A Comunicação de modo geral pode ser definida como o fenômeno social
Por: Cristiano.chagas • 12/10/2015 • Resenha • 1.531 Palavras (7 Páginas) • 1.350 Visualizações
Cristiano André das Chagas
Administração - 1 ano - noturno
A Comunicação de modo geral pode ser definida como o fenômeno social que torna o ser humano capaz de compreender e ser compreendido, ela sempre está acontecendo, mesmo que não haja palavras, ou símbolos escritos, um simples olhar, uma mera expressão ela acontece, e tudo que envolve esse ato deixa de ser o que a pouco era, e torna-se algo novo, devido seu poder de transformação, pois não há nenhuma forma de expressão que não seja comunicação. Ela é o motor que possibilita que fatos marcantes aconteçam, que haja a história, “ela é a força extraordinária na relação humana”.
Comunicar significa por em comum, no entanto somos ímpares em meio a essa comunhão, com ideias, objetivos, sentimentos, conhecimentos e experiências próprias, e a possibilidade de expressar tudo isso torna o ser humano habilitados ao desenvolvimento, ao progresso e para os futuros administradores de empresas, dotados de todas as ferramentas possíveis para o crescimento profissional.
O administrador mais que qualquer outro elemento que compõe o quadro de colaboradores de uma empresa deve estar preparado, através de sua formação acadêmica e pesquisas pessoais, a se comunicar com perfeição, ou seja, saber expressar suas ideias para que possam ser executadas sem erros, e a decifrar os códigos que muitas vezes a comunicação mais rudimentar faz com que tais expressões humanas não se deem claramente. E isso em uma empresa poderá evitar prejuízos, causados pela má compreensão, pela diferença de linguagem entre aquele que planeja e aquele que executa a tarefa prescrita.
O processo da comunicação é dividido em três partes principais, o emissor, a mensagem, e o receptor. Nesta necessidade de compartilhar informação, de transmitir suas ideias, de entender e ser entendido, fez com que o homem criasse mecanismos que facilitasse sua comunicação, que tornasse uma tarefa mais simples interpretar esses conjuntos de sinais estruturados, conhecidos como códigos, sendo eles: verbal que é a fala e a escrita; e não-verbal que é toda forma de expressão que o homem utiliza para se comunicar, seus gestos, os traços facial, entre outros que correlacionam com comportamentos verbais.
A comunicação não verbal é de suma importância na vida social, pois a fala na maioria das vezes necessita de interação com gestos, aparência física e toda complexidade que existe no movimento corpóreo daquele que está a se comunicar. E é isso que facilita que o receptor possa interpretar a mensagem e entender o objeto codificado pelo remetente, ou seja, suas ideias, seus pensamentos, desejos, necessidades, enfim, tudo que cerca o universo individual de cada ser humano e que possa ser transmitido a outrem.
Quando se pensa em comunicação a ideia que primeiro se apresenta é relacionado a linguagem verbal, em que o homem se comunica falando ou escrevendo, deixando de lado a linguagem não verbal e todo poder de persuasão que nela existe, pois é notório que uma fala que vem a ela anexada uma expressão corporal, expressando o sentido da mensagem, convence mais que um simples balbuciar de palavras sem arranjos próprios que somente a linguagem corporal pode proporcionar. Essa ideia que não somente a fala com palavras, mas de que o corpo humano também se comunica através de suas enumeras formas de expressão, trouxe a tona vários estudos, enriquecendo o conceito de comunicação, e descobrindo novos mecanismos e tecnologias a fins. Essa forma de se comunicar assim como a fala, varia de acordo com a região e a cultura onde ela se desenvolve, tornando esse objeto de estudo importante para entender o ser humano e as variações que ocorrem em suas ações decorrentes do meio em que é proveniente. Tem região que usa mais frequente os gestos e a expressão corporal, como por exemplo, a Itália, tem até uma expressão que diz que os italianos falam com as mãos! Dependendo da cultura e da região distribui-se a forma de se comunicar gestualmente.
A parceria existente entre a comunicação verbal e não verbal, facilita uma melhor compreensão da mensagem comunicada, ou seja, gestos e língua comutam de uma relação sem imposições, e interagem de diferentes maneiras. São enumeras as formas de comunicação não verbal, e entre as mais notórias estão: a linguagem por sinais, linguagem por ação e linguagem por objeto. A linguagem por sinais assume a forma de mensagens não verbais que substitui palavras, um simples balanço das mãos para indicar partida, ou inclinação da cabeça que para cima e para baixo alternadamente sinal de afirmação, quer dizer sim, ou alternar para ambos os lados indicando negação, não. Linguagem por ação não tem a intenção de substituir as palavras mas exprime significado, como, andar rápido, pode significar que a pessoa está com pressa, um dedo fortemente apontado pode significar repreensão. Linguagem por objeto consiste em itens físicos, roupa, por exemplo, conforme o figurino da pessoa indicará seu destino, como um casamento, ou esporte, festas; ou ainda diplomas, prêmios ou ate mesmo a localização de um escritório podendo indicar o status do ocupante. Todo objeto ou espaço físico usado por um indivíduo tenciona comunicar algo.
A comunicação verbal é a linguagem com mais complexabilidade em sua estrutura, porque ela não é somente falada mas também escrita, e essa diferença dentro da mesma categoria que dificulta associa-las, pois não se escreve o que se fala, e vice-versa.
A linguagem falada é mais comum que a escrita, ela à antecede, a fala é fruto da necessidade do homem de se comunicar, de expressar suas ideias, seus sentimentos, suas ambições e suas experiências, a escrita surge com a finalidade de eternizar os pensamentos e as experiências humanas, só que de uma forma mais complexa. A escrita utiliza de mecanismo mais apurados na busca de expressar o mais perfeitamente o que é falado, pois não é um serviço muito fácil tornar o som produzido verbalmente com inúmeros anexos não verbal, ou seja, acompanhado de toda expressão gestual no momento da comunicação, em frases com acentuação e pontuação buscando expressar o mesmo sentido. A linguagem escrita engloba todos os quesitos para ser compreendida, o redator não precisa estar próximo do leitor, pois ela é suficiente em si própria, e independente do tempo e distancia, ela se expressa satisfatoriamente. É importante ponderar que, as duas formas de linguagem tem igual importância, nenhuma é menos que a outra, são apenas diferente, e apropriada a uma determinada forma de comunicação. A fala aparentemente é mais fácil, empírica, se aprende no lar, e varia conforme a região e o costume, ela ganha um grau de dificuldade quando é utilizada formalmente, voltada a um grupo específico, dependerá do nível de instrução do individuo. A linguagem escrita normalmente que produz mais obstáculo na sua utilização, ela é uma tentativa imperfeita de produção gráficas dos sons da língua, e pra chegar o mais perto possível junto aos grafemas, faz uso de sinais como; exclamação, interrogação, reticência, hífen, parênteses, travessão e pelo emprego de maiúsculas, negrito, itálico e de sublinhas, buscando representar os fonemas com mais exatidão. As duas linguagem, a falada e a escrita, apresentam características especificas cientificamente comprovadas no ponto de vista da gramática: na linguagem oral tem-se as repetições de palavras, emprego de gírias e neologismo, maior uso de onomatopeias, emprego restritos de certos tempos e aspectos verbais, colocação pronominal livre, frases feitas, chavões, frases inacabadas, formas contraídas, omissão de termos no interior das frases; já na língua escrita há vocabulário rico e variado, emprego de sinônimos, emprego de termos técnicos, vocabulário erudito, colocação pronominal de acordo com a gramática, sintaxe bem elaborada e frases bem construídas.
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