A IMPORTÂNCIA DE “VER ASPECTOS” EM WITTGENSTEIN
Por: Lordy_04 • 29/8/2016 • Exam • 315 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Escola de Educação e Humanidades
Curso de Licenciatura em Filosofia
Aluna: Letícia Helena
Orientador: Bortolo Valle
A IMPORTÂNCIA DE “VER ASPECTOS” EM WITTGENSTEIN
Introdução
As observações de Wittgenstein sobre a ética e estética representam um papel importante em toda sua filosofia. À vista disso, cabe destacar quais obras fazem referência a esses temas, como as sessões finais do Tractatus Logico-Philosophicus (1921); a parte II das Investigações Filosóficas (1954); as aulas ministradas em Cambridge sobre estética em 1983, e algumas notas de 1914 a 1951, editadas por G.H Von Wright em 1980 e intitulada Cultura e Valor.
Para tanto, este estudo consiste em analisar conceitos fundamentalmente das Investigações, tendo como problema principal, a maneira como a noção wittgensteiniana de “ver aspectos” determina uma concepção de estética para o filósofo e como os aspectos determinam a forma como o autor busca entender a arte. Vale ressaltar, que pensar o estético nas Investigações, é pensar também conceitos fundamentais da obra e que sustentam esse pensamento. Como a noção de “formas de vida”, “jogos de linguagem” e “seguimento de regras”. Assim como a dimensão estética representa também um jogo do que uma. E ainda nesse contexto, a analise estética nas Investigações corresponde a uma forma antropológica e não lógica. Portanto, essas conclusões primarias serão tratadas no decorrer do texto, para a realização do relatório final.
O Tractatus
O Tractatus Logico-Philosophicus (1921), é comumente conhecido como “primeiro wittgenstein”. Pois representa o pensamento jovem do autor. Primariamente, o filósofo busca encontrar a essência da linguagem, indo ao âmago de certas questões filosóficas. Nessa é obra, são também reconhecidos temas fundamentais como a lógica, ética e estética. À vista disso, o ético e estético é reconhecido pelo autor como uma unidade, se tornando elementos transcendentais dos quais não podemos falar. “Daquilo que não se pode falar deve-se calar” (TLP 7).
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