A GESTÃO DE PROCESSO DE NEGÓCIOS
Por: EUIVAN • 28/8/2022 • Trabalho acadêmico • 1.159 Palavras (5 Páginas) • 96 Visualizações
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ [pic 1]
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR.
CENTRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO E GESTÃO.
CURSO: ADMINISTRAÇÃO.
GESTÃO DE PROCESSO DE NEGÓCIOS (G412)
ATIVIDADE PARCIAL -
PROJETO DE MODELAGEM DE UM PROCESSO DE NEGÓCIO.
José Ivan da Silva Filho
Matrícula :2213469
FORTALEZA - CE
2022
O presente trabalho tem como objetivo, otimizar processos de matéria primas após a industrialização, para o descarte correto e reutilização das sobras de insumos e matérias primas, além do mais, ajudar a melhorar o fluxo de demandas como os cursos que são ministrados pela instituição.
A empresa tema, se trata da “Salve Jorge panificadora e Doceria”, tem um porte considerado pequeno e atende principalmente a comunidade ao redor. Fica localizada no bairro da Granja Portugal em Fortaleza.
A panificadora além de produzir pães e doces diariamente, também fabrica salgados e outras massas presentes no seu portifólio. Além disso, ministra minicursos grátis para a comunidade, visando principalmente o público jovem entre 14 e 20 anos onde a taxa de criminalidade e o IDH do bairro afeta diretamente o público alvo, como mostra a pesquisa feita pelo Diário do Nordeste
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A proposta de modelagem desenvolvida é como aprimorar esses cursos, com especificidades e procurar parceiros (públicos e privados) que desejem colaborar com a iniciativa, ajudando aos alunos a se posicionar no mercado, capital de giro e complementação com atividades extras.
Entretanto, essa não é a única atividade desenvolvida pela empresa, ainda em fase inicial, o óleo de soja utilizado era descartado de forma não regular no ralo, prática que prejudica os lençóis freáticos e os oceanos. Com isso, foi pensando na ideia de reutilizar o óleo para a fabricação de sabão em barra que poderão ser distribuídos para a comunidade após o processo de fabricação.
Reitero que as atividades supracitadas, passarão pelo processo de modelagem, a fim de organizar, otimizar e melhorar o fluxo.
Como primeira proposta, ao entender como é o funcionamento da ministração dos cursos, foi identificado que não existe uma agenda e nem uma cronologia de acordo com a necessidade de cada turma, além de, existir a necessidade da destinação dos resultados do curso ao final do de cada dia.
A priori, foi se pensado em uma agenda que possa atender públicos alvos, que desejam se especializar em uma única via ou que desejam ser polivantes no ramo (doce, massas e salgados). A duração do curso são de 3 a 4 dias e sempre ministrados no horário da noite, quando o estabelecimento encerra suas atividades comerciais e prepara o ambiente para a chegada dos alunos. Com isso, os cursos serão divididos por segmentos.
De janeiro a março, serão ministrados cursos voltados para pães e massas simples, abril a junho, massas trabalhadas e pães doces, de julho setembro doces, pizzas e salgados. Os alunos que tenham interesse em participar devem se inscrever no próprio estabelecimento. A quantidade de alunos, ficará limitada a até 5 pessoas por turma, sendo 2 turmas por mês, que é o que o espaço comporta e a empresa consegue custear, já que os alunos pagam apenas 20,00 apenas para ajuda de custo com touca, luva, e materiais de higiene individuais ou podem comprar esses equipamentos e trazerem caso não queiram adquirir no próprio local. Com a organização do que será ofertado e com a quantidade de participantes, o próximo passo é: para os jovens maiores de 18 anos que desejem continuar, produzir e vender aquilo que irão produzir, irão precisar de capital para começar e também de capacitação empreendora. Visando isso, buscou-se a inscrição dos mesmos, no projeto da prefeitura de Fortaleza, “meu bairro empreendedor” e “Fortaleza capacita”, que ajudam empreendedores iniciantes com investimentos a taxa de juros 0% e parcelamento, além de capacitar para o mercado.
Para finalizar, os trabalhos feitos ao final de cada dia de curso, deverão ser distribuídos integralmente para a comunidade local, a fim de fortalecer ainda mais o compromisso social com os demais. Os alunos que mais se destacarem, serão contratados para um estágio na própria panificadora, assim, podendo entender profundamente como funciona todo o processo e com remuneração de 400,00 por 4h de trabalho
Como segunda proposta, foi se identificado o descarte incorreto do óleo utilizado para fritar salgados e algumas massas. Ao todo, são utilizados 9L de óleo de soja por dia, somando no final do mês 270 Litros por mês. Com isso, foi criado duas ideias de reutilização para esse insumo. A primeira é: a fabricação de sabão em barra, que é de fácil fabricação e Paula Sousa, coordenadora de produção ficou com a tarefa de produção em um anexo que fica na parte superior da empresa. A reutilização do óleo de soja é uma forma de evitar a poluição dos lençóis freáticos, contaminação dos mananciais aquáticos, do solo e da atmosfera. Com a fabricação dos sabões, a venda seria feita na própria panificadora e a receita obtida com a venda, seria revertida para custear os insumos e matérias primas usadas nos cursos. Cada litro de óleo equivale a 6 barras de sabão, com a venda de cada unidade a R$ 2,00 teria uma receita de 3.480,00 se utilizado os 290Litros, contudo, próximo ao bairro existe uma outra empresa que irá ajudar diretamente na arrecadação de receita. A INDAMA, indústria especializada em processamento e reutilização de insumos descartados incorretamente. Parte dos 290 litros, seriam vendidos a tal empresa, ao valor de 3,20 o litro. Esse valor também será revertido para custear os gastos com os cursos.
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