A SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA E A PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ:
Por: karlacomk622 • 4/5/2015 • Artigo • 2.875 Palavras (12 Páginas) • 539 Visualizações
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SUMÁRIO
1 Justificativa
2 Objetivo Geral
2.1 Objetivos Específicos
3 Fundamentação teórica
4 Metodologia
5 Análise de dados
6 Conclusão
7 Referências
- JUSTIFICATIVA
A sexualidade é um aspecto natural do ser humano, sendo despertado comumente na adolescência. Entretanto, tendo em vista os estímulos externos (contexto social, mídia, etc.) e internos (biológicos) estes aspectos têm conduzido nossos estudantes ao florescimento precoce da sexualidade.
O trabalho propõe estudar e analisar conhecimentos sobre a sexualidade, verificando também os métodos contraceptivos e procedimentos utilizados pelos adolescentes. Sabemos que o jovem do século XXI é livre, bem informado, descolado, “antenados” com os acontecimentos, principalmente voltado para o sexo. Mas, quando conversamos e conhecemos mais intimamente esses jovens, nos deparamos com outra realidade. É preciso que o processo de educação atue com ações que auxiliem a evitar o risco da gravidez na adolescência. Por se tratar de questões que envolvam coletividade e por ser um agravante que atinge vários jovens.
Diante deste contexto, percebe-se a necessidade de abordar este tema possibilitando o avanço do conhecimento de senso comum para o científico, e daí, construir uma base que possibilite a reflexão, conhecimento e conscientização dos valores e das atitudes ao se confrontar com esta nova fase de suas vidas. Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão do tema sexualidade e adolescência, estimulando a autonomia e responsabilidade dos jovens para com a saúde do próprio corpo e de sua sexualidade. Discutindo a responsabilidade sexual de cada um.
- OBJETIVO GERAL
Avaliar o conhecimento sobre a sexualidade, gravidez na adolescência, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre os adolescentes e levantar a importância dos cuidados preventivos e os impactos causados pelos mesmos, dos alunos do Curso Técnico em Administração Concomitante do Instituto Federal de Minas Gerais e alunos do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Coronel Adelino castelo Branco ambos de Sabará - MG.
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Conscientizá-los da importância da responsabilidade sexual;
- Reconhecer a importância do sexo seguro para a prevenção das (DSTs) e ressaltar o planejamento familiar;
- Conhecer as causas da gravidez precoce em setores mais vulneráveis;
- Contribuir para melhorar as informações sobre a sexualidade e consequentemente diminuir o atual percentual de gravidez precoce.
- Analisar a partir dos registros bibliográficos as possíveis causas que levam as adolescentes a engravidar;
- Identificar os impactos causados na vida de uma adolescente quando passa por uma gestação precoce.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vivemos em um momento histórico em que a preocupação com a sexualidade do adolescente é tema de livro, de reuniões entre educadores, médicos, psicólogos e assistentes sociais.
Segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde (1995) apud Oliveira et al., (2008) são considerados adolescentes aqueles que cuja faixa etária é de 10 a 20 anos de idade No Brasil o ECA (Estatuto da Criança e do adolescente) estabelece uma faixa etária para menores de idade – dos 12 anos completos aos 18 anos incompletos. Período que ocorre mudanças fisiológicas, como: aumento das mamas, aparecimento de pelos axilares e pubianos, aumento da estatura, mudança na voz, menarca e o início dos ciclos ovulatórios, consequentemente a capacidade reprodutiva. É nesse momento que se aflorada à sexualidade humana, em que se faz presente à descoberta do outro, com suas diferenças, que desperta curiosidades, emoções e busca pelo prazer.
Na Maioria das vezes o que realmente constitui motivo para os programas sociais para adolescentes são os dados preocupantes referentes a gravidez não desejada, aborto e uso inadequado de contraceptivos. Esses dados mantém uma relação muito íntima e, muitas vezes, escondem outros problemas enfrentados pelos adolescentes no exercício de sua sexualidade, como doenças, disfunções sexuais e, talvez, o mais sofrido que seria a decepção e medo de expressar sua sexualidade.
A puberdade corresponde a um período de transformação da infância para a idade adulta, marcado pelo aparecimento de caracteres sexuais secundários, o estirão puberal ocorre, e profundas mudanças psicológicas acontecem. Concluindo essa fase, o indivíduo está preparado para a reprodução. (SILVA et al., 2003).
De acordo com CANO et al., (2000) o inicio precoce das relações sexuais entre adolescentes tem causado uma preocupação cada vez maior entre profissionais de saúde, pais e professores devido a falta de conhecimentos sobre concepção e uso de contraceptivos.
O desenvolvimento da sexualidade na maioria das vezes não é acompanhado de um amadurecimento afetivo e cognitivo, o que torna a adolescência uma fase de extrema vulnerabilidade a riscos, e está diretamente ligado com às características próprias do desenvolvimento psicoemocional dessa fase da vida. Segundo HOFFMANN & ZAMPIERI (2009) a vivência da sexualidade em sua plenitude e de forma saudável constitui um elemento essencial para a saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
A Falta de informação é um fator significativo, e muito importante, no entanto, enfatizar que as transformações naturais ocorridas na fase da adolescência deixam o indivíduo vulnerável às transformações sócio culturais da época, devemos entender que registradas as modificações de hábitos sexuais nas últimas décadas estendem também para a vida do adolescente, muitas vezes tratado como indivíduo assexuado, ora como aquele que quando pratica sexo faz somente de forma irresponsável ou indesejável.
A gravidez na adolescência tem sido considerada cientificamente como um grupo de risco e um problema de saúde pública, uma vez que a gravidez precoce pode prejudicar seu físico ainda imaturo e seu crescimento normal. Onde podem ocorrer diversas complicações como: eclampsia, anemia, trabalho de parto prematuro, complicações obstétricas, o que poderia ocorrer o maior número de operações cesarianas neste grupo populacional. Além dos fatores biológicos, a gravidez precoce também apresenta repercussões no âmbito psicológico, sociocultural e econômico, que afetam a jovem, a família e a sociedade. (SILVA & TONETE, 2006).
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