal como exemplo, podemos enxergar que muita das vezes não há uma explicação exata para os rumos que levam algumas histórias, e nem da pra entender, apenas compreendê-la e explicá-la. Assim o autor defende que devemos fazer com o Brasil. Pegando um momento preciso, que é o do final da colônia, podemos dizer que ele é uma síntese de tudo que ocorreu antes, sendo assim possível estudá-lo separadamente. Mas nunca ignorando sua evolução.
Estudando a época da colonização brasileira, temos a impressão que ela é um acontecimento fatal, sem levar muito em conta seus motivos que a inspiraram e o que levou. Os rumos que tomou depois dela também são, muita das vezes, estudados como simples detalhes. Podemos dizer que a expansão marítima dos países da Europa, momento do descobrimento e colonização da América, depois do século 15, se origina de empresas comerciais, derivadas do desenvolvimento do comércio continental europeu.
Após muitas evoluções na grande rota comercial europeia, houve o equilíbrio europeu. Onde ocorreu o deslocamento da primazia comercial dos territórios centrais do continente para a sua fachada oceânica, que são Holanda, Inglaterra, Normandia, Bretanha e Península Ibérica. Esse equilíbrio se firmou no início do século 15, onde além de criar um novo sistema de relações internas no continente, também ajudou na expansão européia ultramarina. Os primeiros a enfrentar o oceano foram os portugueses, que já estavam no extremo da península e optaram por buscar empresas em que não tivessem concorrentes mais antigos e já instalados. Começaram pela costa ocidental da África, onde descobriram as ilhas de Cabo Verde, Madeira e Açores. Após esse acontecimento, os espanhóis, seguidos pelos portugueses, descobriram a América, onde todos tentavam tirar proveito dela.
O autor comenta em seu texto de tudo que era traficado pelos colonizadores e suas dificuldades e obstáculos para o descobrimento de tantas terras. Na América, incialmente, os colonizadores nunca tiveram objetivos de povoar, e sim explorar suas riquezas. A ideia de ocupar as terras com um povoamento efeitivo surgiu, após contingência, onde foi imposto circunstâncias novas e imprevistas, quando Portugal viu que precisaria ampliar suas bases.
É possível constatar que Portugal sempre foi pioneiro quando se fala de expansão da América. Era preciso povoar e organizar a produção, e Portugal fez isso perfeitamente. Após detalhar tudo que ocorreu durante o processo de colonização da América, o autor constata que os principais pontos de interesses foram nas madeiras, nas peles, na pesca e a ocupação de territórios. Após, com uma base mais estável, viria a agricultura.
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