Resenhas critica
Por: Danifdj • 8/8/2015 • Monografia • 387 Palavras (2 Páginas) • 459 Visualizações
Faculdade de Ciências Administrativas e de Tecnologia – FATEC
Curso: Auditoria Fiscal e Tributária XIII
Professor (a): Luciane Maria Argenta de Mattes Paula
Módulo: Metodologia da Pesquisa Científica
RESENHA CRÍTICA
GRYZINSKI, Vilma. A maldição do templo. RevistaVeja. Edição 2401. Ano 47. nº 48, pag. 40, nov/2014.
Vilma Gryzinski retrata o assassinato de 04 (quatro) rabinos em uma sinagoga de Jerusalém. Os rabinos brutalmente mortos eram chamados de Filactérios, Vindo do termo grego fylaktérion, que significa basicamente “posto avançado”, “fortificação” ou “proteção”, o que explica a utilização destes objetos como proteção ou amuleto, onde na ocasião, usavam tiras de couros enrolados nos braços e na cabeça para segurar caixinhas, dentro das quais está contido um pergaminho com trechos do Antigo Testamento em que se baseia o uso dos Filactérios. Para os Judeus se viram chocados ao se depararem com os corpos atacados com facas, machados e tiros por palestinos, além do policial Druso, uma pequena comunidade religiosa e autônoma de Israel, que fora morto também ao socorrer as vítimas. O mais intrigante é que a morte dos rabinos sucedeu-se após acordo entre Israel, Palestina e Jordânia, com a finalidade de pacificar os pequenos conflitos ocorridos com frequência na Esplanada das Mesquitas por disputas de religiosos a fazerem preces no mesmo local, onde antigamente existiram dois templos judaicos. Este é um local de grande hostilização na terra santa de Jerusalém e de grandes chances de excitação a uma nova conflagração palestina. Diante do fato chocante que marcou a religião judaica, percebemos que o mundo precisa praticar o pluralismo religioso, de fato e de direito, através da compreensão de Deus. Nenhuma religião pode obrigar a encaixar de modo subversivo o Mistério, o seu Deus a todo ser, nas malhas de seu discurso e de seus ritos e suas imposições agressivas, preenchidas de ódio e sangue. Se o Supremo arquiteto agisse da forma como os religiosos ultraortodoxos tentam o impor, ele na realidade seria um ídolo e não o ser onipotente e onipresente que realmente é. Precisamos compreender que há espaço para outras expressões e outras formas de celebrá-lo que não seja exclusivamente através de uma religião concreta. A morte dos rabinos e os conflitos étnicos nos faz analisar que a solução é pacificar a humanidade, viver a ética da hospitalidade, dialogar, aprender e respeitar as diferentes religiões, praticar e tolerância e benevolência entre os povos.
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