A Introdução à Economia
Por: Educardoso123 • 20/6/2016 • Trabalho acadêmico • 3.072 Palavras (13 Páginas) • 266 Visualizações
Matriz de atividade individual*
Módulo: 4 | Atividade: Individual |
Título: Análise da moeda em circulação na economia | |
Aluno: | |
Disciplina: Introdução à Economia | Turma: |
Introdução Nosso País atualmente está com uma economia forte e sólida. É um grande produtor e exportador de mercadorias dos mais variados tipos, principalmente produtos agrícolas, industrializados e commodities minerais. Os setores da agricultura, indústria e serviços estão bem desenvolvidos e encontram-se, atualmente, em um bom momento de expansão. Sendo um país emergente, ocupa o 6º lugar no ranking das maiores economias do mundo, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Seu formato é de Economia aberta e está inserido no processo de globalização com um PIB de R$ 4,143 trilhões no ano de 2011. Responsabilidade fiscal, estabilidade, transparência financeira e política, combinadas com políticas sociais inovadoras de distribuição de renda e crescimento sustentável conduziu o Brasil a se firmar entre as maiores economias do mundo neste novo século. Teve reconhecimento Internacional da solidez econômica pela primeira vez em 2008, com o selo de Grau de Investimento Seguro, essas classificação é fornecida por agências globais de classificação de risco. Sinalizando assim aos investidores estrangeiros que é seguro aplicar dinheiro neste País. Mostra ainda que o Estado tem condições de honrar o pagamento da dívida pública, pratica boas políticas fiscais e arrecada mais do que gasta, demonstrando que é baixíssimo o risco de calote. Com o selo é possível atrair mais investimentos de países ricos, cujas normas impedem que se apliquem em economias de alto risco. Somente no ano passado recebemos um PIB de 2,78% em investimentos estrangeiros diretos. Esse volume tende a permanecer forte com a aproximação de eventos internacionais sediados no Brasil, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e a exploração do Pré-Sal. Hoje já produz mais petróleo do que consome e projeções indicam que poderá ser o sexto maior produtor mundial em 2030. Além do Petróleo, ainda na área energética, nos destacamos como o maior exportador de Etanol do mundo. A confiança em nosso País também é reconhecida pela maneira como enfrentamos a crise financeira que atingiu vários países a partir de 2008, estimulando o mercado consumidor interno, brasileiros passaram a comprar mais ao aproveitar o maior acesso ao crédito, redução de impostos (como a do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, sobre a linha branca (fogões, máquinas de lavar e geladeiras), além dos programas governamentais para a indústria e microempresários. O Fundo Monetário Internacional (FMI) convidou o Brasil a integrar o grupo de credores da instituição. Passamos de devedor a credor. Resultado da solidez nas contas externas e nas reservas dos anos anteriores. As reservas internacionais brasileiras atingiram novo recorde de US$ 350 bilhões, segundo o Banco Central. Essas reservas servem de proteção contra crises internacionais. Com esse patamar, o Brasil atinge o sexto maior nível de reservas internacionais do mundo, atrás de China, Japão, Rússia, Árabia Saudita e Taiwan. Graças a esses e outros países, estamos conseguindo bater recordes sucessivos de exportação de produtos cada vez mais diversificados, principalmente minérios e alimentos. A produção de minério, petróleo, etanol, soja, açúcar, complexos derivados de carnes e celulose representaram quase 50% de todas as exportações. China, Japão, Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Espanha, Itália, Reino Unido, Argentina e Chile são os dez países que mais recebem produtos oriundos da exportação brasileira. A solidez da economia brasileira representa ainda a adoção de normas mais rígidas que o padrão mundial (para o sistema financeiro nacional), consolida um sistema de metas e controle da inflação, da manutenção do desemprego e do câmbio flutuante em um dos mais baixos patamares da história, e, aumento do poder de compra da população. Quem garante é a política de valorização do salário mínimo nacional, reajustado com base na inflação dos dois anos anteriores, somado ao percentual do crescimento do PIB do ano imediatamente anterior e uma renda per capita que permanece baixa quando comparada aos países ricos. Deixaram a pobreza no Brasil mais de 29 milhões de pessoas, para essa melhoria houve a contribuição de políticas de transferência de rendas, melhorando a cobertura assistencial à idosos e incapazes, e reduzindo a desigualdade social. Além das pessoas físicas, as empresas também tiveram aumento em seus ganhos, algumas mais que dobraram seus valores em ações, as Estatais seguiram a mesma linha. E o melhor de tudo é que se espera mais crescimento para os próximos anos. | |
Instrumentos de política monetária Os instrumentos principais da Política Monetária Nacional são o Depósito Compulsório, Redesconto e o Mercado Aberto. Depósito Compulsório, trata-se de um instrumento de longo prazo, é responsável pela manutenção do nível de crédito e pela reserva técnica da rede bancária. É um dos formatos que o Banco Central atua para garantir o poder de compra à moeda, geralmente é feito através de determinação legal, obrigando bancos comerciais e outras instituições financeiras a depositarem parte de suas captações à outros títulos contábeis. Seu principal objetivo é evitar a multiplicação descontrolada da moeda escritural. Também é a reserva obrigatória recolhida dos depósitos bancários, conforme percentual fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com a finalidade de alimentar ou restringir a expansão dos meios de pagamento. Salomão explica assim, quando se deposita determinada quantia de dinheiro em um banco comercial, ela fica disponível para que o banco a empreste à outro cliente. Este cliente, por sua vez, não gasta todo o dinheiro imediatamente, mas o deposita em um segundo banco. Neste ponto há uma multiplicação da moeda, já que o primeiro depositante tem a totalidade de seu dinheiro disponível em moeda escritural, ou seja, pode emitir um cheque ou fazer compras com cartão de débito, por exemplo. O segundo depositante também tem a mesma quantidade disponível, no entanto, a quantidade de moeda é apenas a que foi depositada pelo primeiro. Essa situação se tornará insustentável se a oferta de moeda se tornar maior do que a economia é capaz de produzir, neste caso a inflação toma conta para reajustar o valor da moeda até o nível de preços. Para controlar a multiplicação da moeda de cada depósito feito por uma pessoa em um banco, este deve resservar parte do dinheiro e emprestar somente a diferença, neste caso a multiplicação da moeda pode ser controlada pela variação desta porcentagem que se empresta. A esta reserva denomina-se Depósito Compulsório e dessa forma o Banco Central obriga que cada banco capte uma parcela dos depósitos e depositem junto ao Banco Central, ela será utilizada para que haja um controle da quantidade de moeda corrente na economia do País controlando a liquidez da moeda e o poder de compra. Redesconto, é o instrumento de médio prazo, corresponde a empréstimos aos bancos para aumento de liquidez, trata-se de uma linha de empréstimo concedida pelo Banco Central a outro banco. Caso este não consiga, através de captação junto ao público por meio da emissão de CDB, RDB ou CDI (mercado interbancário), manter sua posição junto ao credor (Banco Central) ou zerada. O Banco Central do Brasil, concede o redesconto de 1 dia (chamado também de Intradia), onde se tornava obrigatório vincula-lo à operações compromissadas com Títulos Públicos Federais, ou seja, é utilizado pelo BACEN para regular o sistema de liquidez do sistema bancário, quando os bancos comerciais, apesar de todas as suas previsões de caixa, necessitam de reforço ou ficam descobertos na compensação de cheque. Nesses casos é emitida uma nota promissória do banco em favor ao BACEN que receberá um crédito depositado em sua conta do Banco do Brasil, diz Salomão. Existem duas operações de redesconto no Brasil: especiais e de liquidez. Os especiais são refinanciamentos de operações específicas, como financiamentos de produtos agrícolas, exportação de manufaturados, etc. desde que previstos em lei. O de liquidez refere-se a uma operação eventual para cobrir o caixa dos bancos com problemas momentâneos de liquidez. O Banco Central empresta o valor necessário a este banco, cobrando uma taxa de juros superior à taxa média cobrada no mercado financeiro. Mercado Aberto ou Open Market, instrumento de curto prazo, mecanismo de compra e venda de Títulos Públicos Federais visando o controle da taxa de juros. O Departamento de Operações de Mercado Aberto do Banco Central (DEMAB) tem como papel principal administrar a taxa SELIC juntamente com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). A ANBIMA, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, seus membros são bancos comerciais ou de investimentos, corretoras e empresas distribuidoras de valores, instituições financeiras ou ainda administradores de recursos. Salomão lembra que, esses instrumentos afetam principalmente o agente econômico (empresas), e secundariamente as unidades familiares com aumento ou diminuição da liquidez. Eles são grandes instrumentos para frear ou alavancar o consumo, geram um efeito em cadeia na economia, equilibrando desemprego, inflação, taxa de juros e câmbio. | |
Taxa de juros básica e inflação O Comitê de Política Monetária (Copom), em recente decisão do Banco Central, reduziu a taxa básica de juros (Selic), de 12,5% para 12% ao ano, surpreendendo assim o mercado financeiro, a grande maioria dos seus analistas previa que não haveria alteração. A estabilidade da Selic era a opinião quase unânime. Apenas uma minoria muito pequena esperava sua queda ainda em 2011 e apenas 13 analistas uma taxa menor até o fim de 2012. Os demais previam a estabilidade da taxa até o fim do ano que vem. Para Raposo, acertar previsões é muito importante para os analistas e as instituições a que servem, pois precisam orientar decisões quanto à alocação de recursos em diferentes aplicações, e também a remuneração oferecida aos depositantes, entre outras. Há instituições em que parte da remuneração de seus analistas está ligada ao acerto de previsões e que possuem efeito no prestígio que sustenta suas carreiras profissionais. Compreende-se, assim, parte das frustrações após a decisão do COPOM. Por essa e por outras razões, a redução da Selic foi bastante criticada no mercado financeiro. As críticas apontaram que o Copom alterou sua forma de decidir, passando de aumento a redução da Selic sem uma pausa intermediária, assim afetando sua previsibilidade; que a independência do BC foi violada, que a decisão teria sido política, e que o Copom assumiu também a missão de defender o nível de atividade da Economia, quando deveria cuidar apenas da inflação. Analistas ignoraram uma lição fundamental dos cursos de estatística pelos quais devem ter passado. Previsões, em geral, envolvem um elemento de incerteza e devem incluir uma avaliação probabilística. Atribuiram 100% de certeza à estabilidade da taxa, denotando excesso de confiança, note-se que o mês de agosto de 2011 marcou mais uma etapa da crise econômica mundial, com destaque para agravados problemas na área do euro, juntamente com mais notícias ruins sobre os EUA que chegaram ao topo daquele enorme problema de aumentar o teto de sua dívida, e que também levou à redução da nota do País na avaliação de seu status de devedor, por uma agência do ramo. Tudo isso turvou ainda mais o cenário econômico, levantou o temor de uma nova recessão mundial e reforçou as previsões de menor crescimento mundial, lembrando que, o nível de atividade atua sobre a inflação que tende a cair com o esfriamento dele, sendo muito relevante para as decisões do Copom quanto à taxa. O COPOM faz previsões, e se mostra também muito confiante de que está no caminho certo, embora nas suas atas façam referências à incerteza. Essas previsões apresentam a Inflação no futuro, que há tempos se revelam sempre acima do centro da meta de 4,5% no ano. Elas dão maior segurança quanto ao sucesso de suas ações em 2012. O COPOM prevê também que neste terceiro trimestre se encerra o ciclo de aumento da inflação acumulada em doze meses e confia na tendência de declínio a partir do próximo. Raposo admite também que o governo colaborará com o combate à inflação contendo gastos, embora o pequeno ajuste fiscal se limite a gastar menos. | |
Política monetária restritiva A Política Restritiva visa conter a demanda interna, a intenção é evitar algum efeito colateral indesejado como a Inflação. O Banco Central mantém as taxas de juros elevadas de forma a tornar o crédito mais alto e desestimular o consumo, o que em última instância é uma eficiente forma de controla-la. Sendo assim, nossos preços se tornam mais baratos, e obviamente os demais países irão querer comprar nossos produtos aumentando seus pedidos aos nossos produtos, essa ação faz com que nossas exportações aumentem e ao mesmo tempo nossas importações diminuam, como nossos preços se tornaram mais baratos para nós, os preços deles se tornaram mais caros, ou seja, aumento nas exportações e queda nas importações que gera uma melhoria na balança comercial. Uma política monetária restritiva estabiliza a quantidade de moeda em circulação ou a diminui com o objetivo de desaquecer a Economia e assim evitar o aumento dos preços. Na prática de uma política expansionista, o dinheiro em circulação tem sua quantidade aumentada visando aquecer a demanda e estimular o crescimento o econômico. Há a preocupação em manter em baixa os níveis de inflação, possibilitando o desenvolvimento do País e a estabilidade da Economia. O Brasil, através de instrumentos financeiros, mantém sua situação econômica favorável de acordo com o momento que está vivendo. Incentivos e restrições ao crédito possuem efeito direto sobre determinados setores da Economia, o Governo os utiliza como instrumentos de desenvolvimento microeconômico, concedendo facilidades ao crédito para determinados setores, expandindo o acesso ao crédito para compra de seus produtos, diz Lagoa. Através da compra e da venda de títulos públicos o Banco Central também influencia de maneira direta a circulação monetária do País. Comprando títulos a instituição coloca mais moeda na economia, entregando dinheiro em troca desses papéis. Vendendo títulos, o Banco Central retira dinheiro do mercado, ofertando papéis e tirando a moeda de circulação. Ainda com o objetivo de exercer o controle monetário, ele dispõe dos Depósitos Compulsórios, que consistem no recolhimento compulsório de parte desses depósitos efetuados pelos clientes não bancários nos bancos comerciais. Seu papel principal é diminuir o poder de seus bancos comerciais na multiplicação do dinheiro em circulação através de empréstimos. Outra opção do BACEN para direcionar o mercado é atuar na Taxa de Redesconto, cobrindo eventuais déficits nos caixas dos bancos comerciais. Quando a taxa praticada é baixa e o prazo é longo, os bancos podem se expor a riscos maiores, aumentando os empréstimos e consequentemente a quantidade de dinheiro em circulação. Sendo a taxa alta e o prazo curto, os bancos correm riscos menores, diminuindo os empréstimos, diminuem também quantidade de moeda em circulação. A taxa brasileira, exerce grandes efeitos sobre a poupança, influencia a remuneração do capital sobre os investimentos, influenciando o custo do capital, é um dos principais instrumentos utilizado pelo Banco Central para tirar ou colocar moeda na Economia. Adotando-se uma política monetária restritiva, a elevação da taxa diminuirá a quantidade de dinheiro em circulação, estimulando a poupança e elevando os custos dos investimentos, contudo, para estimular o consumo e os investimentos, as taxas de juros devem ser menores. | |
Conclusão O sistema econômico é uma estrutura que compõe todas as atividades que envolvem a Economia, tecnologia, investimentos, produção, desemprego, relações internas e com o exterior e muitas outras variáveis. Levantam a questão de como organizar todas as atividades econômicas com eficiência. Esta questão diz respeito à atividade do economista, uma distribuição ineficiente de bens e serviços de um país pode gerar desequilíbrios e como consequência o sacrifício de determinada classe social ou até toda uma população. Dependendo da tendência dada à política de ajuste da Economia. Normalmente, políticas favorecem poderes aos grupos econômicos. Em uma economia, as atividades circulam dentro do país opostamente, o fluxo real que é a atividade concreta da produção e de bens e serviços, e, o fluxo monetário, formado de pagamentos de juros, salários e dividendos, através do trabalho executado pelos agentes econômicos. Intermediando os rendimentos neste processo de troca utilizamos a moeda. Ela é aceita pelas pessoas universalmente facilitando a troca de bens e serviços entre as sociedades que pode ser dentro de um único país ou entre vários. Com a adoção delas as atividades econômicas progrediram em maior velocidade, favorecendo a aquisição do poder nas mãos dos poucos que dominam o mundo. No lado real da economia as empresas buscam mão-de-obra nas unidades familiares para a manufatura de produtos a serem distribuídos para a comunidade de uma forma geral. Elas vendem bens de consumo ao governo, que também compram bens de capital (para participar do processo produtivo da economia). A atividade produtiva envolve o comércio, a agricultura, serviços e a indústria e interliga uns com os outros. A agricultura gera produtos finais e intermediários à indústria que por sua vez impulsiona os setores comerciais e de serviços. O fluxo monetário também inicia com os pagamentos do setor real, que recebem algo representativo na atividade econômica. Esses pagamentos retornarão às empresas com a venda do produto gerado, com o seu equivalente preço estipulado pelo mercado. Ela também lista os impostos pagos pelas famílias e pelas próprias empresas privadas e do governo que servem para a organização da produção. Os excedentes das rendas familiares, de empresas e do governo são direcionados para o um sistema financeiro de intermediação. O sistema financeiro procura equilibrar o consumo das famílias, o capital de giro das instituições, e a formação de capital das empresas e do governo em busca de crescimento e desenvolvimento sustentável.
Uma economia com moeda forte tende a processar o crescimento equilibrado, com defasagens ajustadas pela própria dinâmica econômica com níveis de investimentos aplicados diretamente no processo produtivo um índice de especulação financeira necessária apenas para a espera de uma melhor alocação dos recursos. | |
Referências bibliográficas Salomão, M. A Política Econômica no Brasil. Rio de Janeiro, 1993 Raposo, E. Banco Central do Brasil o Leviatã Ibérico.Rio de Janeiro 2011. Editora HUCITEC EPP
Leão ER, Lagoa SC, Leão PR. Política Monetária e Mercados Financeiros. São Paulo, 2009. 1ª edição, 360P. Site: http://www.valor.com.br/financas/politica-monetaria |
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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