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A Produção Acadêmica

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  200 Visualizações

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SUMÁRIO

SUMÁRIO 3

1 INTRODUÇÃO 4

2 DESENVOLVIMENTO 5

2.1 CASAS BAHIA – HISÓRIA E SEU FUNDADOR 5

2.2 TIPOS DE ESTRUTURA DE MERCADO 7

2.3 MISSÃO, VISÃO E VALORES. 7

2.4 CÁLCULO DO LUCRO LÍQUIDO 9

3 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo estudar a fusão de empresas líderes no ramo do varejo, sendo elas Casas Bahia e Grupo Pão de Açúcar. Mostrar que a junção de duas empresas de grande porte pode sim, afetar seus colaboradores e sua gestão, por mais tradicional que esta seja, ela vai ter que se adaptar aos novos costumes e culturas da companhia que vai passar a fazer parte.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CASAS BAHIA – A HISÓRIA E SEU FUNDADOR

Nascido no dia 15 de novembro de 1923, o terceiro de nove irmãos de família judaica, Samuel Klein foi testemunha de um dos maiores massacres já praticados contra a humanidade, o Genocídio de Judeus pelos Nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. Aos 19 anos, foi enviado para um campo de trabalho alemão, de onde escapou dois anos depois. Permaneceu na Alemanha por mais cinco anos e então, veio para o Brasil com sua família e se estabeleceu na cidade de São Caetano do Sul – SP, tornando-se mascate vendendo produtos de porta em porta. Seus clientes eram pessoas simples e trabalhadoras, imigrantes nordestinos, que haviam mudado para a região metropolitana de São Paulo em busca de emprego.

Após cinco anos de muito trabalho e dedicação, Samuel Klein adquiriu capital suficiente para fundar no ano de 1957 a loja chamada Casas Bahia, nome dado em homenagem aos seus principais fregueses. Primeiramente, comercializava roupas de cama, mesa e banho, móveis, colchões de algodão, entre outros itens. Este foi apenas o início de um grande império, pois cada vez mais conquistava clientes por conta de suas facilidades e prazos para pagamentos, tornando-se um ícone na venda de produtos para as classes de baixo poder aquisitivo, principalmente para a classe C que era desprezada por grande parte das empresas.

Com uma gestão totalmente familiar e centralizadora que tem dado certo para a empresa, a Casas Bahia não segue as tendências do modismo e sim a cartilha de seu fundador que, além de enxergar as necessidades do mercado passou adiante seus ensinamentos para os membros de sua família e todos os envolvidos na gestão da empresa.

O sucesso e a continuidade das empresas familiares são vitais para o desenvolvimento da economia e da sociedade, pois sua importância no panorama mundial resulta de seu elevado número, volume e negócios consolidados, empregos e percussões econômicas. A visão global do negócio da Família Klein impulsiona seu crescimento, já que mantém definido o seu foco, que é vender à prazo e com taxas de juros reduzidas para a população de baixa renda, diminuindo assim a concorrência e mantendo um nível de inadimplência baixo em relação ao cliente de risco que adotou como público alvo.

Com a fusão da empresa, juntamente com o grupo Pão de Açúcar, a Casas Bahia teve muitos ganhos, principalmente em relação à profissionalização de sua gestão, que é um dos pilares do Grupo Pão de Açúcar. Outro ganho foi o crescimento de seu faturamento, pois as incertezas geradas pela crise econômica e o medo do desemprego fizeram com que o consumidor ficasse mais arredio na hora de fazer suas compras.

Para o Pão de Açúcar, o aumento na margem de lucros foi bastante significativo, diminuindo a concentração de suas operações e reduzindo seus riscos, pois a venda de bem duráveis como móveis e eletroeletrônicos dão mais retorno porque os produtos são vendidos á prazo e com elevados juros embutidos.

Esse processo de fusão aconteceu no ano de 2009, mas em julho/2010 foi feito um novo contrato, onde o novo grupo formado passou a se chamar Novas Casas Bahia e sua captação de recursos ficou por conta da Globex, controladora da rede Ponto Frio. Para se consolidar o novo acordo, que durou cerca de 4 meses, foi preciso injetar aproximadamente R$ 689 milhões por parte do grupo do então chefe do conselho da empresa, Abílio Diniz, que com uma tacada de mestre, faturou R$ 40 bilhões, 137 mil empregados e 1087 lojas.

Depois de renegociar os termos da fusão, ficou acertado que Raphael Klein, filho de Michael, teria um mandato de dois anos, após esse período, ficaria a critério do grupo Pão de Açúcar à escolha de um novo sucessor. No dia 22 de novembro de 2012, após uma reunião com o conselho de Administração da Viavarejo, Antônio Ramatis Fernandes Rodrigues foi eleito por unanimidade como Presidente da companhia, substituindo o gestor anterior.

Defendendo a contratação de um profissional externo, lutando para ter um espaço maior na companhia e dando sinais de arrependimento da venda, os Klein precisaram simplesmente aceitar a nova gestão e estilo de tomada de decisões, já que seu estilo de gestão é bastante ligado ao meio cultural e familiar e Ramatis, procurava estar mais próximo de sua equipe, promovendo encontros com gerentes e colaboradores para inspirá-los com seus novos projetos.

Mesmo após a fusão, as estratégias de negócios das duas companhias permaneceram distintas, as Casas Bahia focadas na classe C e o Pão de Açúcar com as lojas da rede Ponto Frio, focadas nas classes A e B. O maior desafio foi unir as culturas, pois são muito distintas umas das outras.

2.2 TIPOS DE ESTRUTURA DE MERCADO

Ambas as empresas, estão inseridas nos mercados formal, comercial

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