A IDENTIFICAÇÃO DE TIPOLOGIA CULTURAL A PARTIR DO MODELO DE VALORES COMPETITIVOS –
Por: DanielCarletti • 6/6/2018 • Trabalho acadêmico • 523 Palavras (3 Páginas) • 342 Visualizações
SENAC – UNIDADE SANTO AMARO - TURMA 18
CURSO GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
DISCIPLINA CULTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DA MUDANÇA
Sarah de Paula Liao
IDENTIFICAÇÃO DE TIPOLOGIA CULTURAL A PARTIR DO MODELO DE VALORES COMPETITIVOS – CAMERON, K.S. & QUINN, R.E.
São Paulo
2018
Trabalho no setor da indústria farmacêutica, numa Multinacional chamada Novartis. Esta empresa foi criada em 1996 na Basiléia, Suíça através da fusão da Ciba-Geigy e da Sandoz. A Novartis e suas empresas precursoras tem um passado de mais de 250 anos, com uma história rica em desenvolvimento de produtos inovadores para as necessidades não atendidas de pacientes no mundo todo.
Tem como missão, através da inovação na ciência desenvolver tratamentos que prolonguem e melhorem a vida das pessoas e disponibiliza-los para o maior número de usuários, bem como, buscar um retorno financeiro satisfatório aos acionistas da empresa. A visão é ser um líder de confiança na mudança da prática da medicina.
Instalada no Brasil, há mais de 80 anos, conta com duas unidades fabris, a qual tem grande capacidade de produção, sendo fabricados mais de 85% do número de vendas nacionais.
A cultura da Novartis é fortemente definida através dos seguintes valores: inovação, qualidade, colaboração, desempenho, coragem e integridade, são esperados pelos colaboradores e ajudam a executar a estratégia da companhia.
A partir do modelo de indicadores culturais de CAMERON e QUINN, (2011), é possível caracterizar a cultura da Novartis como mercado competitiva e burocrática, hierárquica e controladora e alguns departamentos pode ser caracterizado como colaborativo.
Sou enfermeira de formação e iniciei na empresa há 6 anos atrás com um projeto para suporte de adesão ao paciente crônico de uma determinada doença autoimune e tratamento especifico. O valor do cuidado, veio ao encontro com o que a companhia preconiza como cuidar e curar e o projeto ganhou força e expandiu, ao qual tenho grande orgulho. Atualmente tenho uma equipe de 5 enfermeiras que realizam este mesmo suporte para pacientes de todo Brasil. Dentro do nosso grupo, procuramos manter uma cultura colaborativa, com trabalho em equipe, abertura para falar sobre necessidades individuais, visando o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, bem como o desenvolvimento profissional, porem temos presente traços da cultura hierárquica e competitiva.
Trabalhamos em prol das necessidades do paciente e médico, para que tenham ferramentas para suportar as diversidades e adaptações advindas da doença. Somos uma equipe externa (campo), não precisamos estar na matriz no dia a dia, reunimos todo o grupo cerca de 2 a 3 vezes no ano em momentos de treinamento. Nos comunicamos através de terminologias da enfermagem e do universo corporativo, como por exemplo utilizar palavras em inglês nas trocas de e-mails: FYI, budget, awareness etc.
Existe uma forte cultura de parceria e idealismo frente a enfermagem, pois somos o primeiro e por enquanto único grupo de enfermeiras, que exercem o cuidado através desta pequena parcela, mas não menos importante que a indústria farmacêutica como a Novartis, proporciona aos pacientes.
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