TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Síndrome de Burnout

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  279 Visualizações

Página 1 de 5

[pic 1][pic 2]

SÍNDROME DE BURNOUT

 Presidente Prudente - SP

 2014

[pic 3][pic 4]

 DO COMPONENTE 3 DO GRUPO

SÍNDROME DE BURNOUT

Trabalho apresentado como exigência parcial para a conclusão do 2º Bimestre da Universidade do Oeste Paulista, para a matéria de Comportamento Organizacional, sob responsabilidade da professora Alvim.

 

Presidente Prudente - SP

 2014

O estudo da Síndrome de Burnout começou a ser desenvolvido durante as última décadas do século XX. O termo “burnout” em sua tradução do inglês significa esgotamento; total combustão. Essa síndrome está agregada ao estado de exaustão do indivíduo em seu cenário organizacional. É caracterizada pelo desgaste no humor e relacionada com a desmotivação. Não é um processo imediato e repentino, mas variavelmente gradual, que foi descoberto com base em investigações empíricas e sua gravidade por ser relativa de acordo com as relações familiares, apoio social, saúde pessoal, entre outras relações interpessoais e também variáveis demográficas como estado civil; sexo e idade (GARCÉS DE LOS FAYOS, 2000).

Três aspectos principais podem ser evidenciados com o desenvolvimento da Síndrome de Burnout, segundo Christina Maslach – psicóloga e analista da maneira como as pessoas agem com a estimulação emocional no trabalho. São eles:

  • Cansaço/esgotamento emocional – desenvolvido pelas interações entre outros indivíduos no ambiente de trabalho e o estresse ocupacional gerando extrema tensão;
  • Impessoalidade ou despersonalização – postura cínica mediante outras pessoas, transferência da culpa pela sua auto frustração;
  • Reduzida realização pessoal – caracteriza-se pelo negativismo, as conquistas pessoais viram escassas, inferior desempenho ocupacional e pessoal do que o seu real potencial.

Como já citado anteriormente, essa síndrome desenvolve-se através do tempo, com uma sequência de entusiasmo e dedicação de um colaborador que muitas vezes pode não ser reconhecida, mas cuja frustração e a ira transformam-se em sentimentos constantes no ambiente organizacional e seus sintomas, como falta de compromisso; descuido; vulnerabilidade pessoal e insatisfação ocupacional, começam a surgir.

Sobre seus sintomas, não existe uma ordem de evolução definida, porém, acredita-se que possam desenvolver simultaneamente e de maneira independente.

Para chegarem a tais conclusões, os pesquisadores de “Burnout” estudaram a síndrome em cenários semelhantes e puderem perceber os sintomas originam-se em nível individual, social e organizacional, sempre acompanhados de ausência de simpatia; perda de entusiasmo com o trabalho e otimismo; falta de tolerância e aumento do absenteísmo.

O diagnóstico da Síndrome de Burnout inicia-se com a identificação do prolongado cenário apresentado a seguir:

Tensão e estresse extremos vivenciados pelo indivíduo em análise para diagnóstico;

Fadiga – consequente da característica acima;

Sensação de exaustão;

Forte irritabilidade;

Impaciência;

Cansaço emocional;

Incapacidade para concentrar-se;

Relações interpessoais de conflito;

Atrasos diários e longos períodos de intervalo e pausas;

Respostas rígidas e inflexibilidade;

Maior consumo de café (...)

Além das características acima, algumas desordens fisiológicas também podem ser identificadas como insônia, dor cervical; úlceras e falta de apetite.

Dessa maneira, percebe-se que para o diagnóstico, é necessário atentar-se a anomalias de caráter físico, psicológico e também de conduta.

O estudo de McCornnel (1982) propõe o esquema abaixo descrito para a anamnese da Síndrome de Burnout:

  1. Sinais físicos: Indiferença ou frieza, sensação de baixo rendimento profissional, frequentes dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais, alterações do sono (insônia) e dificuldades respiratórias.
  2. Sinais psicológicos: Sentimento de impotência frente a situações de vida ocupacional, sentimento de confusão e inutilidade, irritabilidade, pouca atenção a detalhes, aumento do absenteísmo ocupacional, aumento do sentimento de responsabilidade exagerada ou fora de contexto frente à situação de enfermidade do paciente, atitude negativa, rigidez, baixo nível de entusiasmo, e levar para casa os problemas do trabalho.

É preciso também que se tenha cautela para a correta diferenciação entre a Síndrome de Burnout e alguns outros conceitos como tédio, ansiedade, alienação e depressão.

Apesar de estarem correlacionados em algumas situações, cada um possui suas próprias características.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.4 Kb)   pdf (250.9 Kb)   docx (50.1 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com