Teoria Geral de Administração
Por: arantes68 • 6/5/2015 • Trabalho acadêmico • 7.815 Palavras (32 Páginas) • 156 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Curso Superior: Administração
Polo: FACULDADE ANHANGUERA DE PIRACICABA
Joel de Oliveira – RA: 7377564793
Tatiana Passarini Stoco – RA: 8150746817
Edivane da Silva Moura – RA: 8129726541
Renato Giatti – RA: 8139747978
Acacio Carlos de Oliveira – RA: 7388586798
Everton Henrique Ferreira da Silva – RA: 7711579028
DISCIPLINA TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
PRODUÇÃO ACADÊMICA NO FORMATO DE ARTIGO TÉCNICO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA SOB A ORIENTAÇÃO DAS PROFESSORAS EAD, TUTOR PRESENCIAL ROSE SOARES, E PROFESSORA TUTOR À DISTÂNCIA RAQUEL MARIO.
Semestre 2º
Piracicaba/SP
Outubro / 2013
SUMÁRIO
ETAPA 1 pg 3-9
ETAPA 2 pg 9-12
ETAPA 3 pg 13-15
ETAPA 4 pg 16-22
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS pg 22-23
ETAPA 1
INTRODUÇÃO
A administração é uma ciência social aplicada, fundamentada em um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar elementos de produção. A administração estuda os empreendimentos humanos com o objetivo de alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro de forma sustentável e com responsabilidade social. As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do Trabalho de administração. A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa.
DESENVOLVIMENTO
A historia da riqueza do homem
A formação da riqueza ao longo da história ocorreu por diversas influências socioeconômicas. Na estrutura político e social do período medieval os meios de produção eram totalmente baseados no que vinha da terra, sendo considerado homem rico quem dispunha de terras aráveis. Desta forma, a divisão das terras aráveis se dava entre as elites, onde todas as propriedades eram do Rei. Porém este arrendava suas terras em partes aos Duques e estes por sua vez a arrendavam aos Condes e esses aos Senhores Feudais que novamente arrendavam aos Servos que eram os responsáveis finais por trabalharem a terra. A Nobreza e os Senhores Feudais tinham compromissos econômicos e militares entre si e o Servo era o que servia a todos com seu trabalho nas terras. Outro polo importante de poder além da Nobreza era a Igreja Católica, detentora da maior parcela de terra principalmente através de doações e cobrança do dizimo. Dessa forma a sociedade medieval era composta por três elementos fundamentais:
• A Igreja responsável por cuidar das necessidades espirituais e assistênciais;
• A Nobreza atuando como braço armado a serviço da manutenção do poder; e Os Servos trabalhando no cultivo das terras e dela retirando o sustento de toda a sociedade feudal.
Se havia a falta de determinado produto enquanto poderia haver pequenas sobras de outros e nestes raros casos havia a troca de mercadorias que não caracterizava um comércio como entendemos hoje.Em certo periodo o comercio ainda era difícil em função das precárias condições de transporte, a falta de segurança nas rotas e a cobrança abusiva de impostos por parte dos Senhores Feudais e dessa forma esta atividade acabava se restringindo a feiras nas quais os mercadores pagavam impostos para a realização das mesmas. Nestas feiras começa também as primeiras atividades de trocadores de dinheiro, elemento este que começa a ser a medida de valor entre as diversas mercadorias. Porém essas cidades ainda estavam dentro dos limites feudais e sob seus costumes e por normalmente serem fortificadas e com igrejas e abadias, os mercadores a procuravam para exercer o comercio junto a seus muros. Com o aumento desta atividade houve um crescimento ao redor destes burgos e a construção de novos muros e assim as cidades começaram a crescer cada vez mais. Surge assim um conflito de interesses onde de um lado a Nobreza e o Clero eram detentores de terras e viviam em um sistema praticamente imutável e pouco dinâmico, no qual o Servo estava preso a terra para garantir o sustento das classes dominantes. De outro lado as cidades, onde começa a ser praticado o comércio cuja principal concentração de riqueza está no dinheiro que por natureza precisa da liberdade de ir e vir de seus moradores. Com o passar do tempo as associações de mercadores e artesãos começam a adquirir dos Senhores Feudais o direito de propriedade de fato nas áreas urbanas de modo que os costumes do feudalismo já não são obrigatórios e surge uma nova classe dominante conhecida como classe média ou burguesia. Esta nova classe é composta de artesãos e comerciantes que se unem em corporações para defender seus interesses contra produtos e comerciantes estrangeiros. Os camponês que antes eram presos nas terras dos Senhores Feudais com o crescimento do comercio e das cidades, criou-se a possibilidade de trabalhar nas áreas urbanas no comércio ou nas pequenas oficinas de artesãos. Assim os Senhor Feudais aos poucos deixaram de ter na mão obra gratuita e precisou pagar com dinheiro pelos serviços em suas terras. No início eram apenas o artesão e seus ajudantes, normalmente em no máximo de dois onde trabalhavam lado a lado, porém com o aumento do comércio a necessidade de aumentar a produção levou as oficinas a ter mais mão de obra e o artesão passa a comandar um número maior de ajudantes e começa a surgir uma nova ordem de interesses. De um lado os artesãos que dominam seu ofício e querem acumular riquezas na forma de dinheiro da venda da produção de suas oficinas e de outro lado os ajudantes que vêem diminuídas as suas chances de evoluírem na profissão para tornarem-se também em artesãos e pleiteando melhores salários e condições de trabalho nas oficinas. O poder na sociedade começa a se dividir em dois pólos distintos, ou seja, no campo continua a riqueza baseada na propriedade de terras concentrada na mão da Nobreza e nas cidades a riqueza passa a ser medida pela acumulação do dinheiro na mão da recente burguesia. Com o início do processo industrial e o aprimoramento das relações de divisão do trabalho, produtividade, comércio, oferta e procura, surge confrontos de interesses entre fornecedores de matérias primas (originalmente Senhores Feudais) e proprietários industriais (burguesia nas cidades). Uma característica que marcava a Idade Média e o feudalismo era que os ricos e poderosos não pagavam impostos e somente os pobres estavam sujeitos a diversas taxas e impostos e a nobreza sempre gastava indistintamente estes impostos e necessitava sempre de mais. Com o apoio da burguesia os pobres se revoltaram e definitivamente a burguesia toma o poder livrando-se das últimas amarras do feudalismo. No capitalismo o dinheiro só se torna capital se o mesmo é aplicado para gerar mais capital através do lucro e este é reaplicado novamente num acumulo constante. Com o desenvolvimento da indústria e o sistema de campos cercados houve grande crescimento da produtividade tanto nas fábricas como na agricultura e a necessidade de inovações nos meios de transporte e energia. No entanto com o aparecimento de novas máquinas e aumento da produtividade passamos a ter uma sobra significativa de mão de obra ociosa que leva o sistema capitalista a pagar cada vez menos salários com objetivo de obter maior lucro e acumulo de capital. O capitalismo polarizou duas classes distintas, de um lado os capitalistas detentores de todos os meios de produção (matéria prima, fabricas, maquinas, investimentos) e de outro o proletariado (mão de obra). Naturalmente surgiu o conflito de interesses entre as partes e que o filosofo e pensador alemão Karl Marx sintetizou através da teoria da mais valia. Esta teoria é baseada na relação de tempo de trabalho socialmente necessário encerrado na produção e os salários pagos por estas horas de trabalho, sendo que a diferença é a mais valia que representa o lucro do capitalista e esta é a medida da exploração do trabalho no sistema capitalista. Com o surgimento da revolução na Rússia e a tomada do poder pelos comunistas que seguiam as idéias de Karl Marx, surge uma nova alternativa de administrar o capital centralizando-o no controle do Estado. Dessa forma o Estado passa a ter que pensar em como gerar lucros e reaplicar o mesmo a exemplo do que os capitalistas faziam, porém estes lucros deveriam ser revertidos para a melhora das condições de vida da classe trabalhadora. Porém a revolução Russa herdou um país pobre que não dispunha de capital para investir em indústria de base e a produção de bens ao mesmo tempo e dentro da sua planificação passou a exportar riquezas naturais como trigo e petróleo para o ocidente e importar equipamentos destinados a indústria pesada. Entretanto havia um ponto fraco no planejamento, pois a Rússia podia controlar os meios de produção dentro do seu território, mas não podia controlar o mercado internacional. Estava assim sujeita a variação de preço dos produtos que exportava e muitas vezes tinham que exportar muito mais do que as metas previstas para saldar as dívidas assumidas nas compras de máquinas, submetendo a sua população a um esforço cada vez maior para atingir as metas de desenvolvimento. Apesar das dificuldades a bem sucedida Revolução Russa passa a tornar-se uma ameaça ao capitalismo e o mesmo busca contrapor a evolução do comunismo financiando regimes autoritários como o de Mussolini e Hitler. Estes regimes apesar de proteger os interesses dos capitalistas foram estruturados para a guerra como forma de expansão de mercado, levando esta dimensão às últimas conseqüências. Após a Segunda Guerra Mundial o dilema do capitalismo torna-se mais amplo, pois além do conflito de interesses entre Capital x Trabalho passa a ter também o conflito em relação ao maior controle ou não do Estado para garantir a estabilidade social.
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