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A Importância de se ter uma marca

Por:   •  18/9/2019  •  Artigo  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  180 Visualizações

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A importância de se ter uma marca, a sua marca!

E como vender +, compartilhando no segmento

Bom, este sou eu ! 53 anos, casado, 2 filhos maravilhosos, sou leonino (aqui os místicos já podem imaginar como sou), engenheiro civil, pós graduado em negócios imobiliários, consultor imobiliário, desde 2.008 na FIRST (sou apaixonado pelas minhas profissões, falou em mercado imobiliário eu paro para ouvir!)

Minha esposa costuma dizer que homem tem que ter alguns  brinquedos para se divertir / sossegar o facho.......vamos falar aqui dos hobbies que me ajudam muito na criatividade e principalmente para pensar fora da casinha:

- Sou piloto de avião desde os 17 anos, atuo como diretor tesoureiro, voluntário, numa associação americana de pilotos chamado AOPA Brasil.

  • Fui o 1º brasileiro a atravessar a África do Sul (leste – oeste) de Mtbike, fiz 4 IM´s, corri corridas de aventuras, etc. Percebam que preciso de motivação e doses de adrenalina!
  • Agora ciclista de fds e amante dos esportes no geral.

Como comecei na profissão de corretor:
-
Em 2.008 resolvi fazer o TTI mas sem nem pensar em trabalhar na área.

  • Mas neste mesmo ano, coincidência ou não, conheci uma empresa imobiliária americana que acabara de desembarcar por aqui e acabei comprando, juntamente com um sócio, uma franquia desda empresa, com o pensamento de nos tornarmos uma imobiliária que já nasceria com a minha empresa, na época uma pequena incorporadora, como cliente.
  • De 2.008 a 2.012 ganhamos muito dinheiro no mercado de intermediação, tanto com lançamentos mas principalmente com os imóveis de 3ºs. / usados. Foi um período de muita fartura no nosso mercado, para quem se lembra desta época sabe do que falo.
  • Em 2.012, e já com 2 lojas no Itaim Bibi, a empresa americana deixou o Brasil mas, de verdade, não nos preocupamos, pensei: Se não tiver a necessidade de pagar mais os royalties, as taxas de propaganda, etc isto resultaria em +dindin nos nossos bolsos. Tchau gringos !
  • Mas não foi bem assim que aconteceu pois em 2.012 já começávamos  sentir dificuldades no nosso mercado; acabei me separando da sociedade, e cada um dos sócio ficou com uma agência. (aqui foi quando surgiu o nome FIRST, quem tiver interesse em saber como foi me pergunte no final deste bate-papo pois a historia é interessante)
  • Como eu nunca soube e gostei de vender, pois sempre achei que vendedor vinha com este don, estava no seu DNA, encararei a situação sozinho e da mesma maneira que estava acostumado, enchi a imobiliária de corretores com a esperança de reverter a situação e ter fôlego para seguir no jogo.
  • Bom....novamente não foi bem assim, e agora já em 2.014, e sangrando financeiramente desde 2.012, resolvi mudar de franquia americana, re-depositando nela agora a necessidade, e não mais a esperança, de voltar a surfar aqueles ótimos momentos do mercado imobiliário.
  • Juntamente com a nova franquia, contratei um gerente e agora, para mim, a equação estava resolvida, não tinha como dar errado. FRANQUIA NOVA + GERENTE DE VENDAS + CASA REFOMADA + QDADE. DE CORRETORES = RESULTADO POSITIVO (LUCRO), voltaria a ficar bonito na fita!
  • Em 2.016, sem mais nenhuma gota de sangue,  com grana emprestada da família para saldar algumas necessidades prioritárias da operação, renegociando absolutamente tudo que podia: de plano de conta de telefone aos pagamentos dos mínimos de franquia, resolvi sair do “in-cômodo”  do escritório e ir para a rua entender o que todos aqueles corretores me falavam sobre a dificuldade de se vender e ser corretor. Bom......fiz absolutamente tudo o que vocês possam imaginar, de prospecção de porta-porta, até esperar cliente (que claro que não apareceu) embaixo de uma baita chuva, enfim.........um verdadeiro inferno!
  • Voltei absolutamente ensopado para o escritório e decidí encerrar a FIRST. Minha sorte foi que com a cabeça, liberalmente, fria que estava, pensei ...... Não terei grana para rescindir os 2 contratos ativos, um da franquia e outro da locação do imóvel e “decidi” dar uma outra chance aplicando o que sempre as franqueadoras nos falavam, havia 8 anos, mas sempre nos fazíamos de surdos: só trabalhe este mercado de forma a garantir o recebimento de seus honorários.
  • Fiquei durante 2.016 inteiro direto na rua fazendo intermediações e decidi, com os corretores que trabalhavam comigo, que a partir de 1º de janeiro 2.017 a FIRST somente trabalhariamos com clientes vendedores e através de contrato de gestão de vendas (o que chamam aqui de exclusividade); e assim foi comecei a FIRST em 2.017 com apenas uma corretora, claro que todos os demais corretores e gerente vazaram e anunciavam que eu estava totalmente louco e que nada daquilo funcionaria poos no Brasil funcionava de forma diferente.
  • A corretora que ficou comigo, Gabriela Donat, que é para mim simplesmente a melhor profissional que conheço e me ensina muitas coisas hoje, principalmente conduzindo o leão que tenho dentro de mim, finalizou 2.018 como a 1ª corretora, dentre +2.500 corretores da rede americana que pertencíamos e quando falei para ela que não renovaria o contrato com a empresa americana, tinha certeza que ela também sairia, mas esta comigo até hoje e fazendo tantos negócios quanto antes, ou seja, ela é a marca dela mesmo dentro da FIRST, e tenho certeza cada um que trabalha na FIRST carrega a sua própria marca, é simples assim acredite !
  • É muito importante que primeiramente você aceite de fato a profissão que exerce, eu tive, e confesso que tenho em alguns caso ainda hoje, a dificuldade de falar que sou consultor de imóveis; não esteja em qualquer profissão pelo simples motivo do ganhar dinheiro somente, ame o que você faz por inteiro ou mude até achar o que realmente goste; garanto que o dinheiro será sempre a consequência de todo trabalho a ser desenvolvido, então será muito mais fácil fazer o que você gosta!
  • Entenda o que você faz com primazia e dedique-se a isto, partilhe com os demais parceiros de forma a sempre juntar as melhores pontas do processo.
  • Enxergue seu concorrente como um possível aliado, 70% do movimento da FIRST em 2.018 foi feito através de parceiros, somente 30% fomos verticais na intermediação, pense com a cabeça de criar recorrências de receitas e isto só se faz através de relacionamento e parceria.
  • - Eduque o mercado, não se venda por qualquer valor, deixe claro o seu papel para o cliente e se ele não quiser entender, recolha o tapete vermelho que você inicialmente estendeu para ele pois ele não merece seu atendimento e dedicação.
  • - E por fim.... parafraseando, e mudando um pouco a frase de JFK – “Não pergunte o que alguém pode fazer para mudar a sua situação atual, pergunte a você mesmo o que fará para mudá-la?” Não deposite e insucesso nas costas de alguém, carregue-a consigo até quando quiser!

Paulo S Noto

11 99251.1609

pnoto@bifirst.com.br

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