A Economia Na Administração
Por: D'Jango Alves • 28/5/2021 • Trabalho acadêmico • 915 Palavras (4 Páginas) • 101 Visualizações
Ao considerar a esfera econômica na antiguidade, podemos perceber que a Idade Média se divide em dois grandes e fundamentais períodos. O primeiro, é caracterizado pelas atividades econômicas menos ativas, que é o período que está entre o século V ao XI. Outra característica particular desse período, foi a pulverização política dos territórios e por uma sociedade agrícola separada entre uma classe nobre e uma classe servil, onde uma tinha que se sujeitar à outra.
A igreja católica com base em sua teologia, na qual se baseava nos livros sagrados, exercia uma autoridade poderosa sobre o pensamento econômico da Idade Média. Bens como possuir uma propriedade privada era admitido, desde que usados com moderação. Existia também um conceito sobre equilíbrio, ideia base para a preocupação de praticar a justiça nas trocas, e assim, portanto, se fazendo o justo preço e o justo salário. Que se refere, por exemplo, a um vendedor que, ao ofertar um serviço ou produto, não pode receber acima do valor considerado normal e justo, tirando proveito da situação. Assim como o justo salário, que significava conceder ao trabalhador e sua família viver de acordo com as características de sua classe e de sua região. Esses fundamentos de justiça no estabelecimento de preços e salários implicava também na ideia de justiça e na determinação do lucro. Em outros termos, o justo lucro provinha da justiça nas trocas. Ele não devia permitir ao trabalhador ficar rico e prosperar. Havia, consequentemente, julgamentos de valor na conduta econômica, ou seja, a Filosofia e a Teologia dominavam o pensamento econômico. A religião cristã buscava também doutrinar o interesse individual, e foram através destes dois princípios que se estabelecem as doutrinas econômicas da época.
O empréstimo a juros era incorreto e desaprovado pela Igreja, pensamento que vinha de Platão e Aristóteles, visto que contrariava a ideia de justiça nas trocas, já que o capital reembolsado seria maior que o capital emprestado. Por não seguirem o cristianismo nem as doutrinas da igreja católica, os judeus tiveram permissão para emprestar a juros, motivo pela qual se explica a sua predominância no âmbito financeiro, em diversos países. Diante do advento da moeda os sistemas bancários foram essenciais para propagação da moeda, e sua circulação era bem aceita na comunidade. Foi de grande valia a influência dos filósofos gregos que apregoavam normas que serviam para a economia, e também a sociedade antiga. Anelar a riqueza era considerado um pecado, levando em conta que a ambição é um vício que causava muitos males. Mediante isso, podemos dizer que essa linha de pensamento era muito retrógrada, sendo assim era uma barreira, e empecilho que prendia o crescimento e expansão da economia na época. Nos principais países como na Grécia antiga, Roma, grande parte da população era formada por escravos, que executavam todo o trabalho árduo, com isso ganhava apenas o necessário para se manter em termos de alimentos e vestuário. A economia em sua atividade crucial, era agrícola. A zona urbana era meramente uma fortaleza com algumas residências, onde morava a elite, os nobres e os chefes militares. Para os gregos, a Economia constituía apenas uma pequena parte da vida da cidade, onde se desenrolava a vida política e filosófica, constituindo segundo eles os verdadeiros valores do homem.
Podemos afirmar de tal forma, que o pensamento econômico na idade média, foi
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