A COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Por: fidalgorebeca • 1/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 96 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Estudo de Caso
Rebeca Castelo Branco Fidalgo
COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Salvador
2019
Thomas Green
Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise.
REFERÊNCIA: SASSE R, W. E.; BECKMAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, mai. 2008.
Thomas Green era especialista sênior de mercado na empresa Dynamic Display, prestadora de serviços de autoatendimento para companhias aéreas, hotéis e locadoras de automóveis. A empresa fornecia pacotes de serviços, como hardware, software, engenharia e suporte na manutenção dos quiosques de autoatendimento.
Green era filho de carteiro e uma secretária de escola. Natural da Géorgia, onde também cursou e concluiu seu curso de economia. Trabalhou em um armazém e lavava carros enquanto estudava. Após formado, obteve um êxito ao atuar como vendedor na National Business Solution, em Atlanta. Em 2007 foi contratado como gerente de contas na Dynamic Display, atendendo ao segmento de viagens e hospitalidade. Green pensava ser uma excelente oportunidade para seus planos de alcançar posições executivas.
Conforme planejava, Thomas Green, surpreendeu a todos na empresa fechando um contrato com uma das maiores empresas do ramo de transporte aéreo, logo em seus primeiros quatro meses de trabalho. Em julho de 2007, Green participou de um treinamento na matriz, onde conheceu Shannon McDonald, vice - presidente da divisão e Mary Jacobs, diretora nacional de venda. A empatia entre ele e McDonald foi imediata, eram conterrâneos e frequentaram a mesma universidade, o que os aproximou.
Após vários encontros entre Green e McDonald, Green desenvolveu ideias inovadoras e estratégicas sobre o mercado atuante. Após a defesa do seu projeto, com a exposição das estratégias para as ideias criadas, McDonald o promoveu a especialista sênior de mercado. Ao promovê-lo, McDonald salientou que, embora Green fosse brilhante e ambicioso, precisaria adquirir novas habilidades no novo cargo, já que estava ocupando pela primeira vez uma posição gerencial. Recomendou que buscasse gestores mais experientes para seu auto desenvolvimento, já que os outros especialistas seniores tinham em torno de 40 anos, enquanto Green tinha apenas 28 anos.
Frank Davis, a quem Green se reportava, esperava poder ter escolhido o novo especialista sênior de mercado e este não seria Green, tornando a missão ainda mais desafiadora para ele.
Na segunda semana no novo cargo, Green e Davis fizeram um tour pelas maiores companhias aéreas do segmento. Davis concordou que os clientes foram receptivos às ideias de Green, mas considerou que poderiam ter sido mais eficazes se Green tivesse se planejado melhor e apresentado dados de mercado para embasar e respaldar suas propostas.
Em 8 de outubro Green participou do Plano de Metas de 2008, no qual Davis
apresentou as projeções de vendas para o ano seguinte. Como Davis ocupava a posição de Green quando as projeções foram feitas, os números da região leste, onde atuava, haviam sido trabalhados sem as considerações de Green. Na reunião, Davis ratificou as metas esperadas pelos especialistas e suas equipes: uma estimativa de 10% de crescimento para a região leste. Green considerou as expectativas de Frank irreais e a meta inalcançável, então, expos sua preocupação durante a reunião. Davis não gostou da sua atitude, e comentou sobre a atitude negativa dele com McDonald. Para Davis, a meta era real e possível e a preocupação de Green demonstrava que pensava pequeno, como um gerente de contas, e não como um especialista sênior que era.
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