Resumo do livro “A cauda longa”
Por: Leandro Fagundes • 29/9/2019 • Resenha • 2.934 Palavras (12 Páginas) • 379 Visualizações
Resumo do livro “A cauda longa”
Capítulo 1 – COMO A TECNOLOGIA ESTA CONVERTENDO O MERCADO DE MASSA EM MILHOES DE NICHOS
As empresas online conseguem rastrear as tendências e juntar produtos que estão em alta junto com produtos que estavam com baixa procura, fazendo com que os dois se tornem produtos de sucesso e não fiquem obsoletos em seus estoques.
As industrias do século XX se baseava nos hits, agora no século XXI se concentra com intensidade nos nichos.
As lojas físicas têm pouco raio de ação pois abrange somente uma população local limitada, diferente das lojas online que abrangem um país inteiro ou o planeta.
A economia dos hits aconteceu pois na época não existia espaço suficiente para oferecer tudo nas prateleiras diferente de agora que a distribuição e a internet fazem com que o espaço nas prateleiras não seja necessário.
Quando se observa a cauda dos gráficos de vendas de lojas online percebe-se que as vendas dos produtos do final da cauda têm uma venda significativa por isso o mercado dessas lojas é praticamente infinito.
Kevin Laws fala que “O dinheiro de verdade está nas menores vendas”
A parte que mais aumenta das empresas online são os produtos que não estão disponíveis nos concorrentes físicos.
Comentário:
Nesse capítulo, consegui entender que atualmente com os comércios online é possível fazer dinheiro com os produtos esquecidos pelas grandes cadeias de lojas físicas. Também foi possível ver que a cauda longa é tão lucrativa quando a venda dos produtos “hits”.
Capítulo 2 – ASCENSÃO E QUEDA DOS CAMPEÕES DE VENDA
Antes da revolução industrial as culturas eram locais, somente a igreja conseguia unir tudo com a bíblia e sua estrutura de distribuição. Com a criação dos jornais pessoas da mesma cidade, estado e país poderiam ter acesso ao mesmo meio de comunicação sendo assim uma cultura igual por meio de jornais, cinema e etc.
Com a criação desses veículos de massa as pessoas começaram a ouvir somente os hits pelas rádios e querer somente os mesmos produtos que eram anunciados, pois só conheciam aquilo.
Os hits tiveram uma grande queda no início do século XXI devido a pirataria, com a criação dos CD’s regraváveis, arquivamentos online e etc.
Apesar dos hits estarem desaparecendo, o mercado está se homogeneizando com todos os mercados igualados.
Comentário:
Esse capítulo mostra que a época dos hits já se foi, agora cada um consumo o que acha melhor devido ao grande volume de produtos que o mercado oferece, sendo assim fica mais difícil emplacar um hit.
Capítulo 3 - UMA BREVE HISTÓRIA DA CAUDA LONGA
O primeiro caso de cauda longe, de acordo com o livro, foi a Sears. Eles enviavam por correios produtos que os clientes compravam, e junto com os produtos ia um catálogo com todos os itens que eles vendiam. Como eles vendiam muito, conseguiam um preço muito melhor que as pequenas lojas e atendiam o país inteiro com uma grande quantidade de produtos.
Após a Sears, vieram supermercados como o KingKullen que vendiam todos os tipos de produtos para casa enquanto as mercearias normais não vendiam carnes e etc.
Comentário
No capítulo 3 foi possível entender como a cauda longa surgiu e como foram os primeiros casos de cauda longa nos Estados Unidos, com a visão de oportunidade dos criadores da Sears ao ver que a revenda e distribuição rápida de vários produtos com preços competitivos conseguia alcançar uma grande gama de consumidores que estavam sendo abusados pelas lojas físicas próximas a eles.
Capítulo 4 - AS TRÊS FORÇAS DA CAUDA LONGA
A cauda longa pode ser resumida em: nossa cultura e nossa economia estão cada vez mais se afastando do foco em alguns hits relativamente pouco numerosos (produtos e mercados da tendência dominante), no topo da curva da demanda, e avançando em direção a uma grande quantidade de nichos na parte inferior ou na cauda da curva de demanda.
Existem seis temas da era da Cauda Longa:
1 – Em todos os mercados, existem mais nichos do que hits. Esse fato aumenta em taxas exponenciais na medida que as ferramentas de produção se tornem mais baratas e difundidas.
2- Os custos de atingir os nichos estão caindo drasticamente graças a era digital onde não preciso ter grande estoque. Agora é possível oferecer muito maior variedade de produtos.
3- Somente ter uma oferta maior não é suficiente para deslocar a demanda. Os consumidores devem ter maneiras de encontrar os nichos que atendem as suas necessidades e interesses particulares a partir do uso de filtros na pesquisa.
4- As grandes variedades aliadas ao uso dos filtros de pesquisa fazem com que a curva de demanda se torne mais horizontal e mais longa. Ainda existem hits e nichos, mas os hits estão ficando relativamente menos populares, enquanto os nichos se tornam cada vez mais populares.
5- Todos esses nichos em conjunto podem constituir um mercado tão grande quanto o dos hits, se não maior. Embora nenhum dos nichos venda grandes quantidades, são tantos os produtos de nicho que, como um todo, podem compor um mercado capaz de rivalizar com o dos hits.
6. Com a livre atuação de todos esses fatores, a forma natural da curva de demanda se revela em sua plenitude, sem as distorções resultantes dos gargalos de distribuição, da escassez de informações e das escolhas limitadas nas prateleiras. Além disso, essa forma é muito menos influenciada pelos hits do que supúnhamos. Ao contrário, é tão diversificada quanto a própria população.
As caudas longas só surgem com um gatilho econômico que é a redução dos custos de alcançar os nichos. A explicação para que isso aconteça envolve a atuação de uma ou mais de três forças:
• Democratização da produção. Produtores e fabricantes de ferramentas de cauda longa. Câmeras de vídeos digitais, software para edição de música e vídeo e ferramentas de blog.
• Democratização da produção. Agregações de cauda longa. Amazon, iTunes.
• Ligação da oferta e a demanda.
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