A Inovação Aberta

A Inovação Aberta, definida por Henry Chesbrough como "o uso de entradas e saídas intencionais de conhecimento para acelerar a inovação interna e expandir os mercados pelo uso externo da inovação", vem rapidamente substituindo o modelo antigo de Inovação Fechada. Essa mudança se deve principalmente às vantagens que o novo modelo oferece às empresas, por exemplo, maior maleabilidade das fronteiras da organização, o que permite combinar recursos internos e externos. Ao contrário, na Inovação Fechada, assumindo que "todas as pessoas competentes estão dentro da empresa", todo o processo necessário para colocar um produto no mercado é gerado dentro dela própria, sem influências e/ou colaborações de outras organizações que podem vir a ser mais vantajosas. Dessa forma, nota-se que o sistema de Inovação Aberta oferece possibilidades complementares ao que já estava sendo produzido em determinada empresa, como tecnologia diferenciada ou fluxo de ideias inovadoras. Um exemplo de sucesso da aplicação da Inovação Aberta é a startup Inocrowd, que surgiu com o objetivo de conectar pessoas com soluções inovadoras do mundo acadêmico, com empresas e entidades institucionais que precisam destas soluções. Segundo Soraya Gadit, CEO e Founder da Inocrowd: "Para agregar valor e soluções inovadoras ao mundo empresarial, a Inocrowd firmou parcerias com 26 universidades e centros politécnicos em Portugal, com as cinco melhores universidades dos Estados Unidos (entre estas o M.I.T.), as cinco melhores Universidade Europeias e as cinco melhores asiáticas, além das mais importantes Universidades de Israel. E, recentemente também fechou parcerias com a NASA e a ESA - European Space Agency".

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