A APLICABILIDADE DO LASER NO TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DA PERI-IMPLANTITE
Por: Raquel Santos • 12/2/2021 • Trabalho acadêmico • 315 Palavras (2 Páginas) • 233 Visualizações
ESTHER PARISE
TURMA 17 - INEPO
RESUMO – ARTIGO: A APLICABILIDADE DO LASER NO TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DA PERI-IMPLANTITE
(https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/7312/1/PPG_30869.pdf)
O Objetivo do artigo é avaliar a pertinência da utilização do laser no tratamento não cirúrgico da periimplantite. A colocação de implantes endo-ósseos é, desde há vários anos, um procedimento de rotina para a reabilitação de áreas total ou parcialmente edêntulas. Atualmente, o grande desafio prende-se com a manutenção dos implantes, que envolve uma monitorização regular e sistemática dos tecidos peri-implantares. Sendo as doenças peri-implantares de origem infeciosa, podem ser classificadas em mucosite peri-implantar, uma condição inflamatória reversível, sem perda de suporte ósseo, e em periimplantite, uma inflamação irreversível que afeta o osso de suporte em implantes osteointegrados. São vários os fatores de risco que parecem estar associados à peri-implantite, desde um inadequado controlo de placa bacteriana, à ausência de manutenção regular após a colocação dos implantes ou uma história prévia de periodontite severa (Caton et al., 2018). Outros, como a presença de doenças sistémicas ou o tabagismo, apesar de já identificados como potenciais fatores de risco, permanecem, no entanto, inconclusivos. Além do mais, existem também evidências, ainda que limitadas, que ligam a peri-implantite à presença de cimento submucoso deixado após a colocação da restauração protética, ou ao próprio posicionamento dos implantes, sempre que este não permita uma correta higienização. American Academy of Periodontology reforça que a peri-implantite é primariamente iniciada pela acumulação de bactérias. Apesar das inúmeras publicações acerca de técnicas e protocolos de aplicação clínica, não existe ainda um consenso relativamente ao seu tratamento. Assim, a investigação continua no sentido de descobrir novos métodos e as abordagens mais eficazes para o seu tratamento e, tanto quanto possível, enquadrar-se no conceito de minimamente invasivo que veio ganhando importância nos últimos anos. Neste contexto, o laser parece promissor, pelas suas propriedades antiinfeciosas, físicas e de remoção eficiente de placa e cálculo subgengival, sem danificar significativamente a superfície do implante
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