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A Caracterização da Doença de Alzheimer

Por:   •  3/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.002 Palavras (5 Páginas)  •  94 Visualizações

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RESUMO

Caracterização da doença de Alzheimer

Uma das doenças que mais tem desafiado a medicina nos últimos anos é a doença de Alzheimer. Sendo assim, ter um paciente internado em uma unidade clínica não é tarefa fácil para o enfermeiro, pois o saber sobre esta doença também se torna frágil, quando não estamos em uma área específica de assistência a pacientes neurológios.

A doença de Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa, lenta e progressiva, deteriorando a memória breve, que costuma manifestarem-se após os 50 anos. O paciente que por ela é atingido, apresenta uma crescente dificuldade em memorizar, decidir, agir e alimentar-se, até atingir o estado vegetativo.

Alguns autores relatam que a doença de Alzheimer, tem sido considerada nos últimos anos como uma doença heterogênea nos seus aspectos etiológicos e neuropatológicos, sendo a mais comum dentre os grupos das demências, tendo como principal sinal a perda de memoria, sendo confundida com o processo de envelhecimento natural.

Cabe mencionar que além da perda de memoria, poderá haver a dificuldade de completar as atividades domésticas, confusão de tempo e espaço, alterações na fala durante a conversação, diminuição da capacidade de julgamento e tomada de decisões, mudanças de humor e personalidade, bem com a alteração da realização rotineira de atividades diárias relacionadas ao autocuidado, lazer e trabalho.

A comunidade cientifica que estuda doenças degenerativas concorda apenas que o início desta patologia se dar por aspectos multifatoriais. Os fatores de riscos conhecidos são: idade, história familiar positiva e síndrome de down. Pensar em Alzheimer é pensar em trabalhar com a mente, ou pensar no que deixou de ser trabalhada com esta mente doente.

O nível educacional é uma possível causa ambiental, mas os estudos que apontam essa causa são ainda demasiadamente controversos, faltando evidências. Outros fatos de risco trazidos pelos enfermeiros entrevistados é o fator hereditário.

Formas de diagnostico da doença de Alzheimer

Considerando-se que o diagnóstico de Alzheimer é de presunção clínica, a percepção da família e de outros profissionais da área da saúde é fundamental para que o médico possa estabelecer o diagnóstico.

Uma história clínica adequada, a combinação por parte dos familiares e a avaliação do estado mental pode conferir ate 90% de precisão para o diagnóstico.

A avaliação médica inclui uma descrição detalhada do histórico do paciente, para que se possa incluir um processo de investigação. Informações sobre personalidade prévia, nível educacional e social podem servir não somente como auxilio não importante para o diagnóstico.

As decisões devem ser pautadas não somente pela definição da extensão das avaliações e da confiabilidade dos métodos diagnósticos, nas também pela análise da relação custo-benefício e pelos riscos existentes. É fundamental que os médicos estejam familiarizados com os significados dos resultados obtidos para o diagnóstico.

Complicação da doença de Alzheimer

Os portadores de doença de Alzheimer apresentam grandes riscos de pneumonia aspirativos e em um estagio avançado, tornaram-se acamados. Podem apresentar disfagia, que evolui para o uso de sondas enterais, úlceras de pressão, infecção pulmonares, embolias e outras patologias relacionadas a dependências.

Em virtude do declínio do equilíbrio e da instabilidade postural, associados ao uso de medicamentos para o controle das alterações comportamentais a queda é uma das causas de hospitalização, para investigação e tratamento de fraturas. Em estágio avançado da doença, o autocontrole das eliminações fisiológicas pode estar prejudicado.

Nesse sentido, avaliação da capacidade funcional pela enfermagem e equipe multidisciplinar torna-se essencial para o planejamento do cuidado. A partir então, reconhecendo as limitações dos pacientes e as possibilidades de permanência hospitalares, pode-se implementar estratégias de cuidado que, além de atender as necessidades de cada paciente, também procuram evitar as complicações decorrentes de procedimentos invasivos.

Tratamento da doença de Alzheimer com medicamentos

Apesar de não curar ou reverter a doença, determinados medicamentos auxiliam no bem-estar,  minimizando problemas, como por exemplo, agitações, insônia, e de depressão. Os medicamentos frequentemente prescritos pelos profissionais médicos são: donepezil, rivastigmina, galantamina, os quais são bem tolerados nas bases iniciais e intermediaria. Outros fármacos aliado ao controle da doença de Alzheimer é a memantina, que é utilizada nas bases intermediarias e final, auxilia as funções de comunicação e atividade de vida diária.

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