Vale do Rio Doce - Estudo de Caso
Por: Jonathan Nascimento • 4/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.320 Palavras (10 Páginas) • 2.130 Visualizações
Estudo de Caso: Roger Agnelli e a CVRD
Do Estatal ao Privado: A Ruína e a Ascensão da CVRD
Santo André
Fevereiro de 2015
SUMÁRIO
Estudo de Caso: Roger Agnelli e a CVRD
Do Estatal ao Privado:A Ruína e a Ascensão da CVRD
1.Histórico e Objetivo da Empresa
1.1 Período Estatal
1.2 Processo Conturbado de Desestatização
1.2.1 Argumentos à Favor deste Evento
1.2.2 Argumentos contra este Evento
2. Gestão de Roger Agnelli
2.1 Habilidades Gerências de Agnelli e implantações dentro da Vale
3. Relevância das Habilidades Gerênciais de Agnelli
4. Principais problemas encontrados após a privatização
5.Um Futuro planejado para a Vale
6. Papéis de um Administrador aplicados nesta Gestão
7. Quebrando os Dogmas de um Administrador Brasileiro
8. Vale preparada para os próximos desafios
Conclusão
Bibliografia
Do Estatal ao Privado:A Ruína e a Ascensão da CVRD
1.Histórico e Objetivo da Empresa
A Companhia Vale do Rio Doce, criada em 1942, como empresa estatal,surge como necessidade política e econômica para exploração das minas de minérios do estado de Minas Gerais, como fruto também do fortalecimento da política de desenvolvimentona época de Getúlio Vargas, que tinha como pilar, coluna mestra a indústria de base.
Período Estatal
O período estatal da CVRD foi marcado por características administrativas brasileiras como o fato do paternalismo, a formalização, ou seja, a burocracia para implantação de projetos, com isso a indústria perdia grandes oportunidades de crescimento no mercado de minério interno e externo. Outra característica que afetava a transação comercial da empresa era o fato de que parecia um investimento familiar, devido à grande influência política sobre a companhia o que gerava interesses pessoais e eleitorais.
Processo Conturbado de Desestatização
Inicia-se o período de desestatização em 1997, durante Governo de Fernando Henrique Cardoso, dentro programa nacional para privatizar empresas estatais em crise, com fins para estabilizar a economia brasileira. Entre essas empresas FHC incluiu a CVRD que passou por um processo conturbado, devido à oposição de grupos, como nacionalistas e de partidos com doutrinas esquerdistas, marxistas, opostas ao governo atual da época e que pregavam a manutenção das indústrias estatais, também por pressões do mercado externo.
Foi enfim adquirida num consórcio formado pelo Banco Bradesco e por Benjamin Steinbruch um dos acionistas marjoritários da Companhia Siderúrgica Nacional.
Argumentos à Favor deste Evento
Com a privatização o Administrador se desprende de dogmas como o formalismo onde a indústria enquanto estatal era necessário o governo saber de todas as medidas tomadas pela diretoria e presidência para assim aprovar ou recusar, o que atrapalhava nas negociações, como no crescimento e desenvolvimento da indústria tanto no mercado nacional como internacional.
Além disso, evita-se o “apadrinhamento político” que resulta em menos impunidade e corrupção, pois as pessoas estão em seus cargos por méritos e conhecimentos, onde vêem a empresa/indústria como parte de seu negócio.
Com tudo isso, avança o crescimento da indústria, movimentando a economia, gerando empregos e elevando o índice de desenvolvimento humano e proporcionando ao país um reconhecimento exterior.
Argumentos contra este Evento
Ao privatizar uma empresa estatal, estes grupos afirmam, que o Estado perde parte de sua soberania, pois deixa entrega ao capital externo o controle e o lucro da industria. Além disso, entregam a iniciativa privada uma industria construída com dinheiro público, ou seja, o trabalhador arca com seus impostos ao Estado para que este invista na industria e logo após, por motivos conhecidos, o Estado passa todo esse investimento, em valor menor, a iniciativa privada.
A corrupção também é conhecida em casos de privatizações como o da Eletropaulo que foi vendida a AES em estado de falência e financiada pelo BNDS que sofreu um calote por vários anos, até a empresa se recuperar e pagar em menor quantidade o financiamento previsto. Com isto quem sofre é o dinheiro público que tem sido usado de forma ilícita e sem estudos. Além dos favores recebidos pelos políticos por empresas para agilizar e facilitar o esquema de financiamento e privatização de determinada indústria/empresa.
2. Gestão de Roger Agnelli
Passou a integrar definitivamente a presidência da CVRD a partir de 2001, quando ousou em mostrar ao mercado que podia ser competente em assumir uma empresa maior. Antes disso esteve envolvido nas negociações do Consórcio da Vale, presidia a Bradespar, uma empresa responsável pelas participações do Bradesco em empresas não financeiras.
2.1 Habilidades Gerências de Agnelli e implantações dentro da Vale
As habilidades profissionais de Agnelli foram de pleno reconhecimento do mercado. Suas decisões e pensamentos inovadores para a CVRD garantiram o reerguimento da empresa. Algumas das suas principais habilidades foram:
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