A Fábula dos Porcos Assados

A Fábula dos Porcos Assados nos remete a muitos pontos levantados pela Teoria da Administração. É mostrada de forma clara a composição organizacional e estrutural que criaram no bosque, bem como o planejamento estratégico necessário para que os porcos fossem assados, assim como acontece na linha de produção de uma empresa.

Na história é possível identificar a visão holística, em que, na vontade de possuir a carne de porco assada, o todo é tido como mais relevante, dificultando a procura por soluções mais fáceis e simples.
Trata-se de um sistema muito complexo e aberto, dependente de vários fatores naturais como o vento e o fogo, recebem e exercem influência do ambiente externo e interno, que sofrem mudanças de acordo com o ambiente.

Devido à complexidade e custo do sistema utilizado, o Diretor geral demonstra resistência e não aceita a sugestão de João Bonsenso, uma vez que se este aceitasse tal sugestão o processo seria mais simples, deixando inúmeras pessoas sem emprego, o que mostra que o sistema atende interesses, como os de manter cargos ou a acomodar os que não estão abertos a mudanças e ao aprendizado.

E então, ao pensar no papel de João Bonsenso, que apesar de agir com lucidez e proatividade, apresenta uma ideia para simplificar o processo, o mesmo é barrado pelo senso comum, faltando-lhe sensatez, pois apesar de apresentar a solução para o problema não considerou as opiniões, o modo de viver e pensar, as tradições dos indivíduos envolvidos. Seria necessário apresentar um projeto mais detalhado, elaborado, englobando tais questões a fim de que fosse mais convincente e persuasivo.

Muitas empresas desperdiçam tempo e dinheiro em métodos como o mostrado na fábula. É imprescindível analisar todos os pontos críticos, olhar por outro angulo, para identificar se o caminho escolhido é o mais indicado ou se este já deixou de fazer sentido.

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