A INTRODUÇÃO Á ECONOMIA
Por: Enailton • 27/6/2017 • Trabalho acadêmico • 679 Palavras (3 Páginas) • 282 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA -UFPB
CURSO EAD - BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO Á ECONOMIA
ALUNO: ENAILTON DOS SANTOS NASCIMENTO COSTA
MATRICULA Nº: 20170091319
Sobre o mercado macroeconômico de bens responda:
- Com a crise financeira internacional a redução do crédito e o “medo” de consumir fizeram com que o Brasil experimentasse um período de recessão (diminuição do seu produto). Explique como essas causas afetaram negativamente o produto.
Resposta:
A crise financeira internacional afetou o produto brasileiro em diversas formas negativamente: primeiro, a exaustão dos créditos para o comércio exterior, seguida da retração dos mercados externos e dos investimentos estrangeiros, paralelamente à queda brusca nos preços dos principais produtos de exportação, o que gerou desemprego setorial no Brasil e revisão completa dos planos de investimentos na base produtiva nacional. Salientado que com o aumento de taxa de juros, impactando no poder de compra das famílias e “medo” de consumir a demanda de bens e serviços, implicam na desaceleração do mercado, diminuído a oferta, puxando a produção para baixo.
- Desde o final de 2008 (após o ápice da crise), o governo brasileiro vem procurando atender as solicitações de determinados setores produtivos brasileiros, quanto à necessidade de se fomentar os respectivos mercados. Ao passo que o governo atende suas reivindicações, um propósito ainda mais importante é atendido. A economia do país tende a responder positivamente às sucessivas reduções de alguns impostos. São exemplos mais recentes, e mais importantes, a redução prolongada do IPI dos automóveis populares, a redução (e até eliminação) temporária do IPI de vários produtos da cesta da construção civil, e finalmente a redução do Cofins das motos de até 150 cc.
Explique o impacto macroeconômico destas medidas.
Resposta:
O governo brasileiro, diante da iminência do impacto da crise na economia do país, adotou políticas e programas para estimular a demanda interna. Dentre esses programas destacam-se, o aumento do crédito por intermédio de bancos públicos, a redução da taxa Selic, e os programas sociais como o “Minha Casa, Minha Vida” (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2010). foi adotado a política de incentivo fiscal adotada através da redução do IPI de diversos produtos, o governo alterou uma das variáveis da equação do cálculo do Produto Interno Bruto, sendo a soma do consumo das famílias + gastos do governo + investimentos da empresas + exportação Liquida (exportação – importação), incentivando o consumo das famílias e consequentemente aumentando a demanda, esse estímulo proporcionou uma recuperação no crescimento econômico de forma gradativa, pós com o crescimento econômico foi se aumentando o consumo e a produção, mantendo um equilíbrio nos preços, tendo efeito positivo no cenário macroeconômico. Outros fatores foram favorecidos entretanto, o de investimentos das empresas que retomaram sua produção diminuindo a taxa de desemprego e aumentando a renda. Mas medidas dessa amplitude não trazem apenas benefícios também pode ocasionar alguns malefícios, sendo que com a redução de impostos o governo deixa de arrecadar recursos utilizados nos seus gastos públicos e em longo prazo pode promove um efeito negativo no PIB, por esse motivo a medida foi temporária.
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