RELATÓRIO DO MUSEU BRASILEIRO DE ESCULTURA E ECOLOGIA VILA MARIANA – SP
Por: BrielLC • 6/4/2021 • Trabalho acadêmico • 1.013 Palavras (5 Páginas) • 175 Visualizações
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
GABRIEL LIMA CAMARGO
RELATÓRIO DO MUSEU BRASILEIRO DE ESCULTURA E ECOLOGIA
VILA MARIANA – SP
NOVEMBRO / 2020
GABRIEL LIMA CAMARGO
RELATÓRIO DO MUSEU BRASILEIRO DE ESCULTURA E ECOLOGIA
Trabalho apresentado à Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), como requisito parcial para a obtenção da habilitação profissional de Graduação em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação de Ricardo Arendt Stiebler Couto.
VILA MARIANA - SP
NOVEMBRO/2020
Relatório do MuBE
Há contradições acerca da organização e dos espaços, como edifícios que foram projetados para outros propósitos e acabaram se tornando museus, e há aqueles cuja estrutura foi feita com esse puro propósito.
Há também a questão ambiental, com exigências especificas, contanto que não ofusque o museu em si, pois esta deve ser a exposição principal. Ele é um lugar de reflexão e admiração a fim de trazer conhecimento.
Hoje, o MuBE é o maior divulgador da cultura e do conhecimento, com o intuito de mostrar a criatividade artística, e tratar da escultura e espaço urbano, utilizando formas adequadas para fazer um museu da escultura e da ecologia, o museu deveria gerir o acervo de esculturas por meio de exposições ao ar livre e no seu interior.
Houve uma fragmentação do arquiteto após o Renascimento. Antes um arquiteto era um matemático, engenheiro, escultor e pedreiro. Hoje cada profissional tem seu pensamento, porem todos devem pensar como um na obra.
A ideia era de fazer uma pedra no céu, porem havia dificuldades e executar esse projeto, os materiais deveriam ser mais leves ou proporcionalmente resistente e consequentemente em uma escala maior. Outro problema era a deformidade, protensão, introduzir cabos de aço na estrutura e esticá-los, encunhar eles para que não possam voltar ao seu modelo original, como se fosse uma antigravidade. A estrutura deveria ter espessura ideal para não penetrar agentes corrosivos no aço protendido.
Não foi necessário fazer terraplanagem, e logo deu inicio na implantação do canteiro. Feito isso, começou a fazer o estaqueamento da marquise, a qual foi construída primeira para aproveitamento do terreno e economizar alguns materiais. Na concretagem da marquise, teve o uso de concreto usinado e bombeado. Cerca de 37.850m³ de terra foi retirada nas escavações. Durante esse processo houve um pequeno desvio, foi encontrada água a 3m e foi preciso o bombeamento continuo do lençol freático para fora. Para a laje, foi usada a técnica do concreto in loco. Após a estruturação da marquise, foram feitos os acabamentos finais no concreto.
O MuBE é composto por duas edificações com duas fundações diferente. Na primeira etapa, a fundação da marquise:
Fundações profundas de estacas frank foram utilizadas, com profundidades elevadas tendo em vista a escavação na segunda etapa, o terreno possuía muita resistência, logo ele teve de ser pré-perfurado para permitir inserir o tubo
da estaca com o uso de pilão. Após isso é feita a concretagem e a colocação da armadura, para garantir a integridade do fuste.
Na segunda etapa, a fundação do museu propriamente dito:
Foram colocadas sapatas corridas com fustes de concreto armado, para dar sustentação, e muros de arrimo para conter o solo. Foi iniciada a escavação logo após a finalização da marquise. Para adequar o solo, foi feita a drenagem continua da agua do lençol freático, e foi feito um filtro permanente de areia e brita. Para a escavação das valas foram usadas máquinas escavadoras e processos a mão. Foram feitas as armaduras das sapatas e na concretagem, as superfícies foram umedecidas para não roubarem a umidade própria do concreto. Foi feita vibração do concreto para homogeneidade. Após isso, foram feitas as fôrmas das paredes
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