A Comparação entre Pmbok e Prince

Summary

1.Introdution....................................................................................................................2

2. Prince2..........................................................................................................................3

   2.1. Estrutura do Prince2.............................................................................................3

     2.2. Benefícios do PRINCE2......................................................................................5

3.Comparação entre Pmbok e Prince2..........................................................................5

4. Conclusion……..……………………..………............................................................7

5.Reference.......................................................................................................................8

1. Introdução

Este assignment tem por objetivo estudar as diferenças entre o guia PMbok (Project management body of knowledge) e Prince2, analisar as diferenças, vantagens e desvantagens existentes nos dois métodos.

Buscando se destacar no mercado, as empresas vêm investindo cada vez mais no gerenciamento de projetos. Sendo assim, para aperfeiçoar o gerenciamento de projetos de forma eficiente, planejada e profissional, é preciso saber qual método se aplica melhor a realidade de cada empresa.

O Pmbok é um guia de gerenciamento de projetos, um conjunto de conhecimentos e experiências promovido pelo PMI (Project Management Institute). O Prince2 ao contrario do Pmbok, é uma metodologia de gerenciamento de projetos que tem critérios para sua adaptação, levando em consideração o tipo de empresa e sua complexidade, servindo assim para qualquer tipo de projeto.

Neste assignment será verificado como se obter os melhores resultados nos projetos que seguem tais guia e metodologia e entender como o gerenciamento de projetos funciona, tendo como base o Pmbok, Prince2 ou ambos.

2.Prince 2

Bentley (2010), define o Prince 2 (PRojects In Controlled Environments) como um método estruturado para gerenciamento de projeto que foi publicado pela primeira vez no ano de 1989. Desenvolvido por uma agência governamental do Reino Unido, a Office of Government Commerce, que documentou as melhores práticas conhecidas e aplicadas por gestores de projetos. O Prince 2 pode ser adaptado para a gestão e realidade de qualquer tipo de projeto, independente de seu porte, tipo, organização, região geográfica ou cultura.

Entre as vantagens que o Prince 2 traz para as organizações, Bentley (2010), cita as destacadas abaixo:

a) Incorporar as melhores práticas comprovadas de gerenciamento de projeto;
b) Um vocabulário comum para todos os participantes do projeto, o que promove a eficácia da comunicação;

c) Esclarecer o que o projeto entregará, por que, quando, por quem e para quem;
d) O reconhecimento explícito das responsabilidades do projeto;

2.1. Estrutura do Prince2

Tuttle (2018), define o Prince2 como sendo composto por quatro partes consideradas elementos integrados, que são os destacados abaixo:

1. Principios: são sete orientações obrigatórias e boas praticas que determinam se o projeto esta sendo gerenciado de acordo com o método Prince2, informando o que deve ser verificado no projeto. Os princípios são: justificativa contínua do negócio; aprender com a experiência; define os papeis e responsabilidades; gerencia por estagio; gerencia por exceção; tem foco nos produtos; faz a adequação do ambiente ao projeto.
2. Temas: que descrevem os aspectos do gerenciamento do projeto que devem ser tratados e explicam qual o tratamento correto especificado pelo Prince2. Os temas são: bussiness case; organização; qualidade; planos; risco; mudanças e progresso. (Fig. 01)

[pic 1][pic 2]

1. Processos: representam que etapas devem ser realizadas ao longo do projeto, do inicio ao fim, definindo verificações, recomendações e responsabilidade. São sete processos: Starting Up a Project; Directing a Project; Initiating a Project; Managing a Stage Boundary; Controlling a Stage; Managing Product Delivery e  Closing a Project. (Figure 2)

[pic 3][pic 4]

1. Adequações: é a adequação do Prince2 ao contexto do projeto. Esse elemento responde a uma das perguntas mais comuns em um projeto: Como melhor aplicar o Prince2 ao projeto desenvolvido?

2.2. Benefícios do PRINCE2

 Cooke (2016), afirma que o Prince2 pode ser aplicado a qualquer tipo de projeto ou empresa, sendo amplamente reconhecido e entendido. Promove uma linguagem comum, definindo explicitamente os papeis e responsabilidades de cada um dos envolvidos no projeto. Tem foco no produto a ser entregue, deixando claro o que o projeto irá entregar, porque, quando, por quem e como. Permite a definição dos planos de modo a satisfazer os diferentes níveis da equipe, melhorando comunicação e o controle do projeto.

O Prince2 tem foca não somente em concluir o projeto, mas em trazer benefícios para a empresa. Adotar o Prince2 possibilita que a empresa tenha um aprendizado e melhoria continua no gerenciamento dos projetos. Promove a mobilidade dos recursos e reduz o impacto das mudanças na equipe, sendo uma valiosa ferramenta de diagnostico, garantia e auditoria do trabalho do projeto. (Cooke, 2016)

Gerenciamento de projetos é uma tarefa complexa e sem uma metodologia definida, os envolvidos podem ter ideias diferentes sobre como o trabalho deverá ser realizado ou organizado. Sem um método para direcionar o caminho, um projeto dificilmente será finalizado dentro da expectativa, no custo, tempo e qualidade esperados, principalmente se for um projeto de grande porte. (Bentley, 2010)

3.Comparação entre Pmbok e Prince2

Podemos definir o Pmbok como um GUIA de conhecimento para o gerenciamento de projetos, largamente reconhecido nos EUA, e o Prince2 como uma METODOLOGIA para o gerenciamento de projetos, sendo o Prince2 bastante difundido na Europa. (dos SANTOS and SHIBAO, 2017)

A diferença básica entre Pmbok e Prince2 é que o primeiro é uma base de conhecimentos e boas práticas de gerenciamento de projetos e o segundo, uma abordagem estruturada, onde são definidos os processos, papeis e responsabilidades de cada pessoa envolvida no processo, o que orienta toda a equipe a atingir os objetivos esperados. (dos SANTOS and SHIBAO, 2017)