A ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Por: Wallace Victor • 14/9/2018 • Trabalho acadêmico • 2.315 Palavras (10 Páginas) • 451 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CAMPUS TOMÉ-AÇU
ADMINISTRAÇÃO 2016
CÁSSIO SOUSA LIMA
DHONATHAN PEDRO QUARESMA FERREIRA
GLAUCIANE TRINDADE RAMOS
GYZEAN DE BARROS PINHEIRO
KENNEDY SIQUEIRA SANCHES
RONALDO BRAGA LIMA
WALLACE VICTOR VIANA SANCHES
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
TOMÉ-AÇU
2017
CÁSSIO SOUSA LIMA
DHONATHAN PEDRO QUARESMA FERREIRA
GLAUCIANE TRINDADE RAMOS
GYZEAN DE BARROS PINHEIRO
KENNEDY SIQUEIRA SANCHES
RONALDO BRAGA LIMA
WALLACE VICTOR VIANA SANCHES
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Trabalho avaliativo como requisito de obtenção de nota referente à 1° NAP na disciplina de Teoria Geral da Administração.
Orientador: Prof° Dra. Yana Sousa.
TOMÉ-AÇU
2017
1. INTRODUÇÃO
Pautado no objetivo de identificar alguns dos princípios da teoria clássica da administração, na realidade organizacional, o presente trabalho constitui-se uma pesquisa de campo em uma empresa do ramo alimentício de produção de bebidas e produtos frutícolas, na região de Tomé-Açu, e sua estrutura administrativa. Para isso, selecionou-se a teoria clássica da administração, caracterizada pela ênfase na estrutura organizacional e pela busca da máxima eficiência, que serviu de base para a pesquisa de campo por meio do referencial teórico. Além de uma análise bibliográfica sobre a abordagem clássica, procurou-se identificar características que mostrem na realidade os conceitos apresentados.
2. EMBASAMENTO TEÓRICO
2.1 Abordagem Clássica
No despertar do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da administração. Sendo um americano, Frederick Winslow Taylor, e veio a desenvolver a chamada Escola da Administração Cientifica, preocupada em aumentar a eficiência da indústria por meio, inicialmente, da racionalização do trabalho do operário. O outro era europeu, Henri Fayol, e veio a desenvolver a chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio da sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases cientificas (CHIAVENATO, 1993).
Muito embora ambos não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e mesmo opostos, o certo e que as suas ideias constituem a base da chamada Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração, cujo postulados dominaram aproximadamente as quatro primeiras décadas deste século no panorama administrativo das organizações (CHIAVENATO, 1993).
A escola da Administração Cientifica do século XX, tendo como base a ênfase nas tarefas, foi iniciada pelo engenheiro americano Frederik W. Taylor, considerado fundador da moderna TGA, provocando uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época (CHIAVENATO, 1993).
Sua preocupação original foi tentar eliminar o fantasma dos desperdícios das perdas sofridas pelas indústrias americanas e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. O foco principal era a divisão do trabalho, as tarefas e a separação dos cargos. Por essa razão, afirma-se que a Administração Científica parte de baixo para cima, ou seja, das partes (operários) para o todo (organização) (CHIEVENATO, 1993).
Para Taylor sempre havia um método mais fácil e mais rápido de executar uma tarefa e isso pôde ser observado quando verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio das observações dos companheiros vizinhos. Isso demonstrou que como observação e análise de dados à organização poderia produzir mais, e também melhorar ao máximo a prosperidade do empregado. De acordo com CHIAVENATO, 2011, essa era ficou conhecida como Organização Racional do Trabalho, que iria substituir métodos de trabalhos empíricos em métodos científicos.
Tais métodos científicos foram fundamentados nos seguintes aspectos, estudo de tempos e movimentos, fadiga humana, especialização do trabalhador, cargos e tarefas, incentivos por produção, homo economicus ou homem econômico, local de trabalho, total padronização, supervisão, Chiavenato (2011).
Fayol um engenheiro francês, fundador da teoria clássica da administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor, caracterizada pela ênfase na estrutura que a organização devia possuir para ser eficiente (CHIAVENATO, 1993).
Segundo Motta e Vasconcelos (2006), a Escola Clássica considerava a administração como ciência com princípios próprios, baseando-se de um lado na experimentação científica e no trabalho e de outro lado o método lógico-dedutivo.
Fayol criou e divulgou a sua própria teoria, que inicia com a divisão da empresa em seis atividades, ou funções específicas: função técnica (produção e manufatura); comercial (compra e venda); financeira; segurança (proteção da propriedade e das pessoas); contabilidade (registros e balanços); administração, que segundo Fayol, era a mais importante dentre as funções, pois deveria planejar organizar, comandar, coordenar e controlar, ou seja, é o chamado processo administrativo (Maximiano, 2011).
Segundo Motta (2001), o papel dos gerentes foi de alguma forma, fixado neste movimento visto que precisa existir e coexistir regras e autoridade na organização para que ela atinja ao seu propósito econômico. Fayol ainda definiu os 14 Princípios Gerais da Administração, são eles: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do pessoal, iniciativa e espírito de equipe (LACOMBE, 2009).
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