A Liderança no Setor Público
Por: milinhacris • 25/10/2015 • Abstract • 1.013 Palavras (5 Páginas) • 242 Visualizações
TAREFA: _02_
DATA _22_/_07_/_2013_
NOME DOS ALUNOS: Michelle Cristina da Silva Mauricio Fernandes | |
POLO: Franca | |
DISCIPLINA: Psicologia Organizacional | TUTOR: Camila Silveira Carvalho |
LIDERANÇA
“Todos podem ultrapassar as adversidades e alcançar o sucesso se forem dedicados e apaixonados pelo que fazem” (Nelson Mandela)
O mundo tem passado por diversas mudanças e evoluções. O processo de globalização tem promovido à abertura do mercado, fazendo com que as organizações adotem novas posturas para se adaptar a essa realidade cada vez mais competitiva e dinâmica.
Nesse novo contexto, somente os investimentos em novas tecnologias não são suficientes para potencializar os processos dentro da organização. Assim, as empresas têm demostrado mais interesses nos recursos humanos buscando obter melhorias no processo de produção ou prestação de serviços.
As ações do ser humano são baseadas em seus princípios e valores. Esses mudam ao longo do tempo, exigindo constante mudança nas técnicas de gerenciamento e liderança das empresas.
Baseados especialmente no trabalho de Chiavenato (2004) buscaremos realizar uma reflexão sobre a importância da liderança dentro do ambiente organizacional.
Liderança é a relação de influência entre pessoas. Está presente em todas as relações humanas: nas famílias, na escola, na política, nos esportes, etc. Liderar é a capacidade de dirigir pessoas levando-as a realizar o que deve ser feito, influenciando e mantendo a equipe produtiva e motivada na busca de atingir os objetivos propostos.
Na abordagem clássica da administração, segundo o referido autor, a liderança era definida como uma forma de controle, de dominação, onde o líder precisava estabelecer critérios de desempenho buscando atingir os objetivos da organização. Acreditava-se na necessidade até mesmo do uso de ameaças, dentre outras formas de coerção por parte do líder, para fazer com que essas metas fossem cumpridas por seus subordinados. Isso por que se tinha uma visão do trabalhador como preguiçoso, resistente às mudanças e às responsabilidades.
Esse modelo de liderança controladora, típico do modo de gestão centralizadora, apesar de ainda presente, já é ultrapassado para os dias de hoje. Faz-se necessário para as organizações substituir o antigo modelo dos “chefes”, que apenas dão ordens sem interagirem com sua equipe, pelos líderes, pessoas que conduzam seus subordinados a empenhar-se voluntariamente a atingirem determinados objetivos. Agentes de mudanças que além de facilitar o alcance dos objetivos junto a seus liderados proporcione oportunidades para o crescimento e aperfeiçoamento pessoal dos mesmos.
Após conhecer as pesquisas e estudos de Chiavenato, podemos concluir que o segredo da boa liderança vem da percepção do gestor: de sua visão global, do conhecimento que possui sobre cultura organizacional, do conhecimento que tem de sua equipe, e da autonomia e liberdade que permite que os trabalhadores tenham no desenvolvimento das tarefas, estimulando a participação dos mesmos nas tomadas de decisões. O nível de eficiência de uma equipe está relacionado diretamente à capacidade de seu líder em saber como comandar e inspirar a mesma a atingir o objetivo proposto, uma vez que o maior desafio de um bom líder é manter toda a equipe motivada. Assim, os trabalhadores se sentirão parte da organização, tendo consciência de seu papel dentro da mesma, podendo assumir responsabilidades, se comprometendo e se dedicando cada vez mais com os processos e metas estabelecidas. De acordo com Chiavenato (2004, p. 42) agindo assim “as pessoas passam a ser consideradas como parceiros da organização que tomam decisões a respeito de suas atividades, cumprem metas e alcançam resultados”. Assim, podemos dizer que só há liderança em um ambiente em que ocorrem mudanças.
Assim como existem vários modelos de gestão, também existem diferentes tipos de liderança a serem desenvolvidos. Porém, a direção de uma organização só pode ser bem sucedida se existir liderança. Concluímos que nem todo administrador é um líder, visto que só pode ser considerado como tal se tiver capacidade de influenciar pessoas fora da estrutura formal da organização.
Vários fatores internos e externos da organização determinam a forma como o líder agirá na gestão de seus funcionários, dentre eles, o perfil dos trabalhadores, o momento enfrentado pela empresa, bem como sua posição frente à concorrência, o tipo de produto e serviço que ela fornece, etc.
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