Acne Na Gravidez
Casos: Acne Na Gravidez. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: katiamf • 9/12/2012 • 871 Palavras (4 Páginas) • 1.067 Visualizações
Acne na gravidez
Getty Images
A gestação é uma fase de profundas alterações hormonais, metabólicas e vasculares e, como todos os tecidos do corpo, a pele também sofre o impacto dessas mudanças. Mas, dá para manter seu vigor e beleza
Os médicos são unânimes: a acne na gravidez costuma ser de evolução imprevisível. Apesar de ocorrer uma hiperatividade das glândulas sebáceas nesse período, o problema não é frequente. Pelo contrário, algumas mulheres chegam a relatar melhora nas condições da pele. Isso se deve ao fato de a doença ser multifatorial, ou seja, um conjunto de aspectos hereditários, genéticos e hormonais é que determinam a predisposição da mulher a apresentá-la.
Os níveis de estrógeno e progesterona aumentam no decorrer dos nove meses, atingido níveis 10 e 30 vezes maiores, respectivamente. Os hormônios em questão são essenciais para o desenvolvimento fetal e são levados pela corrente sanguínea até a placenta. “Essas substâncias influenciam significativamente a pele, melhorando sua textura e conferindo um aspecto mais macio e hidratado, além de promover uma mudança da pigmentação, com aparecimento de pintas, sardas e manchas”, explica a dermatologista Danielle Gomes e Souza, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Associação Médica Brasileira. “Mas, especificamente no que se refere à acne, os estudos mostram que a ação hormonal é totalmente imprevisível”, esclarece. Além disso, é importante considerar a variação de sensibilidade de uma gestante para a outra e lembrar que cada gravidez tem características diferentes em uma mesma pessoa.
Tudo começa a voltar ao normal. “Logo após o parto, os níveis hormonais caem rapidamente, embora algumas alterações cutâneas possam persistir por algum tempo.
A acne acomete, principalmente, a face, o pescoço e o tronco (colo e dorso), que são as regiões com maiores glândulas sebáceas. Recentemente, inúmeros estudos científicos têm demonstrado a associação do aparecimento de espinhas com o consumo de certos alimentos. A principal influência se dá na produção do sebo, tanto em relação à sua quantidade quanto à qualidade. Os alimentos que induzem um rápido aumento da glicose no sangue, ou seja, com alto índice glicêmico, irão elevar o nível de insulina e de fatores de crescimento que, por sua vez, modificam a produção de gordura pela pele, levando a oleosidade às alturas. Na lista de promotores do efeito casca de laranja estão: pão branco, batata, biscoitos, mel, uva, manga, bolos, cereal matinal, farinhas (milho e mandioca). “A gestante que quiser controlar o surgimento da acne, por meio de uma dieta adequada,
“A exposição solar deve ser evitada, pois o calor e a umidade podem agravar o quadro, além de favorecer o surgimento de manchas sobre as lesões “Por esses motivos, a gestação requer o uso frequente de protetor solar. A grávida com pele oleosa deve utilizar protetores livre de óleo (oil-free), com um bom fator de proteção solar contra UVB (FPS) e UVA (PPD). Pela normatização da Organização Mundial de Saúde (OMS), o FPS deve ser de 30, no mínimo, e o PPD de 1/3 do FPS, ou seja, 10”, completa.
COMO TRATAR
Alguns produtos são realmente proibidos, mas é possível, sim, cuidar da sua pele de forma efetiva e sem perigo para o bebê.
Devido à maior vulnerabilidade da gravidez, à lesões cutâneas, todo procedimento
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