A FILOSOFIA E ÉTICA
Por: Maurilio Torres • 4/9/2021 • Trabalho acadêmico • 420 Palavras (2 Páginas) • 156 Visualizações
Administração Pública – UFF – Consórcio CEDERJ
Polo Nova Iguaçu
Filosofia e ética – 2021.1
AD2 – Atividade 05
Estudar: Ramos, Flamarion Caldeira et alii. Manual de Filosofia Política. SP:
Saraiva, 2015, cap. 7, págs. 173 a 199 e responder:
1.Quais as críticas de Marx à filosofia de Hegel?
R: Diferentemente de Hegel, Marx não entendia o Estado e a sociedade como
estruturas desconectadas, e, portanto, uma sociedade irracional onde a
racionalidade seria alcançada no Estado. Marx entendia que a relação sociedade
e Estado é dependente e subordinada com as relações sociais capitalistas. Outro
ponto de divergências entre os autores se dá na visão religiosa, enquanto Hegel
possuía uma visão teocêntrica, Marx se afastava dessa visão entendendo que
Deus é uma construção social. Dessa forma, Marx entendia que os
antagonismos sociais e interesses de classes são dominantes e que qualquer
outra reforma que não atacasse essas questões não alterariam os problemas
sociais, já Hegel acreditava em reformas sem questionar essas questões
materiais do controle social.
2. Quais eram as ideias dos socialistas utópicos? Qual a diferença entre o
socialismo utópico e o socialismo proposto por Marx? E a crítica de Marx
ao socialismo utópico?
R: Os socialistas utópicos defendiam a criação de espaços isolados onde
pudessem solucionar os problemas sociais como ações filantrópicas de
empresários influentes na promoção de assistência médica, educação e moradia
popular aos mais pobres, isso entre os pacifistas. Havia também os socialistas
utópicos mais radicais que propunham violência por uma minoria intelectual para
acabar com a ordem burguesa e assim o povo ter poder. Já o socialismo
proposto por Marx visava a construção efetiva de transformação social
dependeria da observação de dois fatores: luta de classes e práxis
revolucionária. A luta de classes desvendaria as engrenagens da sociedade
capitalista e a práxis revolucionária seria o entendimento que a classe operaria
deveria lutar pelo seu poder e não receber isso de algum grupo estranho a ela,
essa é uma crítica que Marx faz a um grupo de utópicos e outra crítica se dá nas
reformas superficiais
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