A Contabilidade de Custos
Por: carolinevitor • 15/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 212 Visualizações
O Orçamento de vendas representa o ponto de partida de todo o processo orçamentário. Em uma empresa comercial o orçamento de vendas definirá a quantidade de mercadorias para futura comercialização. Igualmente isto ocorre numa empresa industrial, a natureza, a qualidade e a quantidade dos bens a serem produzidos serão também definidas a partir da estimativa de vendas.
A elaboração do Orçamento de Vendas é do pessoal que compõe o setor em função de dois fatos:
• O Departamento de Vendas será o principal responsável pelo cumprimento dos
objetivos que vierem ser fixados nesse orçamento;
• O Departamento de Vendas – dado o seu contato direto e diário como o mercado - estará, supostamente, melhor qualificado do que qualquer outro setor da empresa para formular previsões realista.
Os principais métodos de Vendas são:
• Métodos Indiretos – são aqueles que o volume de vendas da empresa deriva de uma estimativa anterior referente a uma outra variável com a qual aquele volume apresenta correlação;
• Métodos Diretos – em oposição aos métodos indiretos, os métodos diretos possibilitam a estimativa dos volumes de vendas sem que a projeção prévia de uma outra variável seja necessária.
Por sua vez o Orçamento de Produção é a conversão do Orçamento de Vendas em Plano de Produção, levando-se em conta as diretrizes formuladas na política de estoque de produtos acabados e escolhida pela empresa. Este orçamento consiste, portanto, basicamente, na formulação do plano de produção em unidades e por tipo de produto e de serviço. O orçamento de Produção se divide em:
• Orçamento de Material Direto;
• Orçamento de Mão-de–obra Direta;
• Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação;
o Elaboração do orçamento de produção;
o Orçamento de material direto.
A definição de Margem de Contribuição é a diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto, ou seja, é o valor que cada unidade traz efetivamente de sobra de sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro.
O Adicional de horas extras, os adicionais noturnos, as bonificações e
outros itens provocam o dilema de se debitar diretamente ao produto ou atribuir aos custos indiretos para rateio geral, tudo depende da análise elaborada.
Nenhum Custo ou Despesas é perfeitamente fixo e muitas vezes também não existe Custo ou Despesa, perfeitamente variável. O Ponto de Equilíbrio também tem validade restrita.
Existem pelos menos três Pontos de Equilíbrio: Contábil quando Receitas menos Custos e Despesas Totais dão resultado nulo. Econômico quando dão como resultado o Custo de Oportunidade do Capital Próprio empregado. E Financeiro quando o valor das disponibilidades permanece inalterado, independentemente de haver resultado contábil ou econômico.
A cada 1% de alteração de alteração nos Custos e Despesas Fixas, ocorrem os mesmos 1% de mudança no Ponto de Equilíbrio; mas se for a mudança sobre os Custos e Despesas Variáveis, o efeito dependerá do grau de alteração na Margem de Contribuição Unitária.
No caso especifico da empresa Fícticia, temo os Produtos A e B:
|Item |Valor do Produto (R$) |Valor de Venda (R$) |
|Produto A |71,40 |160,00 |
A margem de Contribuição do Produto A é:
R$ 160,00 – R$ 71,40 = R$ 88,60
|Item |Valor do Produto (R$) |Valor de Venda (R$) |
|Produto B |41,13 |115,00 |
A margem de Contribuição do Produto B é:
R$ 115,00 – R$ 41,13 = R$ 73,87
Agora definiremos o Ponto de Equilíbrio dos Produtos A e B:
|Item |Total das Despesas (R$) |Margem de Contribuição
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