A HISTORIA DA ROLEX E SEUS PRINCIPAIS CONCORRENTES
Por: mt17 • 10/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.534 Palavras (7 Páginas) • 2.859 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Marco Túlio Gomes Ferreira
ROLEX
Belo Horizonte
2017
História
A história da Rolex está intimamente associada ao espírito visionário de seu fundador, Hans Wilsdorf. Em 1905, aos 24 anos, Hans Wilsdorf fundou em Londres uma empresa especializada na distribuição de relógios. Ele já vislumbrava as vantagens de usar um relógio no pulso. Mesmo sabendo que a precisão desses relógios precisava ser melhorada, Wilsdorf tinha certeza de que poderiam se tornar não apenas elegantes, como também confiáveis. Para convencer o público que seus relógios inovadores eram altamente confiáveis, ele equipou-os com mecanismos extremamente pequenos e precisos, produzidos por uma manufatura de relógios sediada em Biel, na Suíça.
A criação, em 1926, do primeiro relógio de pulso impermeável e resistente à ação da poeira foi um marco na história da Rolex. Batizado de "Oyster", esse relógio estava equipado com uma caixa hermeticamente fechada, garantindo a proteção otimizada do mecanismo. Uma coisa é afirmar que um relógio é impermeável, outra é apresentar as provas. Em 1927, um Rolex Oyster atravessou o Canal da Mancha no pulso da jovem nadadora inglesa Mercedes Gleitze. A travessia durou mais de 10 horas e, chegada ao fim, o relógio continuava a funcionar perfeitamente. Para comemorar a travessia do canal, a Rolex publicou um anúncio de página inteira na capa do jornal Daily Mail a fim de divulgar o sucesso do relógio impermeável. Esse evento deu origem ao conceito de Embaixadores.
Foi em 1950 que, graças as suas técnicas, a Rolex começou a desenvolver relógios usados como instrumentos profissionais, o que alavancou a imagem e o reconhecimento da marca em escala mundial, além de quebrar paradigmas da época, tornando-a mais conhecida ao demonstrar que sua marca era pioneira em questão de qualidade, durabilidade, estilo e status.
Atualmente a Rolex produz cerca de 850 mil relógios por ano, apesar dessa quantidade corresponder a menos que a demanda de mercado, não é uma preocupação da empresa que se preocupa não em ser a maior, mas uma das melhores.
Público-alvo
Consideramos como público-alvo pessoas de ambos os gêneros, da faixa etária acima de 35 anos, das classe A1 e A2, pessoas que se influenciam pelos embaixadores como o cantor romântico Michael Bublé, o jogador de golfe Tiger Wods, o piloto dinamarquês conhecido como Mr. Le Mans, Tom Kristensen, Roger Federer e etc. São pessoas tradicionais que se interessam por esportes de luxo como hipismo, esqui, golfe, tênis e outros, que precisam de um relógio que tenha qualidade e precisão por aqueles que simplesmente admiram um relógio que traga status e superioridade.
Os consumidores do Rolex são pessoas que consomem algo que lhes proporciona status de superioridade, dada a importância da marca. Não se importando com o valor que irão pagar e sim por como serão vistas meio a sociedade. Sendo assim, para essas pessoas também é importante estar atualizadas sobre as inovações que surgirem da marca e acompanhar os lançamentos dos novos produtos. Os consumidores não têm um hábito fixo de consumo por terem um poder aquisitivo muito alto, o preço não é muito questionado. Também não se pode estipular uma frequência, vai da vontade de inovação dos clientes ou então por um lançamento muito esperado.
Atributos tangíveis e intangíveis
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Temos como atributos tangíveis do Rolex o próprio produto, o material nele utilizado, como o ouro que é aplicado em grande parte das peças, estas que juntamente com as engrenagens compõem o mecanismo do relógio. Já como atributos intangíveis temos a marca, o valor por ela agregado (status, superioridade e estilo) o preço do relógio, a qualidade, o design e a tecnologia empregada na fabricação.
Posicionamento estratégico
A Rolex vende em média 800 mil unidades por ano em todo o mundo, seus relógios são sempre de alto valor podendo seu preço chegar até a €197.230,00. Os relógios Rolex sempre foram associados a personagens que, em algum momento da história, influenciaram o destino da humanidade. Suas visões de mundo, áreas de excelência ou realizações podem ter sido as mais diversas. O produto, então, pelo alto valor agregado em status, estilo e qualidade possui um Alvo Restrito com pessoas de alto poder aquisitivo, em sua grande maioria celebridades, o que leva o produto a ter um preço alto de mercado e a margem também alta. Em contrapartida, há baixo volume de vendas por ser o produto um bem durável e que não possui alta rotatividade, o foco da empresa não é ser uma das maiores empresas no mundo, mas uma das melhores no segmento.
Concorrência
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A Rolex tem como principais concorrentes a Omega e a Cartier. A Omega uma é uma empresa suíça de relógios manufaturados de luxo, fundada em 1848 por Louis Brandt, atualmente pertence ao Grupo Swatch (o maior fabricante de relógios do mundo) e possui sede em Bienne. Reconhecida por seu espírito pioneiro e inovador de fazer relógios, está envolvida com um mundo de conquistas: seu relógio Speedmaster (Moonwatch) foi o primeiro e único relógio usado na Lua. Sua credibilidade na contagem de tempo é tamanha que é a marca oficial dos cronômetros olímpicos nos Jogos Olímpicos desde 1932, e esteve presente também nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Entre seus embaixadores estão James Bond, George Clooney, Nicole Kidman, Cindy Crawford e Eddie Redmayne.
Já a Cartier é uma empresa francesa multinacional que produz objetos de luxo, como relógios e joias. Foi criada em Paris, em 1847, por Louis-François Cartier, e tornada célebre por seu filho Louis Cartier. Permaneceu sob comando da família até 1964 e atualmente é uma subsidiária da Compagnie Financière Richemont SA. É atribuída a popularização do relógio de pulso masculino à empresa, desenvolvido por solicitação do aeronauta Santos Dumont, o protótipo feito em 1904 com tiras de couro presas a uma caixa metalizada recebeu o nome de "Santos". A Cartier possui um vínculo histórico com diversas celebridades e membros de famílias reais. O Rei Eduardo VII do Reino Unido se referiu a empresa como "a joalheria dos reis e o rei dos joalheiros."
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