Tabela da População Vila Mariana

1. Apresentação

Este relatório visa apresentar os critérios de dimensionamento a serem utilizados no projeto de drenagem superficial, parte integrante dos trabalhos relativos a elaboração do Projeto de Drenagem das Obras de Estabilização para Eliminação de Riscos e Providências Complementares na localização da Região da Vila Mariana, no município de são Paulo-SP.

O sistema de drenagem superficial foi concebido, adaptado as condições locais, com dispositivos de drenagem da plataforma, de maneira a escoar adequadamente as águas precipitadas, tendo em vista a retificação a adequação da geometria da pista.

1. Desenvolvimento do projeto

O projeto de drenagem foi desenvolvido a partir dos projetos geométricos, de terraplanagem, de pavimentação e utilizando subsídios fornecidos pelos levantamentos topográficos e cadastral dos dispositivos existentes. Estas informações foram complementadas pelas observações efetuadas em visitas de inspeção ao campo.

A partir da planta de topografia na escala 1:10.000 foram delimitadas e planimetradas as sub-bacias contribuientes.

Aplicando-se a fórmula racional e a equação de chuvas intensas da cidade de São Paulo (SP), foram determinadas as vazões de projeto.

Para determinações das vazões foram adotados os períodos de retorno de 10 anos para drenagem superficial.

A partir destas informações foi efetuada a analise de capacidade hidráulica dos dispositivos de drenagem.

Em função das condições locais, não caracterizadas no projeto, a fiscalização poderá alterar alguns detalhes, de maneira a adequar a solução prevista e obter-se a perfeita drenagem da plataforma.

Ao final desse relatório são apresentadas as planilhas de calculo de drenagem.

1. Critérios de Dimensionamento

O dimensionamento dos dispositivos de drenagem, tais como sarjetas, bocas de lobo (bueiros), boca de leão (grelhas de ferro ou cimento), foi fundamentado nos estudos hidráulicos, determinando-se as seções de vazão necessárias para captar e remover as aguas que atingem o corpo estradal.

1. Determinação da Vazão do Projeto
2. Formula Racional

A vazão de projeto será determinada a partir da Formula Racional.

                                Q  =  166,77.C .  i  . A ( m³/s)

onde:

Q   = Vazão  de projeto em (m³/s);

C   = Coeficiente de escoamento superficial de Kutter simplificado (adimensional);

I     = Intensidade média da chuva (mm/min);

A    = Área de drenagem na sub-bacia (ha).

1. Coeficiente de Escoamento Superficial (RUN-OFF)

O coeficiente de escoamento superficial da bacia é calculado ponderadamente função da composição das áreas parcias, ou seja:

                        C = Σ Ci. Ai / Σ Ai,VERIFICAR onde:

                C: coeficiente de escoamento superficial ponderado (adimensional)

                Ci: coeficiente de escoamento supercial da área parcial avaliado em função uso e ocupação do solo previsto para o futuro ( ver tabela 3.1.4)

                Ai: área parcial (há)

TABELA 3.1.3

COEFICIENTES DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL Valores adotados pela Prefeitura de São Paulo
ZONAS	C
DE EDIFICAÇÕES MUITO DENSA	0,70 a 0,95
Partes centrais densamente construídas de uma cidade com ruas e calçadas pavimentadas
DE EDIFICAÇOES NÃO MUITO DENSA	0,60 a 0,70
Partes adjacentes ao centro de menor densidade de habitações, mas com ruas e calçadas Pavimentadas.
DE EDIFICAÇÕES COM POUCAS SUPERFÍCIES  LIVRES	0,50 a 0,60
Partes  residenciais com construções cerradas ruas Pavimentadas
DE EDIFICAÇÕES COM MUITAS SUPERFÍCIES LIVRES	0,25 a 0,50
Partes residenciais tipo Cidade Jardim, ruas macadamizadas ou pavimentadas
DE SUBURBIOS COM ALGUMA EDIFICAÇÃO	0,10 a 0,25
Partes de arrabaldes e subúrbios com pequena densidade de construções
DE MATAS, PARQUES E CAMPOS DE ESPORTE	0,05 a 0,20
Partes rurais, áreas verdes, superfícies arborizadas, parques ajardinados, campos de esporte sem Pavimentação

Foram adotados os seguintes valores para o coeficiente de escoamento superficial © para o cálculo da vazão de projeto dos dispositivos da plataforma.

C: 0,80 para áreas pavimentadas.

C: 0,70 para as superfícies em Taludes

C: 0,35 para as áreas gramadas

1.  Tempo de Concentração

Para aplicação da Fórmula Racional, a vazão de projeto de uma dada seção é função do tempo de concentração da sub-bacia, assim como da intensidade da chuva, cuja duração é suposta como sendo igual ao tempo de concentração em questão.

Para as galerias de drenagem o tempo de concentração compreende um tempo inicial da entrada, ou o tempo requerido pelo escoamento superficial fluir, sobre o percurso na galeria até o ponto em estudo.

Para as sub-bacias em questão, adotou-se o seguinte procedimento para o cálculo de tempo de concentração total, baseado na Fórmula Simplificada de George Ribeiro, descrita a seguir:

        tc= 57( L²)^0,385                 ,onde

                  ( i)        

tc: Tempo de concentração (min)

L: Comprimento (Km)

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