A Análise Ambiental - Companhia Vale do Rio Doce (VALE)
Por: 1903199519031995 • 28/3/2019 • Dissertação • 873 Palavras (4 Páginas) • 858 Visualizações
Análise Ambiental - Companhia Vale do Rio Doce (VALE)
A VALE é uma empresa criada em 1º de junho de 1942 pelo Decreto-Lei n.º 4.352, tendo como acionista principal o governo federal. Constituída em 11 de janeiro de 1943 no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, funcionou como empresa estatal até 6 de maio de 1997, quando foi privatizada. Segunda maior companhia mineradora do mundo, adotou a marca Vale em 2007. Deixou de utilizar a sigla CVRD, mantendo a razão social original.
A empresa é uma das maiores mineradoras não só no Brasil como também no mundo e além da mineração, também atua em logística, energia e siderurgia. Tem como missão transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. Já no que tange ao seu objetivo, visa alcançar o primeiro lugar no ranking mundial de empresas de recursos naturais no que se refere à criação de valor de longo prazo, com respeito às pessoas e ao planeta. Tendo isso em mente, no que diz respeito aos últimos acontecimentos relacionados a empresa, o desastre em Mariana em 2015 e agora em janeiro de 2019 em Brumadinho, ambos no estado de Minas Gerais, deixam evidentes que a estrutura como um todo da organização encontra-se fragilizada e por que não dizer “corrompida”. É no mínimo lamentável que tudo isso esteja acontecendo em uma empresa que deveria ser exemplo de organização ainda mais quando se analisam a importância de suas atividades no cenário nacional e internacional. Quando observado o cenário no qual a empresa tem total controle, o seu microambiente, a VALE apresenta diversas falhas em suas áreas funcionais que tem consequências diretas no ambiente contextual (clientes, fornecedores e concorrentes). Estes, são controlados parcialmente pela companhia e são diretamente atingidos pelas atitudes da mesma e fazem ainda a interface do microambiente com o macroambiente. Nos desastres que aconteceram em Minas Gerias, como integrantes do ambiente contextual, os clientes da VALE tem seus nomes vinculados a uma empresa visivelmente corrompida e irresponsável e os fornecedores, por sua vez, diante do caos instaurado pela ruptura das barragens podem ter seus contratos cancelados e logo, parte ou o total de sua receita comprometida e por fim, os concorrentes podem se ver em um cenário no qual abrem-se inúmeras novas oportunidades de crescimento. O ambiente macro, por sua vez, que não pode ser controlado pelo microambiente, já havia respondido ao desastre de Mariana, mas agora com um novo desastre menor no sentido ambiental, mas muito maior no sentido social e já na atuação de um novo governo, vem punindo e colocando em questionando os reais valores da companhia. Um exemplo de resposta que já vendo sendo dada pelo macro ambiente ao microambiente é um projeto de lei onde o Brasil deve banir barragens de rejeitos a montante após o desastre em Brumadinho. Além disso, a multa a VALE pelo desastre em Brumadinho, aplicada pela Justiça, pode chegar até vinte e cinco bilhões de reais. Agora, no que diz respeito aos danos causados ao meio ambiente, outro elemento do macro ambiente, a interferência negativa causada pelos desastres antes citados, além de incalculável trará severas consequências a todos, não só aqueles que moram ao redor da região, mas também para o mundo. Posto isso, conclui-se que ações feitas por órgãos dentro do microambiente de uma empresa, ainda mais no caso da Companhia Vale do Rio Doce, tem um impacto gigantesco tanto no ambiente contextual quanto no ambiente macro e, as atitudes destas áreas funcionais podem resultar em perdas para a humanidade não só no diz respeito a vida de seres humanos, que são irrecuperáveis, mas também gerar fortes mudanças nos âmbitos ambiental, social, cultural, nas leis, na taxa demográfica, na política, na religião, etc., afetando assim a todos de forma incontrolável.
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