A GERAÇÕES X, Y E Z.

3. GERAÇÕES X, Y E Z.

Antigamente, conforme afirma Carvalho (2012), uma geração era definida a cada 25 anos, porem nos dias de hoje, já não se espera mais um quarto século para se restaurar uma nova classe genealógica.

O mesmo autor ainda continua, relatando que, atualmente uma geração surge a cada 10 anos. Nas empresas isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos.

De acordo com Alves (2015), muito se fala sobre os conflitos entre as gerações X, Y e Z, principalmente no que diz respeito às diferenças encontradas no perfil profissional de cada uma delas. Apesar de possuírem algumas semelhanças, os indivíduos dessas gerações apresentam características, linguagens e comportamentos únicos e expressivos que, quer queira quer não, acabam por influenciar os mecanismos do mercado de trabalho.

O jeito de pensar, o modo de se expressar, a velocidade com que faz e a intensidade com a qual deseja. Estes são apenas alguns pontos que mostram com clareza as diferenças entre as gerações que hoje dividem espaço nas empresas.

Para Pricisla (2015), é fato que o mundo muda constantemente, o que influência no comportamento humano e nas empresas. Por outro lado, é possível afirmar que o perfil profissional nem sempre está relacionado a década que a pessoa nasce.

Martins (2014), conclui que, todos os jovens têm anseios, independentemente da época em que tenham nascido. As características dadas para cada geração são atribuídas à forma como a sociedade encontra-se à época do desenvolvimento das pessoas. Cada indivíduo, por ter nascido e se desenvolvido em uma sociedade com certas características, tende a ter um perfil. Porém isso não significa que todos tenham exatamente o perfil de sua geração, uma vez que o meio em que vivemos pode alterar características, a forma de pensar e de nos relacionarmos. Por isso existem vários X com pensamento de Y, Baby Boomers com comportamentos de X, ou seja, vivemos em uma sociedade em que a mudança é inevitável.

3.1 Geração X

De acordo com o autor Meyer (2014), a geração X inclui aqueles que nascem no início de 1960 até o início dos anos 80. É um grupo identificado como jovem, sem identidade, seria a geração pós guerra.

O mesmo continua dizendo que com a modernização viu surgir a internet e descobriu que precisaria trabalhar muito para alcançar suas metas, talvez trabalhar uma vida toda.

Diante da interpretação de Meller (2015), grande parte dessa geração chegou a sua idade adulta com sonhos e descobriu que muitos deles, não passariam de sonhos, pois o caminho é longo e o preço bem alto.

A geração X é caracterizada, diante da interpretação de Marques (2015), como profissionais que não ousam muito, valorizam cargos, salários, permanecem longos períodos na mesma empresa. Seguindo a mesma linha de raciocínio Essey (2015), a caracteriza também por suas  diferentes definições de liderança, lealdade e incentivos de reconhecimentos.

3.2 Geração Y

Conhecida também como geração do milênio, geração internet ou digital, a geração Y, segundo Araújo (acesso em 13 set. 2016), é constituída por pessoas que nasceram entre 1980 e 1990, ou seja, pode-se dizer que a geração Y cresceu em meio a muita ação, estímulo de atividades variadas e tarefas múltiplas.

Ainda o mesmo autor argumenta que com a corrida tecnológica entre diversas empresas surgiu o barateamento e o fácil acesso a itens de última geração como smartphones que são utilizados para diversas outras finalidades além da simples tarefa de ligar e receber ligações.

Assim como os membros de sua geração, criados realizando diversas tarefas ao mesmo tempo, os produtos tecnológicos lançados para os nascidos nessa época agregam múltiplas funções, permitindo que o jovem fale ao telefone, acesse a internet, escute música, comunique-se com seus amigos por mensagens, tire fotos e faça filmes, peça comida com um único aparelho remoto, que possibilita a realização dessas atividades de qualquer lugar, continua Oliveira (acesso em 13 set. 2016).

Essa geração consome milhares de informações com rapidez, porém esquecem de tudo com a mesma velocidade, explica o escritor da universidade de moutreal em entrevista ao Toronto Sun, Finsch apud Oliveira (acesso em 13 set.2016).

Quanto aos estímulos, Cabeiro (2016), salienta que a geração Y é estimulada mais pelos motivadores intrínsecos, como um salário mais igualitário, que geram sentimento de reconhecimento perante os profissionais mais velhos. O jovem que percebe um investimento mais justo no próprio progresso realizará as funções de maneira mais eficiente, pois sente que o trabalho foi reconhecido e que teve uma chance real de crescimento na empresa.