Resumo de Produtos do Mercado Financeiro
Por: Caliel de Souza • 14/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.163 Palavras (5 Páginas) • 273 Visualizações
1. Conceitos e definições iniciais
O mercado financeiro/bancário é o conjunto de instituições/atividades denominadas intermediários financeiros responsáveis por lidar com o fluxo de recursos monetários entre os agentes econômicos, de modo simples, se diz ser o mercado de emprestadores e tomadores de empréstimos, sendo o retorno financeiro de tal ação chamado de juros, estabelecido por sua vez através do período.
O mercado financeiro pode se definir em cinco áreas específicas, sendo: Mercado monetário, de crédito, câmbio, capitais, derivativos e outros mercados. O mercado monetário se estabelece em curto e curtíssimo prazo, gerando liquidez para o sistema; já o mercado de crédito é direcionado aos ativos permanentes e para empresas, tendo um grande envolvimento de bancos e sociedades financeiras, com prazo de médio e curto prazo; O mercado de câmbio é voltado para operação de trocas/conversão de moedas de países, contando com diversas modalidades; enquanto o mercado de capitais é o mais importantes no processo de desenvolvimento econômico, aproximando agentes com capacidade monetária de investimentos com agentes interessados em obter recursos; e por fim, o mercado de derivativos é formado através de contratos existentes entre duas partes, no qual o valor deriva de um ativo fixo, taxa-referencial ou índice-objetivo, como por exemplo uma ação, título, moeda ou commodity. Se divide entre Futuros e Operações.
2. A moeda e o dinheiro
Os tópicos a seguir se dedicam a entender a trajetória histórica do dinheiro e as primícias do sistema financeiro mundial.
2.1 As formas de troca
Ao longo do desenvolvimento da sociedade e da especialização de indivíduos em determinadas tarefas, percebeu-se que havia a possibilidade de se produzir mais com a especialização, porém, também passou a se questionar como obter outros recursos, já que cada indivíduo desenvolvia um produto específico, e todos precisavam comer, por exemplo.
2.2 O escambo
Uma alternativa ao problema foi o método de escambo, no qual o artesão que produzia copos poderia trocar algumas unidades por um determinado alimento, obtendo assim tudo que precisaria para sobreviver. Porém, havia um problema lógico, o qual consistia em como deveria se delimitar o valor de cada produto, visto que não era possível se medir a equivalência das coisas através de medidas comuns, e o outro problema é que chegaria um momento em que poucas pessoas precisariam de copos, por exemplo, de modo que o produtor de copos ficaria inviabilizado de obter mais recursos.
2.3 O surgimento do dinheiro
Desse modo, surge o dinheiro como intermediário financeiro nas transações, eliminando a necessidade de coincidência de interesses e permitindo que os indivíduos direcionassem o lucro de sua produção aos produtos que bem lhes interessasse, além de facilitar a atribuição de valor aos produtos, visto que todos se universalizaram na moeda, esta que por sua vez era feita através de metais que facilitivam o estabelecimento do valor das próprias e facilitavam também a confiança entre os indivíduos, pois todos deveriam estar em um acordo/pacto no qual concordavam no valor atribuído às moedas.
O dinheiro passou a servir para outras funções ao longo do tempo, como a possibilidade de acúmulo para estabilidade/segurança financeira, tal fato se desenvolveu no que conhecemos hoje como bancos, responsáveis pela segurança das moedas acumuladas em larga escala.
2.4 Condições para aceitação da “moeda sem valor intrínseco”
Os papéis utilizados para produção de papel sem valor intrínseco possuem claramente um valor distante daquele que representam. Tal fato se estabelece através da confiança no pacto aqui já citado, desenvolvido através de alguns pontos, como o de que tal unidade monetária serviria como modo de troca; sua unidade seria estabelecida em comum acordo, no qual, o papel moeda valeria o mesmo em qualquer situação; há a possibilidade de indivíduos acumularem riqueza; não haveria mudança na moeda constantemente, possibilitando que ela fosse guardada e usada numa situação futura.
2.5 As várias formas do dinheiro
O dinheiro pode assumir qualquer forma, sendo “qualquer coisa aceita prontamente como meio de troca e que sirva como padrão e serva de valor”.
Uma moeda pode ser tida como Moeda fiduciária e moeda-mercadoria, na qual existem dois modos de existência, o primeiro sendo no qual há um valor físico atribuído a moeda e o segundo que não há um valor próprio, abrindo outras possibilidades para o mercado. Seu segundo modo é Moeda conversível e totalmente lastreada, na qual o detentor pode trocar a cédula por ouro, a qual é lastreada nesse metal, pois a quantidade do recibo corresponde a uma quantidade
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