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A Filosofia da Educação

Por:   •  1/8/2022  •  Artigo  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  77 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO - CCE

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA

EDUCAÇÃO - DEFE

Disciplina: Filosofia da educação

Professor: Pedro Santos

Estudantes: Max César S. de Meneses Jr.

                       Jorge

                       Vitor

Fichamento Literal 01

Lessa, Sérgio.

O revolucionário e o estudo : por que não estudamos? / Sérgio

Lessa.– São Paulo : Instituto Lukács, 2014.

1º O desafio fundamental, que irá permanecer por todo o processo de estudo (mesmo que o estudo perdure por toda a vida) será impedir que, na leitura, predomine a nossa subjetividade ao invés do conteúdo do texto. (p.67)

2º Não há processo de conhecimento que não parta do estado atual da nossa subjetividade. Apenas podemos aprender a partir do que já conhecemos. Se lembrarmos que todo processo de conhecimento é pleno de repercussões afetivas, esse aspecto do problema torna-se ainda mais complexo. (p.67)

3º Em uma sociedade de classe, a contradição entre as classes é uma determinação da existência tanto quanto o processo de reprodução da propriedade privada daquela formação social. Ao lado das tendências que predominam na reprodução de qualquer sociedade de classes, há contradições que servem de base social para o desenvolvimento de teorias, valores, religiões ou seitas etc. (p.68)

4º A crítica do mundo e a autocrítica do indivíduo que conhece a essência do mundo são dois momentos intimamente articulados de um mesmo processo, qual seja a profunda e radical transformação da relação do indivíduo com a humanidade que a teoria revolucionária propicia. (p.68)

5° A maior dificuldade da leitura imanente não é, propriamente, a técnica. É a prática de se colocar a subjetividade sob controle. É a conquista de uma relação com o texto na qual conseguimos dele extrair o que ele contém, e que não nos limitemos ao que nele “conseguimos perceber”. (p.68)

6º Quando se trata de precisar as concepções de qualquer autor, é imperioso que se conceda a mais rigorosa prioridade ao texto. A leitura imanente é o melhor conjunto de procedimentos para uma compreensão profunda do texto. (p.69)

7° Todo texto é composto de partes (se for livro, de capítulos, introdução etc.; se for um artigo, de partes etc.), e as partes são compostas de parágrafos. Os parágrafos, por sua vez, são formados por sentenças. Em geral, cada sentença é um pensamento, e cada parágrafo, um raciocínio. (p.69)

8° O decisivo é retirar-se de cada parágrafo a ideia central, o raciocínio ou informação fundamental – retirarmos dele a razão pela qual o autor redigiu aquele parágrafo. Quanto mais clara e concisa for nossa forma de anotar a ideia central do parágrafo, melhor será o desenvolvimento posterior da investigação. (p.69)

9º Mesmo assim, ele deve ser tratado como uma unidade à parte, separada dos outros, e a anotação deve corresponder a isso. Como regra geral, nesse momento da inves- tigação é ruim anotarem-se dois ou mais parágrafos juntos: quase sempre algo de fundamental é perdido. (p.69)

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